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24 de outubro de 2014

>Reação por meio do voto

Estamos a poucas horas das eleições para escolha do futuro mandatário da nação. Com uma incerteza de quem será esse tal.  Se depender dos institutos de pesquisas, cada dia um dos dois concorrentes está na frente. 

Só vamos ter certeza quando apurar os votos válidos no próximo domingo, aí sim, o povo vai ficar sabendo nas mãos de quem ficará os destinos do nosso país que está passando por um momento onde as instituições estão desacreditadas. A corrupção grassa em cada canto. 

Os poderes estão podres  Enquanto isso cada um dos candidatos se vangloria de estar na liderança. O que não pode é o eleitores se deixarem influenciar pelas pesquisas que mudam a bel prazer.  Não acredito que possa haver tanta oscilação de um dia para o outro.  As diferenças nos resultados de um para o outro é muito grande. 

Acredito que já passou da hora de proibir pesquisas eleitorais. E já que estamos falando em política, estive lendo um artigo no jornal Correio Popular edição de 21/10/2014, de autoria do colunista Dr. Manuel Carlos Cardoso, que dizia o seguinte:

O brasileiro, talvez por não ter vivido uma guerra sequer, não sabe reagir aos mais diversos desaforos que sofre cotidianamente. Os governantes e os mais poderosos financeiramente fazem gato e sapato de nós.  Os exemplos disso são incontáveis e nosso comportamento é aceitar tudo com a maior tranquilidade possível.

Os maiores vilões da nossa história são nossos governantes que nos fazem trabalharem a metade do ano para pagar impostos e investem muito pouco e muito mal em saúde, educação, segurança pública e infraestrutura. Uma parcela significativa do que tomam de nós enfiam nos próprios bolsos e a praga da corrupção já se tornou tão natural, que o brasileiro agradece a eles por não ter roubado tudo.

Adhemar de Barros era cultuado por boa parcela da população e o lema da sua campanha era “rouba, mas faz”. Quantos outros políticos conhecidos, que se perpetuam no poder, construindo verdadeiros impérios financeiros, sem poder demonstrar a origem do dinheiro e quando morrem são homenageados com a bandeira brasileira sobre o caixão e seu nome em logradouros públicos, muito provavelmente para não nos esquecermos do quanto somos idiotas.

A medalha de prata nessa competição de quem explora melhor o povo brasileiro cabe às instituições financeiras. Os bancos colocam uma porta giratória na entrada, para terem a certeza de que seus clientes estão desarmados e assim poderem assalta-los lá dentro com maior tranquilidade. Praticam a agiotagem com o maior descaramento e divulgam lucros astronômicos em seus balanços financeiros, sem qualquer preocupação em melhorar seus balanços sociais.

Os caixas eletrônicos que desempregaram milhares de brasileiros estão explodindo na cara de seus clientes e eles fazem de conta que o problema não é deles. As administradoras de cartão de credito embolsa boa parcela do lucro de pequenos empresários, que não têm alternativas e nem a quem reclamar, porque seus representantes no Congresso Nacional não passam de uns frouxos.  A medalha de bronze cabe aos supermercados, seguimento transformado em verdadeiro monopólio, hoje nas mãos de poucos.

Tudo isso acontece e o povo continua apático, sem esboçar qualquer reação. A parcela da população que mais precisa é a que mais sofre com essa gente, mas os acadêmicos não ousam explicar porque o brasileiro é assim. Talvez, porque em sua história não tenha sofrido uma grande catástrofe ou as agruras de uma guerra, mas também pode ser por não ter ainda consciência do grande poder que detém. 

No próximo domingo o povo brasileiro terá a oportunidade de começar a reagir por meio do voto e aqueles que estão sentindo o que eu sinto poderão demonstrar que a corrupção e a incompetência atingiram níveis insuportáveis”.
*Manuel Carlos Cardoso é advogado e professor



17 de outubro de 2014

>Tenho um sonho que, talvez seja o sonho de muitos

Como sócio da
 Associaçãodos Servidores Públicos Municipais de Campinas, recebo a cada bimestre a “Revista Nossa Voz”, e na contra capa da mesma,  tem a seção “Palavra do Presidente”, onde o  nosso presidente Ângelo Colombari, aborda um assunto. E nesse bimestre com o tema poderia ser melhor” o mesmo discorre sobre a vontade de ajudar outras pessoas e, muitas vezes, a frustração de não poder fazê-lo.

Ele disse que no contato diário com os associados, alguns deles trás boas notícias, "...como o nascimento de um filho, casamento de  de uma filha ou uma promoção no trabalho", porém na maioria das vezes as notícias não são nada boas e ele tenta ajudar dentro da medida do possível. Vem a tristeza por não ter conseguido ajudar a todos.

E ele continua. “E os dramas são de tal ordem e gravidade que, tantas e tantas vezes, acabo saindo da entidade entristecido por não conseguir solução para uma grande parte. Ele prossegue. Faço minha parte, dentro das limitações da nossa entidade e procuro sempre demonstrar o meu carinho e minha amizade”.

“Mas fico pensando: como é que um país desse tamanho, com sol de graça e muito chão para plantar; não oferece ao seu povo melhores oportunidades? Ele continua com seu desabafo. Na hora do Jornal Nacional bate um desanimo, porque só vemos notícias ruins. Só exemplos que denigrem e que nos fazem sentir para baixo. Infelizmente não valorizamos as boas coisas e os bons exemplos”.

É meu amigo, entendo sua tristeza e sua frustração, muitas vezes também me sinto assim como você. Olhamos para o futuro e não vemos uma saída. Quem deveria se preocupar com isso na maioria das vezes não se preocupa. Com referencia às más noticias, infelizmente, são elas que dão audiência.  Com governantes corruptos vamos continuar presenciando a tristeza e a frustração em muitos brasileiros nossos conterrâneos.

Os desvios de verbas públicas, as propinas pagas, os superfaturamentos nas obras daria para resolver com folga os problemas de educação, saúde e segurança do país. Infelizmente não conseguimos acertar a algum tempo. Temos confiado nas pessoas erradas para dirigir essa nação com tantos recursos. Tenho um sonho que, talvez seja o sonho de muitos. Ver os governantes desse país respeitarem os direitos dos cidadãos em primeiro lugar. Na hora do voto vamos pensar nisso!  

Obrigado por permitir-me compartilhar com meus leitores suas preocupações.

(a) J Araújo

5 de outubro de 2014

>todos eles felizmente depende do nosso voto

Hoje os brasileiros estão indo as urnas para escolher seus governantes entre centenas de postulantes a um cargo eletivo. Todos os cargos são importantes, porem, o cargo de Presidente da República é um dos mais altos postos de comando. Nas mãos do presidente está o destino do país.  

Presidente da República, Governadores de Estados, Deputados Estaduais, Senadores e Deputados Federal, todos eles felizmente, dependem do nosso voto para chegar ao poder. Então façamos bem nossas escolhas para no futuro não nos arrependermos da decisão que tomamos. O Brasil deve estar acima de qualquer político. E que Deus seja o verdadeiro salvador dessa pátria. 

(a) J Araújo

27 de setembro de 2014

Preços abusivos praticados pelas concessionárias que operam os pedágios nas rodovias paulistas

Praça de pedágio Rodovia dos Imigrantes/Arquivo pessoal

Durante o mês de setembro em minhas férias viajei por duas regiões do país, Sul e Sudeste.  Algumas coisas me chamaram a atenção e uma delas foi a qualidade das rodovias.  Em um primeiro momento, viajei para o Estado de Minas Gerais, pela BR-381, Rodovia Fernão Dias, gastei de pedágio em quatro praças, em um trecho de mais de 300 quilômetros a bagatela de R$ 6,00. De Campinas a Bragança Paulista, para percorrer 60 quilômetros desembolsei R$ 12,70 até chegar na referida rodovia. 

No outro de São Paulo a Curitiba, em um percurso com mais de 400 quilômetros pela Rodovia Regis Bittencourt pagamos R$ 10,80. Enquanto para percorrer um trecho de 90 de quilômetros entre São Paulo a Campinas, desembolsamos R$ 15,50. Por aí vemos a desproporcionalidade e os preços abusivos praticados pelas concessionárias que operam os pedágios nas rodovias paulistas. Compare os preços nas rodovias de todos Brasil antes de pegar a estrada.

Sabemos que as rodovias do estado são de boa qualidade, porém, para quem conhece as rodovias de outras regiões também estão em perfeitas condições e são praticados preços justos.  Fica minha indignação solitária com referencia aos preços dos pedágios praticados pelas concessionárias no Estado de São Paulo, que acabam nos cerceando o direito de ir e vir com nosso automóvel pelo qual já pagamos um dos IPVAs (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) do país.

Entra governo e sai governo e tudo continua do mesmo jeito. As eleições estão se aproximando, corre na ALESP (Assembleia Legislativa de São Paulo), uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as tarifas de pedágios praticadas no Estado. Sabemos que no final tudo acaba do mesmo jeito, ou seja, em pizza.

(a) J Araújo

23 de setembro de 2014

17 de setembro de 2014

>Se alguém souber de algum caso avise-me


Em um país como o Brasil com a violência e a impunidade que vemos por causa das brechas nas leis é até estranho falar em esperança com mudanças significativas por parte de nossos políticos. Temos por outro lado os defensores dos Direitos Humanos que estão sempre ao lado dos acusados quando estes estão presos e nunca ao lado dos familiares das vítimas destes. Quando são os famosos "de menor" então nem se fala, na maioria das vezes são os mais violentos. Se alguém souber de algum caso, me avise, para que eu possa corrigir-me. Mas, estou me referindo ao assunto devido a esse artigo publicado no jornal.

“Direitos humanos”

“Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.

Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz. 

Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e... os menores ficaram presos. É assim que funciona a “esquerda caviar”.

Tenho uma sugestão ao professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Jânio de Freitas, à Ministra Maria do Rosário e a outros tantos defensores dos “direitos humanos” no Brasil. Criemos o programa social "Adote um Preso" . 

Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a sociedade a solucionar o problema carcerário do país. “Sem desconto no Imposto de Renda” é claro.

Folha de São Paulo, 10 de janeiro de 2014
Painel do Leitor

Rogério Medeiros Garcia de Lima (Desembargador, MG)

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