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Mostrando postagens de setembro, 2013

>Tenho minhas dúvidas com referência a justiça não enxergar

(Atualização 18/09/2013)  O que os brasileiros temiam aconteceu, o ministro do STF, (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, votou mesmo a favor dos mensaleiros, que aguardavam ansiosos pelo resultado, agora fica mais fácil se livrar da cadeia, se é que iam mesmo pra lá.     Não sou advogado, por isso não me cabe aqui discutir a legalidade ou não dessa ou daquela medida.   Aqui vou apenas expressar a opinião de um cidadão pagador de impostos como milhares de brasileiros e não temos um serviço público de qualidade, salvo raras exceções, o Poupa-Tempo, do governo paulista é um exemplo e também acho que é o único se eu não estiver enganado.  Com meu fraco conhecimento das leis, achava que a decisão da Suprema Corte, era algo indiscutível, que ali era dada a palavra final diante de qualquer decisão jurídica. Sabe aquela imagem que vemos de uma senhora de olhos vendados que representa a justiça? Tenho minhas duvidas com referencia a mesma não enxerga...

O inferno é aqui

                                            Imagem histórica Acabei de ler o livro reportagem, “Holocausto Brasileiro”, da jornalista Daniela Arbex. A publicação conta com detalhes o que se passava no complexo psiquiátrico, um dos maiores do Brasil, uma construção do inicio do Século XX, na cidade de Barbacena, conhecida como Colônia, localizada na Zona da Mata mineira. Eu, particularmente, conhecia alguns relatos da historia do lugar desde criança. Porém, a autora conta com riqueza de detalhes, com fotos de arquivos, depoimentos de sobrevivente e de pessoas que de alguma forma conviveram com o drama daquela gente esquecida pela sociedade.   Uns poucos deles, hoje ainda vivem em casas de apoio onde recebe a devida atenção e respeito que tiveram quando hospitalizado. Mesmo sendo vítima de um modelo ultrapassado de "tratamento" alguns resistiram. Do lado de fora,...

>O tempo e as lembranças

O tempo passa e as lembranças da infância ficam em nossa memória e de vez em quando aparece como lampejos de saudade de um tempo que ficou em um passado distante, mas bem perto do coração. V ivíamos sem nenhuma uma tecnologia, não tínhamos radio, se eu quisesse ouvir um ia pra casa do vizinho, não que não pudéssemos comprar, meus pais achava que era coisa de primeira necessidade, mesmo assim éramos felizes.  Estou expressando no plural, por que não estou referido somente a mim, também aos amigos, na verdade, a maioria deles já partiu. Não tínhamos ilusões, não tínhamos maldade, vivíamos isolados como uma tribo desconhecida no meio de um mar de montanhas e cachoeiras , nosso mundo se resumia a até onde a vista alcançava. Por mais que esforçássemos não acreditávamos na maioria das coisas que ouvíamos através das poucas informações que nos chegavam. .   Somente vendo para acreditar, e como nossa vida era limitada de conhecimentos... isso bastava pra nós! Hoje, infelizme...