Em um acordo firmado pela Apas (Associação Paulista dos Supermercados) no início do ano de 2011, decidiu que a partir do dia 25 de janeiro de 2012, os supermercados no Estado não vai mais fornecer "gratuitamente" - quem disse que era de graça - as famosas sacolinhas plásticas para acondicionamento das compras.
Dizem que é uma maneira de diminuir o volume de plásticos no meio ambiente. Está mais para aumentar o lucro dos supermercados. Concordo plenamente que precisamos sim cuidar do meio em que vivemos, mas não é com uma atitude dessas que se vai resolver a poluição ambiental.
Na verdade, é mais uma maneira de querer tapar o sol com a peneira com a questão ambiental, até porque as sacolas serão cobradas, como se antes o preço das mesmas já não estivesse embutido nos preços dos produtos. E como sempre quem acaba pagando a conta é o consumidor.
A proibição da sacolinha plástica não se aplica aos invólucros originais das mercadorias, as embalagens de produtos alimentícios vendidos a granel ou daqueles que vertam água que na verdade são muito mais resistentes vai continuar existindo. Dá pra ver que a coisa não é tão séria como deveria. Bom mesmo era o tempo em que a maioria das em embalagens eram de papel.
Aí alguém pode dizer: mas e as arvores cortadas para produzir o papel? Claro, continuam a derrubada desenfreada, principalmente das nossas florestas amazônica, serrado e outros biomas, sem a devida punição, nas barbas de nossas autoridades, muitas delas corruptas e envolvidas no próprio esquema.
Em catorze anos, o Brasil avançou na coleta seletiva que dá início ao reprocessamento dos dejetos. Passou de 81 municípios com esse sistema implantado em 1994 para 405 em 2008. Ainda é pouco - o número representava na época apenas 7% das cidades brasileiras. Mesmo assim, nos itens abaixo, o país figura bem no cenário mundial. A verdade nua e crua é que o País não tem um programa de reciclagem, em todas as cidades brasileiras e, de todo lixo produzido no País apenas 2% é reciclado.