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20 de novembro de 2010

>Um candidato na terra de pescadores

Um candidato resolveu fazer campanha lá pros lados da roça. Para conseguir votos para se eleger vereador na pequena cidade e, para isso, ofereceu pagar tudo que as pessoas necessitassem. No jargão popular chama isso de compra de voto mesmo. Assim que o mesmo chegou para dar início a sua campanha eleitoral já veio o primeiro e pediu uma vara de anzol. 

Em seguida veio o segundo pediu iscas de pesca. O terceiro pediu uma fisga dessas que ele só conhecia por fotografia. Mais tarde, chegou um sujeitinho que queria comprar uma enxada. O candidato ficou surpreso e não deixou por menos. Fez vários elogios àquele cidadão que foi o único entre tantas pessoas daquela cidade que não pediu nada relacionado à pesca ele disse:

“Até que enfim alguém que deseja trabalhar na roça. Pode escolher a melhor enxada”. 

E o caipira respondeu: 

- Precisa não! “Pra procurar minhoca serve qualquer uma...”

Revista Metrópole

12 de novembro de 2010

>Além do tempo


E muito bom saber que viver vai muito além do tempo e muito além das conquistas passageiras...
E bom saber que a felicidade está dentro de cada um e que encontramos grandes alegrias nos pequenos detalhes do dia-a-dia.
É bom saber que Deus coloca em nossas vidas pessoas especiais, que ultrapassam a barreira do tempo, conquistando um lugar eterno em nossos corações

7 de novembro de 2010

>Exôdo rural


Os primeiros dados do censo 2010, do (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nem bem foi divulgado, oficialmente, e já está dando o que falar. O inchaço das cidades tem gerado novos modos de vida, novas formas de circulação e de utilização do próprio ambiente urbano. Este inchaço das cidades pressiona os serviços de saúde, a necessidades da geração de emprego e renda, e aumenta intensamente a quantidade de lixo e os problemas ambientais. A solução não é fácil, mas segundo especialistas, a origem do problema é conhecida: a falta de política pública de fixação do homem na terra.
Perda cultural
"O processo de encolhimento das população rural está significando, conforme o coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas, (Unicamp), Pedro Paulo Funari, a perda ou, ao menos, uma transformação nas tradições rurais. A principal perda, afirmou, é cultural, dos aspectos da cultura imaterial, na forma de festas, procissões e demais atividades que só ocorrem se existe uma comunidade viva.
Para minimizar isso é necessário políticas públicas de incentivo a permanência das pessoas no campo, como a instalação de amenidades urbanas como TV, internet". Concordo com o coordenador, mas acredito que precisa investir também em escolas e centros de saúde na zona rural, por que o homem do campo também mudou seus hábitos, já não toma somente aquele cházinho da vovó como antigamente, hoje ele procura o médico para suas consultas. É uma maneira inteligente de segurar as pessoas no campo, e isso pode ser feito depende da vontade política do governo.

2 de novembro de 2010

>Como falar de amor?!

Arquivo pessoal
Ah, você me convida a falar de amor,
que bom se todos pudéssemos
sempre falar de amor não é?
Mas é tão difícil!
Às vezes chega um tempo
em que os amores nos
abandonam, e as carências
afetivas às vezes em alguns
                                                                    momentos da vida fazem parte
                                                                         do cardápio indigesto
                                                                             da solidão que nos ronda.
                                                     (J Araújo)

27 de outubro de 2010

>Debate...Boca


O Blog Serra de Minas não podia ficar de fora do momento político. Afinal de contas é o destino do país que será decidido no ultimo dia do mês de outubro (domingo, 31). Mas na verdade não é bem isso que vim dizer. O que me impressionou foi o que ocorreu na Rede Record de Televisão, entre José Serra e Dilma Rousseff, os dois concorrentes ao Palácio do Planalto. 

Se é que aquilo pode ser considerado debate. Pra mim estava mais para "bate boca" do que debate. Os candidatos ao mais importante cargo da Republica se digladiando com acusações mútuas; é lamentável. O povo não merece. Ou será que merece? Propostas com temas relevantes para melhorar o país, como saúde, educação e segurança foram pouco discutidas. Era um procurando defeito no outro. Sabemos mais uma vez que estão prometendo coisas que não irão cumprir mesmo. O povo até já se acostumou, infelizmente.

A sensação que temos é de que o país com as dimensões do Brasil, a educação, principalmente, não pode ser relegada a planos secundários. Os professores que ensinam são mal remunerados, os policiais que deveriam nos dar segurança, com o salário miserável que ganha, acaba se corrompendo e as vezes acabam metendo medo na população. A justiça, essa nem se fala, caminha a passos de tartaruga e não está acessível a todos Enquanto a sanha arrecadatória do governo não dá trégua.

Pagamos tudo em dobro. Se quisermos um ensino de melhor qualidade temos que pagar escola particular para nossos filhos. Se quisermos mais segurança em nossa rua temos que recorrer às empresas privadas, se não quisermos esperar por até um ano para conseguir uma consulta em especialidade temos que pagar convênios médicos, que cobram os olhos da cara. Kidureza hein, enquanto isso nossos nobres Deputados e Senadores desde o mês de maio, bem dizer, não trabalham ganhando e muito bem as nossas custas e temos, ainda que assistir bate boca na TV.

10 de outubro de 2010

>Amanhecer na serra

Imagens e vídeo J Araújo

Este é meu recanto de paz, onde minh’alma está calma e tranqüila
O cantar dos pássaros anunciando que mais um dia nasce para a honra e gloria do grande Criador de todas as coisas
Depois de uma noite bem dormida
Acordar com o som dos pássaros fazendo festa é poder dizer que momentos de felicidade existem

É também poder dizer que a natureza é perfeita demais aos olhos de Deus. O galo tenta dar o tom principal com sua voz grave e como rei do terreiro é apenas mais um a fazer parte da orquestra em mais um amanhecer na serra

E todos, em uma só voz, como dizendo que é hora de levantar para mais um dia de labuta para o homem do campo
O canto de cada um mesmo de forma diferente.
Onde o resultado final é uma sinfonia perfeita onde reina a paz e harmonia

Que me faz sonhar mesmo acordado
Diante de dessa orquestra sem maestro
Por vezes sentei na beira da cama;
e agradeci a Deus

Em poder contemplar este paraíso que
deixei um dia mesmo sabendo que sentiria saudade
Mas Deus é testemunha da minha confissão

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