Imagem da web Luiz Gama foi transportado como escravo no navio Saraiva até à cidade do Rio de Janeiro, ficando com o comerciante Vieira, estabelecido na esquina da Rua da Candelária com a Rua do Sabão. Ainda em 1840 foi vendido para o alferes Antônio Pereira Cardoso num lote de mais de cem escravos, sendo todos trazidos para a então Província de São Paulo pelo Porto de Santos. Depois de ser vendido como escravo pelo próprio pai, Luís Gama passou pelo Rio de Janeiro e São Paulo. O seu dono de São Paulo até tentou vendê-lo em determinado momento de sua adolescência, mas o fato de ele ser baiano criou uma imagem negativa sobre ele. Isso acontecia porque, na época, os escravos oriundos da Bahia eram vistos de maneira negativa, como reflexo da Revolta dos Malês. De Santos até à cidade de Campinas a viagem foi realizada a pé. Em Campinas ninguém o comprou por ser baiano. Os escravos baianos tinham fama de revoltosos, negros fujões. Voltou para a cidade de São Paulo e, já que o alferes nã
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