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20 de fevereiro de 2015

>Áudio flagra detento chamando presídio de ‘escritório do tráfico’ no RS.

Imagem web
Em conversa pelo telefone, detento da (Pasc), Penitenciaria de Alta Segurança de Charqueadas fala sobre como vê o presídio. E olha só, isso é porque a referida penitenciaria é de alta segura, imagina se não fosse!

Quadrilha é suspeita de tráfico de drogas e assassinatos no Vale dos Sinos. Na verdade, isso não é novidade nenhuma em se tratando do sistema penitenciário brasileiro. O que não dá pra entender é o lugar onde os telefones celulares sempre funcionam.

No interior de hospitais já tentei usar um e não funcionou; tive que sair e procurar uma área aberta. Nós, os cidadãos que temos nossos telefones celulares e pagamos uma das tarifas mais caras do mundo, mesmo em casa, dependendo do local, muitas vezes, temos que fazer malabarismo para fazer uma ligação. Enquanto isso, os presidiários tem a maior facilidade. 


As operadoras de telefonia celular nos devem uma explicação. Uma coisa me chamou atenção e me deixou uma duvida. Corrija-me se eu estiver errado, nunca ouvi dizer que em outros países acontecem essas coisas. Mesmo em países vizinho nunca li algo a respeito, até hoje no Brasil. 

13 de fevereiro de 2015

>É preciso dizer não

Apesar dos protestos nas ruas, a maioria do povo brasileiro continua acomodada, aceitando tudo sem reagir. Vivemos em uma sociedade anestesiada, que não reage a nada, sempre alegando que as coisas erradas não lhe dizem respeito.

Falta ao brasileiro aprender a dizer não. Dizer não ao preconceito de qualquer espécie; dizer não aos corruptos e a velha República, aos mentirosos, aos desonestos e, principalmente, dizer não a essa acomodação, achando que cumprindo nossa missão, nada mais nos diz respeito.

Nestes últimos anos assistimos de tudo em nossa sociedade. Foi um Frances que teve o rosto quebrado porque o confundira com um homossexual; foi um homem sem piedade arrastando um cão; foi um prefeito sem que o crime fosse investigado; foram dois prefeitos cassados sobre graves acusações; foi um Ministro de Estado mentindo descaradamente e alegando falta de memória; foi uma madame embriagada que depois de assassinar um jovem estava mais preocupada em safar-se da cadeia do que com o sofrimento da família da vitima; foram anos em que se aprovou uma Comissão da Verdade para apurar fatos de 50 anos atrás, sem nenhuma preocupação em apurar os fatos que acontecem hoje.

Queremos escrever a história do Brasil, mas não queremos saber o que está acontecendo agora.

Vivemos em um país em que a maior estatal brasileira é assaltada por um partido político e a Justiça Eleitoral acha que não tem nada com isso. Na semana passada, Pedro Barusco, que foi gerente da Petrobrás, disse que o PT teria recebido US$ 200 milhões de propina retirada dos 90 maiores contratos da estatal e João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, teve participação no recebimento desse suborno. Essa delação foi feito por um homem que se comprometeu  a devolver US$ 67,5 milhões que estão depositados fora do País e somente esse fato é suficiente para dar credibilidade às acusações.

Por muito menos, aqui na região prefeitos estão sendo cassados por crime eleitoral, mas o MP eleitoral está inerte com relação aos crimes eleitorais cometidos entre 2003 e 2013. Sociedade hipócrita e irresponsável, que não percebe as consequências de sua passividade.

Diz o poeta: “Na primeira eles entra em nosso jardim, roubam nossas flores e não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; entram e pisam nosso jardim, mata nosso cão e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles, entra em nossa casa e vendo nosso medo, rouba-nos a voz da garganta e a luz de nossos olhos e, porque não dissemos nada, já não podemos dizer mais nada”.

Devemos aprender a dizer não e difundir esse pensamento para que muitas pessoas passem a agir assim. Em pouco tempo teremos uma corrente ética sem precedentes e podemos mudar esse Brasil.

*Manuel Carlos Cardoso é advogado e professor (cardoso@rac.com.br) 
Correio Popular, 11 de fevereiro de 2015

9 de fevereiro de 2015

>Desperdício de recursos públicos

A vacina (Bacillus Calmette-Guérin) BCG  é uma das que mais se perde nas (UBSs), Unidades Básicas de Saúde de Campinas, SP. Ela é considerada obrigatória para crianças desde os primeiros dias de vida até 5 anos de idade e deve ser tomada o mais cedo  possível. Ela é uma vacina contra a tuberculose, uma doença muito grave, transmitida pelo ar, e pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial os pulmões.
  
A perda acontece quando o frasco é aberto. Isso ocorre porque, após a abertura do mesmo deve ser aplicada em um período maximo de 6 horas. Damos como exemplo um frasco contendo 10 doses sendo aberto as 16:00hs, imaginemos que nesse período aparece na unidade apenas uma criança.  Essa unidade encerra seu expediente as 19:00hs isso significa que 9 doses vão ser descartadas. Prejuízo para os cofres públicos. Isso ocorre quase que diariamente.

Para resolver o problema bastava que as mães ou responsáveis fossem contatados por telefones para comparecerem na unidade de saúde correspondente à sua área de domicilio. Porém, ouvi de uma atendente que os gestores preferem esse tipo de atendimento  em prática. Enquanto isso, vamos vendo o dinheiro dos nossos impostos descendo literalmente pelo ralo.

(a) J Araújo

31 de janeiro de 2015

>Vi muitas belezas naturais, mas, vi também...

Imagem: Arquivo pessoal
Durante alguns dias de férias descobri o quanto ainda precisamos conhecer um pouco mais da natureza e sua complexidade e, aprender a respeitar um pouco mais o meio ambiente.  A maior parte dos dias em que estive em contato direto com a natureza, pude ver de perto com o cantar dos pássaros em uma bela sinfonia ao amanhecer.

Senti o cheiro da floresta, o que há tempos não acontecia. A natureza é perfeita e quando observada com mais atenção continua a nos surpreender a cada momento. Vi as belezas naturais, mas, vi também o desrespeito com que o homem trata o meio onde vive.

Vi rios poluídos, com lixo em suas margens, onde não deveria estar, (garrafas pets, sofás, camas, e tudo mais que se possa imaginar jogados em seus leitos), mas vi também pequenos riachos correndo com suas águas cristalinas entre o que restou da Mata Atlântica, com raros momentos de pura beleza que só mesmo as mãos de Deus podia ter criado tudo isso. Contemplando os detalhes de pequenas coisas refleti sobre todas as maravilhas criadas por ele. Diante de tudo isso é preciso que o homem reconheça como somos ínfimos diante da grandeza de Deus.
(a) J Araújo

21 de janeiro de 2015

> Brasileiro é executado na Indonésia

Imagem web
O brasileiro Marco Archer, 53 anos, foi executado como estava previsto, no ultimo sábado, 17 de janeiro na Indonésia.  Condenado a pena de morte o mesmo estava preso desde 2005. Se fosse no Brasil, provavelmente o mesmo já estaria solto, mas lá as leis são cumpridas ao pé da letra. Hoje sou contra a pena de morte, já fui favorável. 

Assim como a Presidente Dilma Rousseff, muitas pessoas e entidades de Direitos Humanos se manifestaram contra a medida tomada pelo governo indonésio, porém nenhuma delas demoveu a decisão já tomada. Foi uma decisão de governo e isso não se discute. Nenhum país pôde interferir nas leis internas de outro país.

Uma vida foi tirada, isso também não se discute. Mas, no Brasil morrem muito mais gente do que as execuções na Indonésia durante o ano inteiro. Aqui, várias vidas são ceifadas por dia em várias partes do país decretadas por traficantes que fazem suas próprias ‘leis’. Pra isso não podemos fechar os olhos.  Jovens são mortos diariamente por envolvimento com o tráfico de drogas que está em cada esquina, enquanto as autoridades fazem de conta  que não sabem de nada.

Os traficantes mandam e desmandam. As leis brasileiras são brandas e com isso, os criminosos conta, na maioria das vezes, com a impunidade. Bem diferente da Indonésia. Como uma pessoa culta que era, Marco devia saber dos ricos que corria ao tentar entrar naquele país com mais de treze quilos de cocaína aproveitando a oportunidade, como praticante de voo livre, recheou os tubos da asa delta para transportar a droga. Sabendo de antemão, com certeza, de que se fosse pego e foi, estaria sujeito a pena capital.

O ex-consul do Brasil em Bali Renato Vianna explicou que Archer e os demais condenados à morte seriam transferidos para um lugar próximos à penitenciaria e depois fuzilados. Questionado sobre outros brasileiros anteriormente condenados pelo mesmo motivo na Indonésia e que conseguiram se livrar da pena de morte, Vianna destacou que, no período, as penas não eram tão rígidas com relação às drogas. Explicou ainda que a legislação foi mudada há uns 15 anos.

"A indonésia é um país tranquilo, bem aberto, mas eles são muito restritos com relação às drogas. “Se a pessoa for pega com um cigarro de maconha, ela vai ser presa e está arriscada a passar até oito anos na cadeia”, afirmou. 

Ele acrescentou que há 138 pessoas para serem executadas – metade são estrangeiras. As leis da Indonésia contra crimes relacionados a drogas e são entre as mais rígidas do mundo e conta com o apoio da população. “Com isso (as execuções), mandamos uma mensagem clara para os traficantes” relatou à imprensa local Muhammade Prasetyio, procurador-geral da Indonésia. Além de Marco Archer, outro brasileiro aguarda no corredor da morte da Indonésia, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, também por tráfico de cocaína".

(a) J Araújo

4 de janeiro de 2015

>Que nossas esperanças possa se renovar

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O ano já não é tão novo assim.  O ano que terminou 2014 foi cheio de acontecimentos nada agradáveis. Tivemos escândalos e mais escândalos envolvendo pessoas acima de qualquer suspeita. O ultimo da lista foi o caso Petrobrás, uma das maiores e mais importantes empresa brasileira.

Tivemos uma eleição presidencial tumultuada. Um dos candidatos, Eduardo Campos (PSB) perdeu a vida em um acidente aéreo na cidade de Santos, SP em plena campanha. Foi substituído pela ex-senadora Marina Silva, concorrendo com Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), e outros nomes sem expressão no cenário político. A candidata do governo, mesmo diante de tantas denúncias envolvendo membros do partido conseguiu se reeleger.

Mesmo diante de tudo isso, que nossas esperanças possa se renovar independente dos governantes que esteja no poder, infelizmente, pois deles não podemos esperar muita coisa, gostaríamos apenas que os mesmos tratassem a coisa pública como pertencente que é a toda sociedade e não como bens particulares. É o mínimo que esperamos!!

(a) J Araújo

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