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27 de maio de 2016

>As línguas de Esopo

Fabulista grego, nascido em fins do século VI,  a.C, na cidade de Phyrgia, na Ásia Menor, Esopo foi escravo e Samos e morreu tragicamente, em DELPHOS. Sobre sua morte conta-se que, encarregado de levar oferendas ao templo de DELPHOS, descobriu a fraude dos sacerdotes de APOLO.

Os sacerdotes se vingaram, escondendo em sua bagagem uma taça de ouro consagrada ao deus, acusando-o de tê-la roubado, o que terminou por condenar ESOPO a ser precipitado de alto de um rochedo. ESOPO tinha aspecto feio, era corcunda e gaguejava. Dono de uma inteligência privilegiada, aliada a um espírito sutil e engenhoso, era bastante invejado. Quando foi alforriado, viajou pelo Egito, Babilônia e Oriente, aumentando seus conhecimentos.

ESOPO é muitíssimo conhecido pelas pequenas histórias de caráter alegórico e moral onde os animais desempenham papeis, as chamadas “Fábulas Exóticas”. Uma passagem marcante da vida do fértil fabulista, conhecida como “AS LÍNGUAS DE ESOPO”, é hoje usada para indicar algo que pode ser analisado com conclusões antagônicas, isto é, alguma que pode ser tomada sob dois aspectos opostos, dando margem ao louvor e à crítica.

Certo dia XANTO, o ultimo amo a quem ESOPO serviu como escravo, querendo oferecer um suntuoso almoço, pediu a ele para comprar no mercado o que de melhor encontrasse. ESOPO comprou apenas línguas, que mandou cozinhar de diversos modos. Os comensais, logicamente, se aborreceram e indagaram a ESOPO sobre o significado daquilo. ESOPO, prontamente respondeu: “Existe coisa melhor do a língua? Ela é o vinculo da vida civil, a chave da ciência, órgão  da verdade e da razão. Por meio dela, constroem e policiam-se as cidades, instrui-se, persuade-se e domina-se nas assembleias; cumpre-se o primeiro de todos os deveres que é louvar a Deus”.

XANTO, tentando confundir e embaraçar ESOPO mandou-o comprar no dia seguinte, o que houvesse de pior no mercado. E, novamente, ESOPO comprou língua. O fabulista, outra vez interpelado, disse: “A língua, é a pior coisa que há no mundo. É a mãe as questões, a origem de todos os processos, a fonte das discórdias e das guerras”. Se ela é o órgão da verdade, é também a do erro e, pior ainda, da infâmia e da calunia. Por intermédio dela, destroem as cidades e seres humanos. Se por um lado louva os deuses e poderosos, por outro é o órgão da blasfêmia e da impiedade.

Hoje, a humanidade continua sendo servida de línguas...
Mas, quais as que têm prevalecido?

As piores ou as melhores?

20 de maio de 2016

>Queria ter um jornal


Queria mesmo é ter um jornal, como não tenho, contento com meu blog, onde sou superintendente, redator chefe, revisor de textos, repórter e na maioria das vezes fotógrafo. Quantas vezes saí em campo fazer fotos para ilustrar os textos. Não pretendo ser terapeuta, mas alguém chegou a dizer uma vez que meu blog serviu como terapia. Se serviu ou não isso não vem ao caso.

Tento agradar o maior número de pessoas possível e, quando vêm os elogios isso me dá força para continuar aprimorando cada vez mais o ‘trabalho’ como blogueiro;  faço blog como hobby, não tenho lucro de um centavo sequer com ele, então posso dizer que críticas ou elogios aqui não é para agradar ninguém.  Escrevo porque gosto. Considero-me um 
caipira acima da média nacional, não me formei em nenhuma faculdade. Na verdade sou formado pela vida, não que eu tenha fugido da escola, muito pelo contrário, fiz um esforço danado, caminhava nove quilômetros para chegar a uma escola rural. Não tenho título de doutor; nosso Presidente da República também não tinha; nem por isso serei menos importante. Até agora, na verdade, não fiquei sabendo se ele concluiu o colegial.
Pode ter certeza! Estarei tentando de todas as maneiras levar as notícias de forma diferenciada, palpitando e dando minha opinião. Saí do campo para correr atrás de novos conhecimentos, aprendi muito, a cidade me ensinou que o que ficou lá na roça era o paraíso em vista do que vivemos na cidade. Na verdade, a selva estava aqui. A diferença é que é de pedra, de concreto. O caipira fica chateado mesmo fazendo comentários sem sentido. Não obtendo resposta ele cala. Acredito que a busca é constantes em nossas vidas, tanto o caipira quanto os urbanos querem a mesma coisa. 
Pode faltar tudo para o verdadeiro homem do campo, mas não lhe faltará ânimo para buscar conhecimentos, muitas vezes simples, porém honestos. Gosta também de se relacionar com o homem da cidade que assusta e encanta ao mesmo tempo. Como já disse, e repito, sou e serei sempre um camponês vivendo nesse ‘desconhecido’ mundo urbano. 
É esse modo muito particular de ver as coisas, com um olhar,  sem maldade que o bom homem do campo fica restrito a um pequeno número de admiradores. Existem pessoas que se omite em dar suas opiniões por medo de perder alguns privilégios, acho covardia. Acredito que todos têm de palpitar sim. Quanta hipocrisia. Nunca deixei de dar minha opinião, principalmente se for solicitado a opinar, mas existem pessoas que calam; colocam o rabo entre as pernas como cachorros medrosos e sabe apenas dizer que não pode comentar porque pertence a um determinado seguimento. Isso não me convence. É exatamente o contrário, se a pessoa ocupa alguma posição privilegiada na sociedade seria a pessoa ideal, até porque, são pessoas formadoras de opinião. Pare um pouco para refletir sobre o assunto.

 Meu amigo (a) passe a desconfiar de palavras bonitas e afagos, muitas vezes, por trás deles pode se esconder outros interesses inconfessáveis. Desculpe pela sinceridade, pessoas que agem assim, não querem na verdade é se comprometer. É mais cômodo para elas, dizer que não podem comentar os assuntos que envolvem determinados setores porque ocupa um determinado cargo em determinado lugar. Grande coisa! Todos têm o direito de dar opiniões, desde que não seja ofensiva à moral das pessoas e, respeitando as diferenças. Dessa maneira estamos contribuindo para melhorar as relações humanas. Vivemos em uma “quase” democracia, dependo do poder público, pago meus impostos, exijo que sejam bem aplicados. Se não! Nem por isso devo fechar os olhos para as mazelas estaduais, municipais e por tabela as mazelas do país. Quando eu disse quase democracia é por que; esse país será uma democracia completa quando: 
  • Não formos obrigados a votar; 
  • Quando as leis forem iguais para todos
  • Quando pobres e ricos tiverem os mesmos direitos. 
  • Quando o RG valer tanto quanto o CPF;
  • Quando acabar com a frase "... sabe com quem está falando?”.
(a)     J Araújo 

13 de maio de 2016

>Não sabemos o que o futuro político nos reserva


Depois de mais de 20 horas de sessão plenária o Senado Federal virou a noite para decidir através do voto se aceitava ou não o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O Brasil amanheceu hoje com uma presidente afastada do poder. Seu vice - presidente assume um país quebrado, c uma inflação em alta e uma taxa de desemprego, são mais de 11 milhões de desempregados.

Não sabemos o que o futuro nos espera em termos político. A crise está instalada e não é num piscar de olhos que será resolvida. O governo quer de todas as formas incutir na mente do povo de que houve um golpe para tirar a presidente do poder. O governo acusa a oposição de tramar todo o processo ora em andamento no Senado Federal. Porém se esquece de que se fosse realmente um golpe não teria a chance de defesa que teve está tendo.

A presidente Dilma Rousseff, continua repetindo que não cometeu crime de responsabilidade fiscal em seu governo e, que está sendo vítima de uma trama orquestrada, e quando se fala em oposição, diga-se de passagem, PSDB, mesmo não sendo o partido o único opositor do governo. Porém ela se esquece de que na verdade foi um dos fundadores do PT (Partido dos Trabalhadores), o jurista Hélio Bicudo, um dos três juristas que assinam o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Uma coisa é certa, o governo não tem mais moral nenhuma para continuar governando o país diante do tudo que aconteceu e está acontecendo. Mesmo sendo um afastamento provisório, a própria presidente e seus aliados políticos sabem que é muito difícil ela voltar a comandar o país. O estilo Dilma de governar não agradou no seu segundo mandato. Vamos aguardar o que na verdade, todos nós queremos um país onde os brasileiros possam viver em segurança e paz de espírito.
Michel Temer, (PMDB) tomou posse como presidente interino do Brasil, apresenta seus escolhidos, (24) ministros e dá as diretrizes do seu governo. Vamos ler guardar e cobrar se preciso for, de acordo com, as palavras do presidente.

Reafirmo, e faço em letras garrafais, vamos manter os programas sociais. O Bolsa Família, o Pronatec, o Fies, o Prouni, o Minha Casa, Minha Vida, entre outros, são projetos que deu certo e terão sua gestão aprimorada”.

“A Operação Lava Jato tornou-se referencia e, como tal, deve ter seguimento e proteção contra qualquer interferência que possa enfraquecê-la”.

“É preciso dar eficiência aos gastos públicos”.

“Todos os nossos esforços estarão centrados na melhoria dos processos administrativos, o que demandará maior eficácia da governança pública”.


“É urgente pacificar a nação e unificar o Brasil. É urgente fazermos um governo de salvação nacional”.

(a) J Araújo

6 de maio de 2016

>As muitas interpretações da lei

O assunto do momento é a situação política do país. De um lado temos o vice-presidente Michel Temer (PMDB), se preparando para assumir a cadeira de Presidente da República, na certeza de que Dilma Rousseff, hoje no cargo, será defenestrada do poder. Nos últimos dias o vice-presidente que antes pouco aparecia, agora fala abertamente do seu futuro governo. Tem até futuros ministros falando claramente dos planos que colocará em prática. O que se falava antes a portas fechadas, agora se fala abertamente.
O governo tem seus aliados que estão indo para a TV chamando o povo para invadir as ruas em defesa da democracia. Na verdade, é uma incitação a violência. A cabeça do povo está confusa com tantas opiniões divergentes. Por um lado temos um grupo de juristas, quando consultados pelo governo dizem que o processo de impeachment não é legitimo. Enquanto isso, outro grupo também de juristas dizendo o contrário. Afinal de contas a lei não é uma só? Por isso, grande parte da população não acredita na lei. Ela dá margem para muitas interpretações.

Do outro lado temos a presidente Dilma Rousseff, acuada com a frase que se tornou um bordão do governo, dizendo que o processo de impeachment é um golpe de estado preparado pela oposição. Temos uma Câmara dos Deputados, até ha dois dias atrás presidido por Eduardo Cunha, que responde a vários processos no STF Supremo Tribunal Federal, que ontem por unanimidade o afastou do cargo de presidente da casa de leis.

Em seu lugar assumiu interinamente o vice-presidente, Waldir Maranhão, também envolvido em corrupção sendo investigado na “Operação Lava Jato”, a mesma em que é investigado seu antecessor. O difícil é encontrar alguém isento. Entre o a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, será que tem alguém de moral ilibada? Que nunca tenha se envolvido em nada por menor que seja.

Enquanto isso, assistimos o crescimento do desemprego e da inflação. Empresas fechando as portas, colocando nas ruas milhares de pais de famílias desempregados sem esperança de uma nova colocação. Talvez seja o momento do Brasil tomar seu rumo e se tornar o país do presente. CONDENADO - O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), pode se tornar o primeiro presidente "ficha-suja" do Brasil. Isso não é novidade no Brasil. Saiba o motivo 
(a) J Araújo

>Alexandre, o Grande

Imagem/web
Conta uma história que Alexandre o “Grande”, antes de morrer tinha três desejos que fez questão que fossem atendidos. Os três desejos de Alexandre, o Grade, quando à beira da morte, o mesmo convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos:

O primeiro desejo consistia que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época. Ele explicaria o motivo depois.

Seu segundo desejo era  que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados durante toda sua vida (prata, ouro, pedras preciosas...) e assim foi feito de acordo com seu pedido.

O terceiro e ultimo pedido era que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos os presentes.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões para tudo aquilo.

                                                                             Alexandre explicou:

Primeiro, quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte.

Segundo, quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem; não tem como levá-los.


E, por ultimo, - quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

(a) Desconhecido

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