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>O coelho e a onça

Estive de férias; viajei para  as serras de minas. A história a seguir foi escrita pelo meu sobrinho, aluno de uma escola rural no município de Sericita - MG. Achei interessante e resolvi publicá-la. Aguarde! tenho muito material para ser mostrado. O coelho e a onça (Cleidivaldo 8 anos, 3ª serie) Era uma vez um coelho, um macaco e uma onça que vivia correndo pela floresta, eles estava com muito medo, porque o homem estava colocando fogo na mata. Eles se encontraram com um veado e esse perguntou: vocês estão com sede? Eles responderam que sim! Nós estamos com muita sede; vamos procurar água porque não agüentamos mais. Eles foram andando até encontrar um pequeno poço, é ali disse o coelho, vocês topam me ajudar a construir um grande poço para todos nós? Quem não ajudar não vai poder  beber da água. A onça respondeu:  pois, eu não ajudo e bebo da água do mesmo jeito. O coelho muito teimoso lhe disse: eu te mato se você beber. Naquele momento a onça se rolou no barro e...

>Desencontro

Sim, amigos, a vida é um desencontro sob muitos aspectos. Até quando somos felizes, encontramos gente infeliz ao redor e entendemos que não podemos apenas sorrir, quando tantos choram. É um desencontro entre marido e mulher, entre pai e filho, povos e raças, humanos e animais, parecendo que, apesar das limitações, a Terra é infinita, pois nela, nós, humanos, não nos encontramos. E como as flores, uns exaltam a vida e outros choram a morte e nessa, sim, nossa desconhecida sorte, onde finalmente todos nos encontramos. Luiz E. Horta

>O coala e a lagartixa

Um coala estava sentado numa seringueira, curtindo um baseado... Uma lagartixa passava e, olhando para cima, disse: 'E aêêê Coala...tudo beleza? O que você está fazendo?'  O coala disse: 'Queimando um. Suba aqui. ' A lagartixa subiu na seringueira e sentou-se ao lado do coala, curtindo alguns baseados.  Depois ele perguntou: Qual é a sua, lagartixa? O que aconteceu? Quer morrer? A lagartixa encontrou o jacaré e explicou que ela estava curtindo um baseado com o coala numa seringueira, ficou zuadinha e caiu no rio enquanto tomava água. O jacaré, querendo verificar esta estória, entrou na floresta e, encontrou o coala sentado num galho, chapadão. O jacaré olhou para cima e disse: Ei! Você aí em cima!' O coala olhou para baixo e disse: PUTA-QUE-PARIU lagartixa,...Tu bebeu água pra Caramba hein!

>Mula,sem cabeça!!

Na verdade este texto não foi escrito agora. Fiquei confuso ao ler novamente e tentando entender e explicar veja em que confusão me meti! No folclore brasileiro fala tanto na mula sem cabeça, porém ninguém sabe dizer como foi que ela perdeu a dita cuja; se foi pelo burro, mas acredito que não! Até porque burro e mula não transam, se é assim com certeza não perdeu a cabeça pelo mesmo. A mula, sem cabeça ou não, é filha duma égua através do cruzamento com um jumento que corneou o cavalo marido da égua. Aqueles que acreditam em superstições devem dizer que o saci é o maior supersticioso; porque, alguns dizem que ele acorda sempre com o pé direito todos os dias. O famoso negrinho de uma perna só aparece nos desenhos ora com a direita, ora com a esquerda. Na verdade, não existe uma regra. O que não explicaram até hoje é como ele perdeu a perna, se foi em algum acidente automobilístico, ou quem sabe tenha caído do lombo da mula sem cabeça. Minha tese é: acredito que tenha se sentido mal...

>Sob pressão

O feijão era cozido sem pressa, no fogão a lenha, vagarosamente. Alguém que já morava na cidade a alguma tempo, foi passear no sitio e disse que aqui era possível cozinhar o mesmo feijão em 40 minutos enquanto lá na roça levávamos o dia inteiro para realizar a mesma tarefa. Fiquei encantado, com a novidade, quando soube dessa maravilha da cidade grande precisava conhecer. Tudo isso era o ‘milagre que a panela de pressão, fazia com seu tititititititi característico, quando cozinhava com uma rapidez impressionante, não só o feijão, mas vários alimentos. Isso me fascinou de tal forma que era difícil imaginar a vida sem aquela facilidade, e precisava mesmo daquela invenção, porque não tinha fogão à lenha. Lenha menos ainda. Por onde se olhava era uma “selva de pedra”. Não somente aquela, mas várias outras novidades estavam disponíveis para uso da população. A ficha caiu quando também mudei pra cidade e percebi que a vida aqui era ditada pelas horas. Tem hora pra dormir, acordar, tom...

>Frases feitas

Sempre gostei de televisão, filmes, novelas, programas de auditórios sempre me atraíram. Ultimamente tenho observado bastante os jornais. A cobrança dos vestibulares para se manter informada me fez ainda mais atenta às noticias do Brasil e do mundo. E todo telejornal segue, quase que rigorosamente, uma seqüência: uma noticia sobre violência, outra sobre economia, outra sobre futebol, e assim vai! E pra encerrar, algo de bom, (se é que ainda haja algo a ser dito), é uma boa noite para fechar com chave de ouro. Todas (ou quase todas) têm algo de novo a ser acrescentado todos os dias. O lugar onde ocorreu a violência, o político acusado da vez, os altos e baixos da economia mundial, mas quando chega o futebol, ah, mudam-se os times, os campeonatos; os jogadores, mas algo não mudam; as frases feitas, como: "vamos seguir a orientação do treinador". " O time está confiante ”, “Vamos em busca da vitória”. É como se eles, todos eles, ens...

Olho de peixe, huum, como isso dói!

Teve uma época em meu tempo de policial, por algum tempo exerci a função no transito, como trabalhava muito em uma determinada rua, acabei fazendo amizade com vários comerciantes da área e dentre eles havia, como não podia deixar de ser, um português dono de uma lanchonete e padaria, que sabendo do meu problema resolveu ensinar uma receita, " portuguesa com certeza ", para a cura definitiva daquele mal. Me explicou que eu devia chegar a minha casa; lavar bem os pés, secá-los e fazer o curativo. Ah, mas pra isso precisava de ácido sulfúrico, olha só o perigo. Bom, quando terminou o expediente fui até uma farmácia próxima para adquirir o produto indicado. Pensei, vou comprar uns dez ml, afinal de contas, eu devia usar cotonetes de algodão e a quantidade podia ser mínima. Chegando à farmácia descobri que não existia o produto em frasco pequeno, somente frasco de 1 litro. Quando pedi o produto, o vendedor questionou porque estava eu comprando acido sulfúrico, os co...

>Tristes lembranças

Vista de um rio cheio de lixo /Imagem google As imagens são assustadoras e mostra a pequenez do homem diante da força da natureza; que enfurecida com tantas agressões sofridas resolveu mostrar do que é capaz quando desafiada pelo homem. A pergunta que fica é: será que as autoridades vão permitir a reconstrução de moradias nas áreas de encostas devastadas? Caso isso aconteça, podemos esperar novas tragédias em um futuro muito próximo. Nossas autoridades não podem fechar os olhos para o grave problema das ocupações irregulares que ocorre não somente no Rio de Janeiro, mas em todo Brasil. Enquanto a população não se conscientizar e continuar jogando lixo na rua e ocupando os espaços urbanos de forma irregular sem planejamento, estamos fadados a ver pessoas morrendo a cada verão no meio do próprio lixo que em consequência das chuvas vai parar nos rios e mananciais. A imagem abaixo ilustra bem  a situação da maioria dos nossos rios. Prevenção é a palavra chave para se ...

>Viagem de caboclo

Arquivo pessoal Um dia dexei minha terra uma tanto contra a vontade pra fazê o gosto do fio vim quele pra cidade. Falaro tanto de uma tal metrope disque tudo era bunito de se vê. Era tudo iluminado, até parecia o céu istrelado de tanta luz nada que se comparasse com meu campo quera puro mataréu. E eu um tanto veio e cansado pensei: vou encará mais esse disafio ... parti de mala e cuia; tranquei os resto dos trem com chave na minha tuia. Quando nóis disinbarcarmo, minha impressão já não foi la muito boa diz que nessa tal metrope se roba e se mata atoa. Apiamo numa tal rodoviara eu nem cunhicia isso é gente pra todo lado, gente inté, gente sentada, tinha inté gente deitada inté pra andá atrapaia é uma correria só, parece que ninguém trabaia. parece praga, ninguém qué andá a pé é um trombano no outo veio, criança e muié. Aqui tem cada coisa! cada uma mais istranha; fiquei abismado, tem muié com nome de peixe tem e homem com nome de bicho qui tem lá no meu serrado...