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29 de setembro de 2020

O herói esquecido pelo presidente

Imagem/web

Os brasileiros esquecem muito rápido seus heróis e não foi diferente com o caso narrado a seguir ocorrido nos anos 80, isto é, a exatos 32 anos .

Tudo corria bem no voo “VASP 375 no dia 29/09/1988”, saiu de Porto Velho, Rondônia, e fez escala em Cuiabá, Brasília, Goiânia e Belo Horizonte, de onde ele voaria para o Rio de Janeiro, aeroporto do Galeão, seu destino final.

Mas as coisas não aconteceram exatamente assim. 

Decolando de Belo Horizonte, um passageiro se levantou e, armado com um revólver calibre .32, iniciou o sequestro da aeronave.

O passageiro, Raimundo Nonato Alves da Conceição, estava com raiva da política econômica brasileira, dos rumos do país, e por isso resolveu se vingar.

A vingança pretendida: Sequestrar um avião e jogá-lo contra o Palácio do Planalto, bem no local onde fica o gabinete do Presidente.

Com isso, Raimundo pretendia matar aquele que ele considerava o grande vilão da história: José Sarney.

Pode parecer piada, mas a coisa foi feia.

Exigindo que a porta da cabine fosse aberta, Raimundo atirou em um comissário. Com a porta ainda trancada, Raimundo começou a atirar contra a cabine (as portas ainda não eram blindadas).

Um tiro acertou o piloto reserva na perna, fraturando-a. O outro, acertou o painel. Diante do risco que representava aquele homem atirando a esmo dentro de uma aeronave em pleno voo, o piloto abriu a porta e Raimundo anunciou seu plano, que representava a morte dos 98 passageiros e 7 tripulantes, fora possíveis vítimas em terra.

O piloto, Fernando Murilo de Lima e Silva, conseguiu avisar sobre o sequestro, acionando, o transponder da aeronave, o código que indica interferência ilícita.

Também conseguiu informar a torre de comando acerca dos planos envolvendo a Palácio do Planalto.

Nesse momento, a 1ª vítima fatal do sequestro.

Quando a torre responde ao piloto, foi o co-piloto, Salvador Evangelista, quem fez menção de responder.

Provavelmente, um movimento brusco foi interpretado como reação.

O co-piloto foi morto na hora com um tiro na nuca.

Com dois colegas baleados, um colega morto, surge o sangue frio e a perspicácia do grande herói dessa história: o piloto Fernando.

Ele percebeu que morrer seria inevitável, então começou um perigoso processo de convencimento com o sequestrador em busca de uma improvável solução.

Durante todo esse período, o Voo VASP 375 era seguido de perto por caças Mirage da Força Aérea, que tinham ordens de abater o voo, sacrificando os passageiros, caso surgissem indicações de que a aeronave seria usada contra algum prédio da capital.

Nesse ponto, o sequestrador toma outra decisão: exigiu que rumassem para São Paulo, provavelmente em busca de outro alvo. O piloto Fernando novamente argumentou que o avião não tinha combustível para tanto. Sugeriu então um pouso no Santa Genoveva, em Goiânia.

Enquanto a discussão se dava entre os dois, o piloto Fernando, disfarçadamente, rumou para Goiânia, afastando o avião de Brasília, cheia de potenciais alvos.

Por fim, diante da recusa de pousar em Goiânia, e das ameaças que só faziam crescer, o piloto tomou mais uma decisão.

Primeiro, ele tirou o avião do piloto automático e fez uma manobra chamada tonneau (manobra em que o avião dá uma volta completa ao redor de seu eixo).

Ele pretendia, com isso, fazer o sequestrador cair e, assim, tomar a arma dele, mas isso não deu certo.

Depois, ele partiu para a cartada final: o parafuso, manobra em que o avião perde a sustentação e cai de bico, girando as asas como um pião. A ideia do piloto era descer 9 mil pés durante a manobra, fazer o sequestrador cair e imediatamente efetuar o pouso em Goiânia.

Anos depois, Fernando falou:

"Eu pensei, como vou morrer mesmo, vou arriscar. Parti para o tudo ou nada. Já que vou morrer, vou morrer brigando porque, pelo visto, ele não ia me deixar pousar. ”

Fernando conseguiu fazer cair o sequestrador e pousar com tranquilidade.

Mas ele logo se recuperou e seguiu com o sequestro.

Era perto de 13h45 quando o pouso ocorreu.

Em terra, as negociações continuaram. O aeroporto foi cercado por agentes do Exercito Brasileiro e da Polícia Federal, que quase invadiram a aeronave, mas foi, novamente, o piloto Fernando quem deu rumo às coisas.

Ele convenceu o sequestrador a pedir um avião menor, com bastante combustível, e com essa 2ª aeronave, ir em busca de sua vingança.

O sequestrador aceitou, mas exigiu que Fernando seguisse pilotando, o que o piloto aceitou.

Sua vida em trocar de 103 sobreviventes.

Todos os feridos foram atendidos em hospitais de Goiânia.

Nessa nova negociação, o sequestrador foi baleado pela equipe especial da Polícia Federal.

Fernando, o piloto reserva e o comissário baleado não corriam risco de morte.

Nem o sequestrador, nas informações prestadas pelo hospital. Misteriosamente, 3 dias depois, Raimundo Nonato morreu de forma estranha, segundo consta, foi vítima de anemia falciforme.

No fim, o piloto Fernando, grande herói do sequestro, conseguiu salvar 104 vidas e evitou que tivéssemos um 11 de setembro muito antes das Torres Gêmeas.




Por seu feito, foi condecorado com a Ordem do Mérito Aeronáutico, a mais alta distinção honorífica do Comando da Aeronáutica.

Contudo, nunca recebeu qualquer palavra de agradecimento do Presidente Sarney, que se quedou calado acerca do sequestro.

- “Ele nunca me dirigiu a palavra. Nunca me agradeceu. Mas não tenho mágoa. Estou tranquilo com minha consciência e sei que fiz meu papel”

E, até hoje, as manobras que o piloto Fernando efetuou naquele 29/09/1988 não são reconhecidas pela Boeing, que afirma categoricamente SER IMPOSSÍVEL FAZÊ-LAS EM UM BOEING 737-317.

O capitão Fernando provou serem possíveis.

É que esse herói pouco conhecido, o piloto Fernando, morreu no dia 12 de setembro de 2020, em Búzios, aos 76 anos de idade.

Morreu com o crédito enorme de ter salvado 104 vidas e de ter agido, quando muitos não fariam nada. Por isso, essa singela homenagem.

Que o comandante Fernando vá em paz, e que fique sua lição de altruísmo, em tempos tão duros de egoísmo e individualismo”.

(a       (a)  Valéria Amaral

20 de setembro de 2020

Demagogia e descaso com os mesários que trabalham na eleição

                                                      Imagem/web
Deparei hoje com um vídeo de um discurso, curto, porém brilhante da nobre vereadora, Maria do Carmo Piunti, (PSC), proferido da Tribuna da Câmara Municipal da Estância Turística de Itu, estado de São Paulo.

Ela começou sua explanação falando que logo no início da pandemia apareceu um médico/repórter famoso que lançou a campanha do 'fique em casa'. Este mesmo médico falou na época que o coronavírus não passava de uma gripezinha, quando o Presidente da República, Bolsonaro repetiu as mesmas palavras deste médico a mídia esquerdalha 'caiu de pau' nele, apoiado principalmente pela Rede Globo de Televisão onde este senhor trabalha.

A vereadora citada no início do texto começa seu discurso dizendo que o último assunto que ela gostaria de abordar - com certeza tinha abordado outros -  a propaganda na televisão usando aquele mesmo que dizia para as pessoas ficarem em casa agora dizendo que as pessoas devem se dispor a ser mesários voluntários para trabalharem nas próximas eleições de outubro:

"O mesmo médico, Dr. Dráuzio Varella, garoto propaganda que dizia para todos “ficarem em casa” por conta da pandemia, está agora incentivando os mesários “voluntários” para trabalharem 12 horas no dia da eleição, em nome da “cidadania”. Injusto, no meu ponto de vista. Primeiro porque os mesários acabam não tendo escolha e são obrigados a aceitarem a convocação. Segundo que deveriam ser remunerados decentemente para isso".

Também acho que deveria sim receber para trabalharem, porque os partidos políticos e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e os TRE (Tribunais Regionais), recebem milhões para promoverem as eleições, enquanto os trabalhadores além de trabalharem de graça se alimentam muito mal, já comi lanches em dia de eleições.

Eles podem até dizer que este trabalhador depois tem dias de folgas por este serviço prestado, isso não justifica. Se dizem que é trabalho voluntário, não existe a obrigação de comparecimento. Voluntário é quando eu decido fazer de livre e espontânea vontade. O que está sendo feito na verdade é uma convocação o que caracteriza obrigatoriedade e não um serviço voluntário. 

Quero parabenizá-la pelo seu pronunciamento, acredito, na Tribuna da Câmara Municipal, abordando o tema eleição 2020, falando da hipocrisia do garoto propaganda, médico/repórter Dr. Dráuzio Varella. Precisamos de mais políticos com mais coragem e menos hipocrisia, ocupando as tribunas nos poderes legislativos, estadual, municipal e federal para denunciar as falcatruas cometidas. Parabéns!

 O povo está acordando! Veja o vídeo aqui. (a) J Araújo

 

18 de setembro de 2020

O dia que Miriam Leitão, ‘recebeu o espírito' do falecido Dr. Roberto Marinho

                                                                              Imagem/web
Que existe uma ‘guerra’ declarada entre o governo do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro e a rede Globo de Televisão ninguém mais duvida e isso começou muito antes do mesmo ser candidato ao cargo. A Rede Globo jamais imaginava que aquele Deputado Federal sem nenhuma visibilidade política, sem expressão, fazendo parte do ‘baixo clero’, como são conhecidos este tipo de político pudesse um dia incomodar tanto.

Mas foi isso que aconteceu. O povo cansado da velha política do ‘toma lá dá cá’, viu naquele homem a pessoa ideal para dirigir os destinos do pais, porém, a esquerda quando viu o crescimento nas pesquisas mesmo sem tempo de rádio e tv, no dia 06 de setembro de 2018, em Juiz de Fora, o candidato é atingido por uma facada que quase o leva à morte.

Quando sai o resultado das urnas a esquerda parecia que estava vivendo um pesadelo que até hoje parece, mesmo depois de mais 1 ano e ½ de governo, que ainda não acordaram e a Rede Globo de Televisão fazem parte deste grupo de insatisfeitos.

Antes das eleições o então desacreditado candidato Jair Messias Bolsonaro, foi o convidado de um programa de entrevista na Globo News, do complexo globo de comunicação e foi nesse dia que Miriam Leitão, ‘recebeu o espírito do falecido Dr. Roberto Marinho, foi a cena mais ridícula que vi até hoje. Veja o vídeo aqui! O candidato na época, hoje presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, naquela roda de escarnecedores, que mais parecia estar em uma mesa branca de um centro espírita.

Enquanto cada um mais ácido que o outro tenta de todas as maneiras destruir o candidato com perguntas que não faria a outro, chega em um momento que Bolsonaro toca em um ponto fraco, apontando as relações da Rede Globo com o golpe militar de 64.

Nesse momento um silêncio toma conta de tudo, ninguém esperava isso. Em certo momento a apresentadora disse, favor, gostaria que esperasse um pouquinho...até hoje a emissora continua de todas as formas denegrir a imagem do governo se unindo à ala radical da esquerda brasileira.

A Rede Globo era popularmente conhecida como ‘Vênus Platinada’, hoje a emissora antes confiável e admirada pelo povo brasileiro por suas novelas e programação agora é chamada nas redes sociais como #GloboLixo e outros adjetivos. Seus repórteres, na maioria das vezes são atacados por pessoas descontentes com seus ataques ao governo

O local parecia mais um centro espírita e isso pode ser claramente visto quando, o diretor do programa centro invoca o espírito do falecido Roberto Marinho, e ele rapidamente baixa em Miriam Leitão, que por meio do ponto eletrônico começa a repetir toda a informação que lhe é passada. É hilário, vexame em rede nacional. 

Por isso votei em Bolsonaro assim como milhares de pessoas em várias partes do país. A esquerda radical fica totalmente perdida com o que acontece com o presidente, por onde ele passa é ovacionado pelo povo como se estivesse em campanha eleitoral, como exemplo podemos ver hoje, 18/09/20, quando o mesmo visitou o estado de Mato Grosso.

(    (a)    J Araújo

 

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