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18 de janeiro de 2012

>Quem vai pagar a conta?

Em um acordo firmado pela Apas (Associação Paulista dos Supermercados) no início do ano de 2011, decidiu que a partir do dia 25 de janeiro de 2012, os supermercados no Estado não vai mais fornecer "gratuitamente" - quem disse que era de graça - as famosas sacolinhas plásticas para acondicionamento das compras.

Dizem que é uma maneira de diminuir o volume de plásticos no meio ambiente. Está mais para aumentar o lucro dos supermercados. Concordo plenamente que precisamos sim cuidar do meio em que vivemos, mas não é com uma atitude dessas que se vai resolver a poluição ambiental.

Na verdade, é mais uma maneira de querer tapar o sol com a peneira com a questão ambiental, até porque as sacolas serão cobradas, como se antes o preço das mesmas já não estivesse embutido nos preços dos produtos. E como sempre quem acaba pagando a conta é o consumidor.

A proibição da sacolinha plástica não se aplica aos invólucros originais das mercadorias, as embalagens de produtos alimentícios vendidos a granel ou daqueles que vertam água que na verdade são muito mais resistentes vai continuar existindo. Dá pra ver que a coisa não é tão séria como deveria. Bom mesmo era o tempo em que a maioria das em embalagens eram de papel.

Aí alguém pode dizer: mas e as arvores cortadas para produzir o papel? Claro, continuam a derrubada desenfreada, principalmente das nossas florestas amazônica, serrado e outros biomas, sem a devida punição, nas barbas de nossas autoridades, muitas delas corruptas e envolvidas no próprio esquema.

Em catorze anos, o Brasil avançou na coleta seletiva que dá início ao reprocessamento dos dejetos. Passou de 81 municípios com esse sistema implantado em 1994 para 405 em 2008. Ainda é pouco - o número representava na época apenas 7% das cidades brasileiras. Mesmo assim, nos itens abaixo, o país figura bem no cenário mundial. A verdade nua e crua é que o País não tem um programa de reciclagem, em todas as cidades brasileiras e, de todo lixo produzido no País apenas 2% é reciclado.

6 de janeiro de 2012

>Justificativa

Arquivo pessoal
A crônica "Viagem de caboclo", é uma maneira de tentar reproduzir o que pensava uma grande maioria dos caboclos que vivia longe dos grandes centros urbanos, antes do advento da TV invadir os mais longínquos rincões.

os erros gramaticais foram criados de proposito; numa tentativa de exprimir com a maior fidelidade a inguangue usada no dia adia desse povo, que em sua simplicidade ajuda esse país a alavancar sua economia com a força de suas mãos calejadas e, que muitas vezes são esquecidos por nossos governantes nos mais distantes lugares desse país continental chamado Brasil.

Utilizei como exemplo o caboclo mineiro - sempre desconfiado - suas pronuncias, muitas delas, de difícil compreensão - para quem não tem uma certa familiaridade, pode soar de uma maneira, um tanto quanto estranha e ter significados diferentes dependendo da região do país.

nascido e criado nesse meio quis de alguma forma prestar uma simples, porém sincera homenagem a esse povo ordeiro, trabalhador e acima de tudo honesto. Que, com o suor que jorra de seu rosto, encarando sol e chuva, ajuda o Brasil a caminhar para um futuro bem melhor. Parabéns à todos os caboclos brasileiros de todas as regiões, cada um com suas características e seu próprio linguajar.  Boa leitura.

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