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29 de agosto de 2009

>Dificuldade

A vida é difícil, nunca será mais fácil.
É preciso aceitar o inevitável
E viver vigorosamente... Cada minuto.

Vencem na vida os que encaram com permanente otimismo
Vencem aqueles que não desanimam em face das dificuldades
E para os quais os obstáculos servem como degraus
Para a subida e para a construção de um objetivo

Vencem na vida aqueles que não esmorecem
Diante dos desafios que os cercam na rotina do dia a dia
Estes são os verdadeiros vencedores!.

28 de agosto de 2009

>Picada de cobra

O fato ocorreu nos pés daquela montanha
Não sei se os leitores terão paciência. Como já disse em outras oportunidades sou um autentico caipira. E como tal tenho minhas histórias pra contar. Não somente os caipiras têm história, todos nós temos histórias pra contar. Só que as histórias das pessoas das cidades são diferentes das nossas. Nossas histórias, na maioria das vezes não têm a violência como tema central. Nossas histórias o maximo que pode acontecer é o personagem estar armado com uma espingarda daquelas de carregar pela boca e não as metralhadoras usadas nas histórias urbanas. Hoje sou um caipira que conhece os dois lados, as histórias pode ser diferentes, mas ainda existem pessoas que infelizmente continuam cheios de preconceitos com os costumes do homem do campo. Os interessados na leitura clique aqui.

Sempre temos medo de alguma coisa; tenho um medo enorme de cobra. Quando falo isso, as pessoas me perguntam por que esse pavor todo. Não que eu tenha sido picado, isso não aconteceu comigo. Mas tive um irmão que esteve à beira da morte por causa de uma picada de cobra. Naquela época, eu era bem jovem ainda. Certo dia ele estava em um local juntamente com vários outros trabalhadores em uma região montanhosa onde tudo aconteceu. Trabalhava fazendo um roçado para plantação.

Meu irmão sempre foi uma pessoa forte, naquele dia teve que sair mais cedo do trabalho. Estava sentido dor de cabeça, deve ter sido provocada pela picada da cobra. Claro, até aí ninguém sabia do fato. Meu irmão resolveu vir embora pra casa, mas cedo. Se estive com a saúde perfeita gastaria o Maximo uma hora pra chegar, acabou levando mais de três. No caminho de volta, segundo ele contou depois, sentia as vistas escurecer.

Imagem google
Sua perna direita ficou tão inchada que não coube na calça que vestia. A tarde quando todos retornaram pra casa meu tio por curiosidade foi ver sua perna. Ao examinar com mais detalhe pode perceber que se tratava de picada de cobra. Pela marcas deixadas dava para perceber o tamanho da cobra. Prepararam vários emplastros, aquelas coisas bem caseira mesmo. Naquela noite meu irmão não conseguiu dormir. Ele gemia de dor. Nossa mãe ou foi varias vezes em nosso quarto.

Não tínhamos, naquela época, energia elétrica, a iluminação era feita a base de lamparina de querosene. Era uma época muito difícil em termos de recursos materiais. Em uma dessas idas de nossa mãe no nosso quarto, descobriu-se que meu irmão estava sangrando as gengivas, e todos os arranhões naquele momento sangrava. Seu quadro clinico era desesperador.

O dia amanheceu meu irmão não tinha forças de sair da cama. Existia um farmacêutico em um local distante. Meu tio, foi até o pasto, laçou um cavalo e saiu correndo pra lá a procura de recursos. Meu irmão estava à beira da morte. Conseguiu encontrar o farmacêutico e contar a história pra ele que atendendo ao pedido disse pra meu tio retornar o mais rápido possível que ele usaria o jipe para chegar até bem próximo. Por que meu tio teria que aguardar ele no ponto aonde nem mesmo o jipe naquela época chegava.

A partir daquele ponto o profissional da saúde deixou seu veiculo e montou em um cavalo. Enquanto isso, meu tio, segurava no rabo do mesmo enquanto o cavalo subia o morro. Chegando a nossa casa meu irmão foi medicado com o soro antiofídico. O médico, ou farmacêutico, como queira, por que pra nós naquele momento toda ajuda era bem vida, não importava de onde viesse disse que a chance daquele medicamento surtir efeito era mínima pelo fato do tempo que havia acontecido o incidente. Já havia passado mais de quinze horas. Lembro ainda que naquele tempo não existisse as agulhas descartáveis. Era usado um sistema de caixa com agulhas que era fervida em água quente em sistema de fogareiro em que se utilizava álcool para fazer fogo.

Medicação administrada, agora era esperar o resultado, ficamos contando as horas. Naquela noite, podíamos perceber a olhos vistos a melhora do meu irmão. Com o passar dos dias a perna desinchou, ficando toda roxa, era como se tivesse sido queimado. Aquela pele começou a se soltar como a própria cobra trocando de pele. Era horrível. Nesta época, tinha um homem chamado Sergio, era uma pessoa mística, mago, feiticeiro, sei lá. Morava em uma região distante, mas era amigo da família. E sempre que passava por lá às vezes ficava dois ou três dias em nossa casa.

Quando ficou sabendo do ocorrido disse que ia matar a cobra. Pensávamos que ele ia até o local procurar; nada disso ocorreu, disse que ia matar a cobra através de orações. Ajoelhou em frente ao meu irmão e colocou a mão direita no local da picada e começou a rezar em voz baixa. Pra ser mais exato ele apenas rezava somente no pensamento, pra ele mesmo. Ao termino disse: vai a um local, onde tem uma pedra, um troco podre e lá estará uma cobra morta. Isso tudo sem ao menos conhecer o local onde havia acontecido. No dia seguinte meu tio foi até o local indicado acompanhado do nosso pai. Lá chegando toda a cena descrita estava exatamente como o mago, místico sei lá havia descrito.

Com medo cutucaram a cobra para ter certeza e realmente a mesma estava morta e meu irmão se recuperando. Tem certas coisas que acontece em nossas vidas que é muito difícil descrever, outras vezes temos medo de sermos ridicularizados. Mas o Sergio era uma pessoa especial pra todos que o conhecia. Um dia a morte o levou. Eu e meu irmão como personagens dessa história ainda continuamos vivos enquanto a maioria dos demais participantes ativos já se foram. Eu! Ah, eu continuo tendo medo de cobra...
(a) J Araújo

25 de agosto de 2009

>Sobre mentes insanas(meu desabafo)

Na verdade, não era pra mim publicar este post, pelo menos neste blog. Teria que criar outro se quisesse fazê-lo. Explico: é que uma mente humana criminosa - que merece todo nosso repúdio - tentou excluir meus blogs. Felizmente consegui recuperar, mas tenho dó desse tipo de pessoa tão mesquinha que tem coragem de invadir um espaço que não te pertence e fazer isso. Esse tipo de pessoa devia usar sua pseudointeligencia para fazer outras coisas para ajudar.

Tentar destruir, muitas vezes, anos de nosso trabalho. É um tipo de pessoa tão baixa, mas tão baixa que não sei como classificar o tipo. Por isso, gostaria da opinião dos leitores. Isto me faz lembrar o que ocorreu com um blog há alguns meses atrás. Desejo paz de espírito a essa pessoa, que com certeza vai vai ler isso e refletir na maldade que tentou fazer. Isso nos remete a pensar na violência em que vivemos. É como se alguém invadisse nossa casa e começasse a quebrar tudo. S ei que você vai voltar aqui; mas é assim mesmo, esperar o que de mentes insanas e tão pequenas.
Adendo
Respondendo à Rachel e a Meri; Não podemos acusar sem termos provas, mas foi muita coincidência, aconteceu exatamente depois de um desentendimento com uma pessoa em quem eu cofiava muito. Era tanta confiança que cabia eu administrar a blog dela, por razões óbvias não vou dar o endereço - ambos tinham a senha um do outro. Imediatamente após um rompimento, essa pessoa trocou a senha do seu blog, e eu por continuar confiando não fiz o mesmo. Somente neste blog(Serra de Minas) foram excluidos tres posts ou mais. Tenho certeza que alguns leitores aqui leram com os seguintes títulos:
a)Sobrevivente de uma picada de cobra;
b)Você(Poesia) e outras que não lembro o título no momento. Mas tudo bem, perdoo essa pessoa; não vale a pena entrar em atrito com esse tipo de pessoa que não nos respeitam. São mentes miúdas, que deve ser perdoadas. Com certeza Deus saberá recompensá-las.

22 de julho de 2009

> Influenza (H1N1)

webEspirômetro
Serve para diagnosticar, avaliar e acompanhar a evolução da asma:
fonte: Web MD


Este tipo de equipamento é utilizado na realização das chamadas “espirometrias” que são as provas funcionais respiratórias mais utilizadas atualmente.
Para diagnosticar a asma e avaliar a gravidade da doença, o seu médico pode recorrer a diferentes tipos de testes de função pulmonar ou provas funcionais respiratórias. Destes testes, o mais utilizado é o espirómetro.

O que é?

O espirómetro é um aparelho utilizado para avaliar se os seus pulmões funcionam bem, determinando a quantidade de ar que conseguem suportar e quão rapidamente o conseguem expirar. Este tipo de equipamento é utilizado na realização das chamadas “espirometrias” que são as provas funcionais respiratórias mais utilizadas atualmente.

Para que serve?
• Para além de permitir diagnosticar a asma, este teste permite detectar outras doenças pulmonares (tanto obstrutivas como restritivas). Dado que a asma é uma doença pulmonar obstrutiva, é possível detectá-la já que, nas pessoas com a asma há uma dificuldade na passagem do ar durante expiração.
• Avalia a gravidade das doenças pulmonares, incluindo a asma.
• Verifica se os tratamentos para as patologias pulmonares estão a ter o efeito desejado.
• Permite fazer o acompanhamento da evolução da doença ao longo do tempo.

Mais uma vez o povo se encontra às voltas com mais uma pandemia, ou epidemia como queira. O nome no momento é o menos importante. O que sabemos até o momento é que o virús H1N1, ou (influenza A), continua provocando vítimas. O estoque de máscaras não está vencendo tamanha a procura pelo produto. É comum encontrarmos pessoas usando até lenço para se proteger. A gripe está fazendo vítimas, na (RMC) Região Metropolitana de Campinas já são 7 mortes, 5 em Campinas e 2 na região.

E o governo como sempre pedindo para o povo não se preocupar. Isso me faz lembrar da crise econônima, o governo quando foi perguntando, disse que era "...uma marolinha". Veja o estrago que fez. Vários brasileiros perderam o emprego. O mundo como um todo ainda sente os efeitos da crise que vai permanecer, no mínimo, os efeitos por um longo período.

O certo é que o povo está mais uma vez com medo, apavorado. Chegamos ao ponto de alguém tossir e de repente ser encarado como provável portador do virús. E com toda razão, os sintomas é identicos ao da gripe comum(sazonal). O virús já tem vida própria no país, isto é, está havendo a contaminação de pessoas que não sairam nem tiveram contato com outras que viajaram para países com alto índice de contaminados.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) já alertou que mesmo antes da descberta de uma vacina, o virús H1N1, sofreu mutações genéticas, dificultando assim cada vez mais o seu controle. Que Deus nos proteja..... isso já era de se esperar.

12 de julho de 2009

> Referência em Resíduos

Imagem da web
O CMRR forma mais 100 alunos nos cursos de Gestão e Negócios em Resíduos e de Montagem, Manutenção e Recondicionamento de Computadores.

Nesta semana, o Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR) forma cerca de 100 alunos dos cursos de Gestão e Negócios em Resíduos e de Montagem, Manutenção e Recondicionamento de Computadores (3RsPCs). Os cursos são gratuitos e buscam potencializar o papel do jovem na melhoria da qualidade socioambiental, além de ampliar a geração de trabalho e renda.

Dividido em quatro módulos, o curso de Gestão e Negócios em Resíduos prepara os estudantes para o mercado de trabalho, assim como para a organização e administração de seu próprio negócio a partir de resíduos domésticos (papel, plástico, madeira, metal e compostagem), específicos (de serviços de saúde, de construção civil, de postos de combustíveis, de supermercados) ou especiais (pneus, lâmpadas, pilhas e baterias).

Formada em Gestão de Resíduos, Denise Silva Chaves, 18 anos, é responsável pela gestão de resíduos e qualidade em obras da Santa Bárbara Engenharia. “Durante o ensino médio tinha muito receio do que eu iria fazer quando formasse no 3º ano. Hoje, com o que eu ganho, posso investir na minha formação. Faço o curso técnico em edificação no SENAI. Meu próximo passo é formar e prestar vestibular para engenharia”, conta.

Já no curso de Montagem, Manutenção e Recondicionamento de Computadores (3RsPCs), os jovens aprendem a montar e desmontar computadores, o funcionamento de cada peça, e também freqüentam aulas de empreendedorismo e empregabilidade. O material utilizado durante as aulas é proveniente de máquinas não mais utilizadas pelos órgãos do Governo de Minas. Após o recondicionamento, os computadores são destinados a programas de inclusão social de comunidades carentes.

Márcio Vinícius Magela, 18 anos, finalizou em dezembro do ano passado o curso 3RsPCs. O garoto trabalha em uma empresa de informática e já se prepara para prestar o vestibular para o curso de Ciências da Computação. “Hoje tenho o diferencial de saber sobre reciclagem de computadores. Procuro passar para meus colegas as coisas que aprendi no curso”, comenta Magela.
Sobre o CMRR:

Iniciativa pioneira do Governo de Minas Gerais, o Centro Mineiro de Referência em Resíduos trabalha há dois anos com o objetivo de apoiar os municípios, empresas e cidadãos na gestão integrada de resíduos, por meio da disseminação de informações e capacitação técnica, gerencial e profissionalizante, visando à geração de trabalho e renda e à melhoria da qualidade de vida.

Sua atuação concentra-se em cinco áreas prioritárias: Apoio à gestão municipal de resíduos, Qualificação profissional; Comunicação e Informação; Pesquisa e Desenvolvimento; Educação ambiental e eventos (seminários, palestras, debates e oficinas, com foco no consumo consciente).

Localizado em Belo Horizonte, o espaço conta com auditório, biblioteca, área para realização de cursos e uma cozinha experimental, criada para orientar sobre redução do desperdício, reaproveitamento, reciclagem, tecnologia de alimentos e ações que envolvem o preparo de produtos úteis ao consumo da população. Possui ainda um espaço permanente para exposições, consolidando-se como um espaço múltiplo para o cumprimento de sua missão
Mais informações:

http://www.cmrr.mg.gov.br/ -

Site oficial do centro
http://www.youtube.com/watch?v=bzdNWQUevvQ&feature=channel_page -
CMRR fez 2 anos. Entrevista com especialistas e ex-alunos

1 de julho de 2009

> Receita ecologicamente correta para matar formigas,

Nós sabemos que as formigas é um terror nas plantações. Quem já não teve alguma planta cortada pelas mesmas que levante a mão. Sua roseira estava linda à tarde, (não somente as roseiras, mas vários outros arbustos são muito apreciados) no outro dia você levanta e leva aquele susto, só encontra os tocos. Foram as formigas que detonaram tudo. Ai você resolve colocar veneno para acabar com elas; procura uma casa especializada na venda de produtos agropecuários, até aí nada demais, o problema é: você pode até acabar com as formigas, mas vai prejudicar o meio. Já que o meio ambiente  em que vivemos está pedindo socorro vou dar uma dica que pode ser muito útil para quem tem algum problema com as formigas cortadeiras.


Receita: Farinha de pão, (isso mesmo, farinha de pão, você não leu errado não), pegue aquele pão que você esqueceu, rale no ralador de queijo mesmo, umedeça com vinagre, amasse bem, faça pequenas bolinhas e coloque no caminho das formigas. Não guarde a massa pronta de um dia para outro para não estragar.

Repita a operação quantas vezes forem necessárias. Ai você pergunta: o que tenha a ver bolinha de pão feita com vinagre. Explico, tem tudo a ver. Como sabemos, as formigas se alimenta de fungos, quando elas recolhem as bolinhas de pão com vinagre para a colônia acaba por contaminá-la com o pão que já contem fermento mais a reação do vinagre. Com isso toda a colônia é dizimada sem prejudicar outros animais e pássaros que por ventura venha a comer as bolinhas. Pense nisso. A natureza agradece.

Tem mais: algumas espécies de formigas protegem determinadas plantas, espantando animais herbívoros, em troca de alimento e moradia. O problema é o desequilíbrio ecológico. Se elas estiverem impedindo o desenvolvimento da horta ou jardim, há receitas caseiras para combatê-las. O importante é não usar produto tóxico. Cultivar gergelim bravo próximo ao formigueiro é uma boa dica para eliminar o inseto voraz. Também dá para, simplesmente, espalhar sementes desta planta no caminho das formigas. Mudas de hortelã-pimenta, calêndula e batata-doce, distribuídas pelo local atacado pelas formigas são uma boa saída. Elas também fogem da lavanda, manjerona, cravo-da-índia e alho. Amarrar na planta um saquinho de gaze, ou outro tecido, cheio de pimenta vermelha, também é um jeitinho muito usado.

Se as formigas estão atacando suas árvores, a dica é enrolar uma faixa melada com graxa ao redor dos troncos. Será um obstáculo intransponível. Em vez da faixa, dá para usar uma lata, com graxa na parte interna. Se o problema for formigas na cozinha, é simples espantá-las. Coloque um pouco de enxofre num saquinho de pano e deixe nas gavetas e prateleiras. Há quem prefira manter um ramo de salsa num copo com água. 


Espero ter colaborado com essas dicas.

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