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16 de setembro de 2013

>Tenho minhas dúvidas com referência a justiça não enxergar

(Atualização 18/09/2013) 
O que os brasileiros temiam aconteceu, o ministro do STF, (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, votou mesmo a favor dos mensaleiros, que aguardavam ansiosos pelo resultado, agora fica mais fácil se livrar da cadeia, se é que iam mesmo pra lá.   Não sou advogado, por isso não me cabe aqui discutir a legalidade ou não dessa ou daquela medida.  

Aqui vou apenas expressar a opinião de um cidadão pagador de impostos como milhares de brasileiros e não temos um serviço público de qualidade, salvo raras exceções, o Poupa-Tempo, do governo paulista é um exemplo e também acho que é o único se eu não estiver enganado.  Com meu fraco conhecimento das leis, achava que a decisão da Suprema Corte, era algo indiscutível, que ali era dada a palavra final diante de qualquer decisão jurídica.

Sabe aquela imagem que vemos de uma senhora de olhos vendados que representa a justiça? Tenho minhas duvidas com referencia a mesma não enxergar. Por que a mesma só consegue mandar pra cadeia a maioria das pessoas pobres, negros e outras minorias menos favorecidas? Acho que aquela venda não está funcionando como deveria. 

Acredito que está na hora de trocar e colocar uma cega de verdade. Porque aquela está enxergando através do pano. Afinal de contas um caipira não é dado o conhecimento dos meandros do poder, principalmente, o Poder Judiciário que é o lugar onde esperamos que a justiça seja feita. Mas, descobri que a coisa não é bem assim quando se trata de políticos no banco dos réus, pelo que podemos ver é o maximo aonde eles chegam. Pra fugir a regra, tem um atrás das grades, Natan Donadon, com o pomposo titulo de deputado federal.

Agora existe uma grande expectativa dos brasileiros, ate mesmo de outros países para o voto do ministro Celso de Mello, é que o voto do mesmo que deve ocorrer na seção da próxima quarta-feira (18/09), pode dar outro rumo ao processo que ficou conhecido em todo Brasil como “mensalão”, um dos maiores escândalos políticos da recente história democrática ocorrido no primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva. 

Dependendo do voto do ministro para o desempate já que o resultado foi de 5 x 5, se favorável, 12 dos 25 mensaleiros condenados no processo terão direito a um novo julgamento, é o tal do embargo infringente. O ministro em questão pode entrar para a história como o homem que “melou o processo” e colocar o STF (Supremo Tribunal Federal), como apenas mais um lugar que não respeita a vontade e o anseio do povo. Isto é, mais uma válvula de escape para a famosa impunidade. Ah, quem faz as leis? Os políticos!

(a) J Araújo

13 de setembro de 2013

O inferno é aqui

                                            Imagem histórica
Acabei de ler o livro reportagem, “Holocausto Brasileiro”, da jornalista Daniela Arbex. A publicação conta com detalhes o que se passava no complexo psiquiátrico, um dos maiores do Brasil, uma construção do inicio do Século XX, na cidade de Barbacena, conhecida como Colônia, localizada na Zona da Mata mineira. Eu, particularmente, conhecia alguns relatos da historia do lugar desde criança. Porém, a autora conta com riqueza de detalhes, com fotos de arquivos, depoimentos de sobrevivente e de pessoas que de alguma forma conviveram com o drama daquela gente esquecida pela sociedade.  

Uns poucos deles, hoje ainda vivem em casas de apoio onde recebe a devida atenção e respeito que tiveram quando hospitalizado. Mesmo sendo vítima de um modelo ultrapassado de "tratamento" alguns resistiram. Do lado de fora, poucos se sabia o que acontecia atrás dos muros daquela instituição centenária acontecimentos que abrigava gente, muitas vezes colocadas ali à força que ficava sobre a tutela do estado. 


Lembro mesmo morando distante a fama do hospício, que corria longe, com suas historias macabras. A maioria das pessoas que iam, ou melhor, eram levadas pra lá, a maioria não retornava.  Nos dias atuais existem, ainda, alguns pacientes sobreviventes que, mesmo passando por toda sorte de maus tratos, pra não dizer torturas, são testemunhas vivas de uma triste pagina da história de um dos maiores e mais famosos manicômios brasileiros. 

Se quiséssemos amedrontar alguém bastava citar o nome da cidade de Barbacena, que passou a ser sinônimo de loucura.  De lá saia cargas de corpos para ser vendidos como se fosse a coisa mais natural do mundo. As pessoas tinham medo o manicômio também era conhecido como o inferno na terra. Tem uma entrevista da mesma ao programa provocações da Tv Cultura.

(a) J Araújo

7 de setembro de 2013

>O tempo e as lembranças

O tempo passa e as lembranças da infância ficam em nossa memória e de vez em quando aparece como lampejos de saudade de um tempo que ficou em um passado distante, mas bem perto do coração. Vivíamos sem nenhuma uma tecnologia, não tínhamos radio, se eu quisesse ouvir um ia pra casa do vizinho, não que não pudéssemos comprar, meus pais achava que era coisa de primeira necessidade, mesmo assim éramos felizes. 

Estou expressando no plural, por que não estou referido somente a mim, também aos amigos, na verdade, a maioria deles já partiu. Não tínhamos ilusões, não tínhamos maldade, vivíamos isolados como uma tribo desconhecida no meio de um mar de montanhas e cachoeiras, nosso mundo se resumia a até onde a vista alcançava. Por mais que esforçássemos não acreditávamos na maioria das coisas que ouvíamos através das poucas informações que nos chegavam..  

Somente vendo para acreditar, e como nossa vida era limitada de conhecimentos... isso bastava pra nós! Hoje, infelizmente, vivemos uma realidade totalmente diferente, a violência está batendo na porta, isto é, quando não está dentro de casa. Abrimos os jornais, as revistas, ligamos a TV e lá está o noticiário nos bombardeando com informações sobre violência. Dificilmente temos uma noticia que nos traga alguma coisa de positivo.  A novela que antes tinha sua simplicidade hoje retrata as tendências do momento, homossexualismo, traição, e tudo que a maioria do povo vive na vida real. Você já parou pra pensar nisso?

(a) J Araújo

24 de agosto de 2013

>Contemplando o por do sol

De férias resolvi eu mais dois amigos ir passar uns dias no sítio às margens do complexo de represa do Rio Grande na Região de Mira Estrela, SP. Ficamos uma semana, sozinhos, eu pilotando o fogão, mas também pescando. E vi como é bom poder apreciar o por do sol. Acredito que somos privilegiados em viver em um País cheio de belezas naturais. E, ao olhar este espetáculo da natureza, o que nos restam é agradecer a Deus por tudo isso. Nós como seres humanos imperfeitos, que somos, procuremos nos aperfeiçoar diante da presença do Criador e agradecer cada dia de vida que ele nos proporciona. E não esqueçamos que mesmo aqueles, acreditando ou não no Criador o sol nasce e se põe para todos sem distinção. 

(a) J Araújo

16 de agosto de 2013

>A belina e as bananas

Imagem: web

Há alguns dias dei boas risadas em um bate papo com uma sobrinha. Ela me contou a história de uma viagem de mais de 700 quilômetros, que fizera com o marido, sogro, cunhado e outros, tudo isso em uma belina, sim aquele carro da Ford? Ela me disse que a caranga estava cheia de furos no assoalho e eles estavam indo para Minas Gerais e essa viagem começou na região de Franca no estado de São Paulo, apesar de estar ali quase na divisa do estado.  

O jeito que ela conta não tem quem não dar boas risadas. Ela disse: quando entraram em trechos de estradas de terra era aquele sufoco, a poeira invadia o interior do veículo sujando todos os seus ocupantes, chegando a ponto de quase sufocá-los. Mesmo com tanta gente, a belina era o “personagem principal” da história, pelo seu estado de conservação quem olhava, pela aparência, achava que aquele veículo não saia do lugar. 

Mas, pelo visto o motor estava em excelentes condições de funcionamento. Com as roupas vermelhas de poeira, quando desembarcaram todos estavam mais parecidos com trabalhadores rurais do que viajantes, narizes, olhos e cabelos, era poeira em cada poro. 


Depois de chegar ao destino era hora de um bom banho e aproveitar bem a viagem. Na volta, o sogro empolgado com a fartura e, aproveitando a bondade do seu irmão, que resolveu presenteá-lo com vários cachos de bananas, imagina como a belina veio ainda com mais carga.  O visitante que era o chefe resolveu trazer de tudo um pouco. Diz que seu irmão saia pelo meio da propriedade e logo aparecia com mais um cacho de bananas e dizia se o fulano gostaria de trazer o mesmo pra cidade.  

Claro, ele aceitava. Aparecia com outro e outro, cada um mais bonito, ele também aceitava. Fora as abóboras mandioca e tudo mais que aparecia era amarrado no bagageiro da belina, e tudo isso sem nenhuma lona para cobrir.

Encheram o tanque de combustível da dita cuja e pegaram a estrada de volta, mais setecentos quilômetros percorridos, até chegar ao destino. Por onde passavam nas cidades e rodovias a belina chamava a atenção das pessoas pela carga inusitada. Depois de rodar por muitos e muitos quilômetros precisava colocar combustível na velha belina. 

O filho sempre alertando o pai para parar em um posto e providenciar o abastecimento dizendo que o combustível não daria para completar a viagem, mas o pai insistia que não havia necessidade, até que parou de vez em um lugar quase que deserto. 

Lá vai o filho pedir carona para quem parasse para buscar o precioso liquido em algum posto. Enquanto isso, a (BB) "Belina de banana" ficou parada no acostamento enquanto seus ocupantes do lado de fora via o vai e vem de veículos. E ela, claro, era a atração da rodovia.

No mínimo teve gente que pensou assim: Coitada dessa família! Resolveu mudar pra cidade mais não se esqueceram de trazer um pouco da produção.
(a) J Araújo

5 de agosto de 2013

>Vida de blogueiro

Imagem web

Neste caso não é minha profissão, (a imagem ao lado é apenas ilustrativa) escrever pra mim é apenas uma maneira de poder compartilhar com outras pessoas aprendizado e conhecimento ao mesmo tempo. Sei também que ser blogueiro e levar o assunto a sério não é nada fácil. 
A vida de blogueiro, que leva a sério o que faz é colocar, na maioria das vezes, seu ponto de vista sobre os assuntos que mais lhe chama a atenção. 

Mas, o mundo da blogosfera é cruel com aqueles que não têm muito tempo de ficar fazendo visitas a outros blogs. Por mais que o assunto seja interessante, as postagens não geram os comentários que muitas vezes esperamos, já não espero mais, às vezes não gera nenhum interesse nas pessoas em fazer comentários. Quero deixar bem claro aos leitores que por ventura passem por aqui que não estou implorando que o façam, estou  apenas expondo um ponto de vista muito particular meu. O que me levou a relembrar o assunto foi uma postagem que escrevi há algum tempo. Continue lendo...
(a) J Araújo

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