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29 de dezembro de 2021

Você sabia que é um privilegiado em ter a sua família reunida neste momento?

Imagem/Piterest

Há dois anos, quando estávamos planejando as festas de final de ano, fizemos muitos planos para o futuro de 2020 e 2021. Reclamamos muito de 2019. Reclamamos mais  do que agradecemos, não é verdade?

Daí, chegou o tão esperado 2020. Quantos sonhos e planos...Quantos planejamentos e expectativas por um ano de número par... dois mil e vinte.

E 2020 foi um ano ímpar. Diferente de tudo que já tínhamos vividos até hoje. Famílias separadas, avós adoecendo sem ver os netos. Netos sem o afagos dos avós. Pai e mãe longe de seus filhos. Filhos longe de seus amigos. Partidas sem despedidas.

Muito choro sem entender e por que tão rápido sorrisos embaixo de máscaras eram escondidos. Rostos cansados com marcas de máscaras. Mãos aflitas a procura de água, sabão e álcool gel. Médicos e profissionais da saúde exaustos. Cidades vazias, hospitais cheios.

Cemitérios lotados de rico, pobre, velho, jovem, crianças, negros, brancos, artistas famosos e anônimos, gente  dos quatro cantos do mundo indo para o mesmo lugar. (O Brasil foi o único lugar no mundo onde resolveram achar um culpado pelas mortes, não foi o vírus, foi o governo)

Um lugar sem volta. Um vírus e milhões de sonhos cancelados. Um vírus e milhões de famílias destruídas. Um vírus e milhões de expectativas trancadas em casas.

E você, que lição tirou de tudo isso? Já agradeceu por ter chegado até aqui? Você entendeu que os planos de Deus são diferentes dos nossos? Você entendeu a importância do agradecer?

Você entendeu a importância e a falta que faz um abraço? Você entendeu que a sua família vale muito? Você entendeu que a ganância por ganhar dinheiro não vale a pena? Você entendeu que a cor da pele não faz diferença? Você entendeu a importância de viver o hoje?

Você entendeu a importância de dizer eu te amo pra quem você ama agora? Você entendeu a importância de pedir perdão a quem você ofendeu?

Você entendeu que bens materiais como: roupa de marca, carro do ano e a mansão tão cobiçada, nada disso você leva quando vai embora? Isto é, quando você morre.

Você entendeu a importância dos minutos com seus filhos, pais, irmãos e amigos? Você sabia que muitas famílias não vão comemorar o Natal juntas esse ano?

Você sabia que é um privilegiado em ter a sua família reunida neste momento? Você entendeu o que é gratidão? Gratidão é agradecer a Deus por cada minuto vivido e a palavra diz: 1 Tessalonicenses 5:18."Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus".

Gratidão é ter aconchego da família. É poder respirar e sorrir sem máscaras. Gratidão é poder compartilhar um abraço entre pessoas.

Gratidão é viver o hoje intensamente. Gratidão é viver em harmonia Agora eu te faço um convite: Vamos orar e agradecer pelo ano de 2020, 2021 que está chegando em suas últimas horas e planejar menos em 2022?

Vamos somente orar por dias melhores? Vamos aproveitar mais cada minuto ao lado de quem à gente ama? Vamos reclamar menos? Vamos deixar Deus conduzir à maneira Dele?

"Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo, retendo firmemente a palavra da vida. Assim, no dia de Cristo eu me orgulharei de não ter corrido nem me esforçado inutilmente". Filipenses 2:14-16

Vamos refletir o que realmente importa? Cada minuto vale muito, lembre-se disso! Cada minuto importa. Que Deus nos abençoe! Amém!

(Adaptado)

25 de agosto de 2021

Conta alguma coisa que marcou muito a sua vida

Imagem web

Realmente existem coisas que nos marcam para toda vida, e algumas delas até que podemos contar.
  Pra mim, o que...

                                                                          Marcou muito foi...

Meu primeiro beijo. Aquele marcou pra caramba, morava no sitio, estava na sala da casa da minha tia, sentado ao lado da primeira namorada ela, na época, era a moça mais bonita do lugar. Eu sortudo era o namorado dela, (kkkk) quando de repente ela me deu um beijo. Acho que por eu ser tímido foi ela que tomou a iniciativa, melhor pra mim. Aquele momento foi mágico.

                                                                         Marcou também...

Nunca havia faltado da escola, minha mãe, mesmo sendo analfabeta queria que todos os filhos estudassem.  Saí pra ir à escola e voltei do caminho, quando ela me viu retornando ficou furiosa e queria logo me castigar – naquela época, tanto pais como professores eram verdadeiras autoridades. Mas, quando viu o motivo da minha volta... Meu nariz havia começado a sangrar. Foi logo cuidar de mim. Hoje hein!!

                                                                      Marcou muito também...                       

Eu gostava muito de gato e papagaio, tinha os dois. O papagaio era muito falante. O gato obvio só olhava. Uma noite o gato resolveu lanchar o papagaio, não por falta de comida, até porque morávamos na roça. Passei a partir daquele dia não ter muita simpatia por gatos e até certo ponto olhar desconfiando para qualquer um que cruzasse o meu caminho. Hoje em dia convivo com os mesmos ainda com muita desconfiança, um pé atrás como diz...

 

                                                                    Marcou bastante...

Meus pais queriam que eu fosse padre, principalmente, minha mãe que era aquela católica fervorosa e tentava fazer de tudo para que me tornasse o primeiro padre da família. Era para ela a maior alegria ter um filho padre.  Eu jovem naquela época meu sonho era outro. Deixei a vida pacata das montanhas depois de alguns anos para e vir realizar o grande sonho da minha vida....

Para desespero da minha mãe fui ser policial de elite. Quando fui lhe dar a notícia, que havia passado no concurso e logo mais ia começar os treinamentos, quase matei a mesma do coração. Ela estava certa, mesmo depois de vários ferimentos consegui sair vivo daquela batalha em que entrei.

Vi amigos tombar na defesa da sociedade e hoje são esquecidos, não pelos seus familiares. Acho que foi a única vez que desobedeci a minha mãe. Acho não, tenho absoluta certeza que não seria um bom padre. Não seria eu um exemplo para os fiéis, então foi melhor não ter me aventurado na carreira da igreja católica. Enquanto isso poderia ser um ótimo policial e fiz de tudo para ser o melhor e valeu a pena!

                                                                 Isso também marcou...

outra coisa que marco foi a morte da minha mãe. Senti uma tristeza foi quando ela faleceu, sua perda foi uma das maiores de toda a minha vida. Durante quatro anos não consegui viajar para onde nasci e cresci. Não suportava ver a casa vazia. A casa ainda existe hoje, nela mora uma sobrinha, eu não consigo entrar lá. E olha que já fez 12 anos.

                                                                  Marcou também...

Como já falei acima morava nas montanhas. A primeira vez que fui a uma cidade grande dei um susto danado nos adultos com quem havia ido juntos, meu pai também estava naquela viagem. Mesmo sem nunca ter ido a uma cidade saí e fui ‘bater perna', é assim que os mineiros falam.  Fui explorar ruas e avenidas. Quando voltei estavam todos preocupados. Fui conhecer o trem de perto, aqui estou falando de trem mesmo. Porque pra mineiro tudo é trem.

                                                                Marcou muito...

Também tive o desprazer de ver um filho destruir a vida de uma mãe.  Serviu para que eu pudesse ver o quanto frágil ou arrogante podem ser algumas pessoas. Como um filho, pode trazer alegria à mãe, também pode ser ao contrário, e trazer grandes tristezas e frustrações ao interferir na felicidade da mesma. Foi uma grande decepção e lição pra mim.


 

19 de outubro de 2019

O que é uma tutameia na linguagem mineira

Arquivo pessoal

Você sabe o que significa tutaméia?

Claro que não! Esta palavra se perdeu com o tempo. Mas hoje relembrando o passado lembrei desta palavra que ouvi várias vezes de uma tia.

Quando vamos ficando mais velhos, -com a modernidade, agora não é velho, “é melhor idade, - chegam momentos em que voltamos nossos pensamentos para o passado.

E hoje estes lampejos, ah, você não sabe o que significa lampejos? Tá bom!

Segundo o dicionário, lampejos significa:
Clarão ou brilho momentâneo. Significa também uma breve inspiração.

Como se vê acho que é isso que aconteceu hoje e veio os lampejos momentâneos.

Então, voltando à palavra 'tutaméia', que só existiu talvez em um único lugar e pude ouvi-la várias vezes e sei que ela se perdeu da memória de muita gente é que resolvi compartilhar esta lembrança.

Significa que era pouca coisa.

Por exemplo: matava um 'capado' que para o mineiro significa porco gordo e, na hora de dar um pedaço de carne para o vizinho, muito típico daquele povo na região antigamente.

Hoje é tudo diferente, muitas coisas dos bons costumes se perderam com o tempo.

A modernidade invadiu os lugares mais isolados e assim a simplicidade e inocência do povo foi também se perdendo.

Quando o capado era morto, tinha se o costume de levar um pedaço de carne para a maioria da vizinhança, as vezes era pouco para se repartir com tanta gente.  

Então se dizia que era uma "tutaméia", isto é, deu pouca coisa para cada um! Desculpe o devaneio!

19 de agosto de 2016

>Na falta de assunto

Arquivo pessoal
Na direção dessa carga perigosa, nesse cai não cai, deve estar alguém que pensa, ama, briga, chora, grita, mas também cala.  E fica sem saber o que dizer quando o silencio ganha o espaço das palavras nesse mundo agitado. 

Já dizia o poeta que “o silencio vale mais que mil palavras”. Quando você não tiver nada o que dizer, escreve.  Aí você pode até perguntar:  , mas, escrever sobre o que?  

Aí uma boa pergunta,  escreve sobre a falta de assunto. Já falei e escrevi sobre o amor e o desamor, já falei e escrevi sobre a esperança, sobre a saudade.  Principalmente, sobre a saudade. No momento vou escrever sobre a falta de assunto, sobre o nada.

Mas o nada se torna alguma coisa a partir do momento  que passamos a dar importância a ele. Pensei em falar das coisas da roça, do sítio, parei pra pensar descobri que já tinha falado sobre isso. Pensei em falar dos rios, das matas e da poluição em que vivemos. Descobri também já falei de tudo um pouco sobre essas coisas.
  
Quis falar da cidade e seus políticos, também já havia falado. Aí pensei, vou falar da minha e da cidade, rememorando já tinha falado não só da minha, mas também da cidade dos outros varias vezes. Pensei, pensei e descobri que na verdade eu não tinha nada de importante para escrever.

Pra dizer a verdade, eu tinha as palavras, mas as palavras não saiam, estavam entaladas na garganta. Percebi que estou sentindo um vazio verbal, hum! E agora, é verbal ou gramatical? Se for gramatical estou com fome de letras, o estomago está  cheio de alimentos, mas a alma anseia para gritar e o grito dos que calam são as palavras escritas, então resolvi que a partir de agora passo a valorizar o nada e assim e o nada passa a ser alguma coisa pra mim.

Peço a compreensão dos leitores, sei que não merece essa minha falta de assunto. E, na falta dele, o melhor a fazer é discutir como encarar o silencio que fala dentro de cada um nós mesmos sem sabermos como libera-lo e compartilhar com alguém.
(a) J Araújo

20 de maio de 2016

>Queria ter um jornal


Queria mesmo é ter um jornal, como não tenho, contento com meu blog, onde sou superintendente, redator chefe, revisor de textos, repórter e na maioria das vezes fotógrafo. Quantas vezes saí em campo fazer fotos para ilustrar os textos. Não pretendo ser terapeuta, mas alguém chegou a dizer uma vez que meu blog serviu como terapia. Se serviu ou não isso não vem ao caso.

Tento agradar o maior número de pessoas possível e, quando vêm os elogios isso me dá força para continuar aprimorando cada vez mais o ‘trabalho’ como blogueiro;  faço blog como hobby, não tenho lucro de um centavo sequer com ele, então posso dizer que críticas ou elogios aqui não é para agradar ninguém.  Escrevo porque gosto. Considero-me um 
caipira acima da média nacional, não me formei em nenhuma faculdade. Na verdade sou formado pela vida, não que eu tenha fugido da escola, muito pelo contrário, fiz um esforço danado, caminhava nove quilômetros para chegar a uma escola rural. Não tenho título de doutor; nosso Presidente da República também não tinha; nem por isso serei menos importante. Até agora, na verdade, não fiquei sabendo se ele concluiu o colegial.
Pode ter certeza! Estarei tentando de todas as maneiras levar as notícias de forma diferenciada, palpitando e dando minha opinião. Saí do campo para correr atrás de novos conhecimentos, aprendi muito, a cidade me ensinou que o que ficou lá na roça era o paraíso em vista do que vivemos na cidade. Na verdade, a selva estava aqui. A diferença é que é de pedra, de concreto. O caipira fica chateado mesmo fazendo comentários sem sentido. Não obtendo resposta ele cala. Acredito que a busca é constantes em nossas vidas, tanto o caipira quanto os urbanos querem a mesma coisa. 
Pode faltar tudo para o verdadeiro homem do campo, mas não lhe faltará ânimo para buscar conhecimentos, muitas vezes simples, porém honestos. Gosta também de se relacionar com o homem da cidade que assusta e encanta ao mesmo tempo. Como já disse, e repito, sou e serei sempre um camponês vivendo nesse ‘desconhecido’ mundo urbano. 
É esse modo muito particular de ver as coisas, com um olhar,  sem maldade que o bom homem do campo fica restrito a um pequeno número de admiradores. Existem pessoas que se omite em dar suas opiniões por medo de perder alguns privilégios, acho covardia. Acredito que todos têm de palpitar sim. Quanta hipocrisia. Nunca deixei de dar minha opinião, principalmente se for solicitado a opinar, mas existem pessoas que calam; colocam o rabo entre as pernas como cachorros medrosos e sabe apenas dizer que não pode comentar porque pertence a um determinado seguimento. Isso não me convence. É exatamente o contrário, se a pessoa ocupa alguma posição privilegiada na sociedade seria a pessoa ideal, até porque, são pessoas formadoras de opinião. Pare um pouco para refletir sobre o assunto.

 Meu amigo (a) passe a desconfiar de palavras bonitas e afagos, muitas vezes, por trás deles pode se esconder outros interesses inconfessáveis. Desculpe pela sinceridade, pessoas que agem assim, não querem na verdade é se comprometer. É mais cômodo para elas, dizer que não podem comentar os assuntos que envolvem determinados setores porque ocupa um determinado cargo em determinado lugar. Grande coisa! Todos têm o direito de dar opiniões, desde que não seja ofensiva à moral das pessoas e, respeitando as diferenças. Dessa maneira estamos contribuindo para melhorar as relações humanas. Vivemos em uma “quase” democracia, dependo do poder público, pago meus impostos, exijo que sejam bem aplicados. Se não! Nem por isso devo fechar os olhos para as mazelas estaduais, municipais e por tabela as mazelas do país. Quando eu disse quase democracia é por que; esse país será uma democracia completa quando: 
  • Não formos obrigados a votar; 
  • Quando as leis forem iguais para todos
  • Quando pobres e ricos tiverem os mesmos direitos. 
  • Quando o RG valer tanto quanto o CPF;
  • Quando acabar com a frase "... sabe com quem está falando?”.
(a)     J Araújo 

11 de dezembro de 2015

>Identidade perdida

Imagem: Arquivo pessoal
Estava lendo há algum tempo, um artigo,  em um jornal falando sobre pessoas que passam a vida perambulando pelas ruas dos grandes centros urbanos dormindo em baixo de pontes, viadutos e marquises de lojas. Também são vistos em praças públicas nas noites de verão.  São pessoas que foram esquecidas pela sociedade.  O jornal citava o exemplo de um senhor que havia falecido em novembro do ano passado às margens de um córrego de uma grande avenida da cidade.  Esse senhor desconhecido pelas autoridades após sua morte o cadáver foi recolhido e encaminhado para o necrotério municipal onde ficou a espera que alguém reclamasse seu desaparecimento, porém, passados seis meses não apareceu ninguém que se interessasse pelo mesmo.  

Foi sepultado como indigente devido à falta de documentação que provasse sua identidade. Não apareceu quem quer que seja, ficou sem amigos, sem família, na verdade, sem dignidade.  O caso desse senhor serve apenas para ilustrar bem a maioria dessas pessoas que perambulam pelas ruas, a maioria delas envolvidas com álcool e drogas na ilusão que essa atitude vai melhorar ou fazer com se esqueça o mundo em que viva. No cemitério, não havia quem chorasse sua falta, como acontece na maioria dos velórios e enterros de pessoas que arrastam dezenas, às vezes centenas de acompanhantes para uma despedida final.

No lugar onde deveria constar um nome, apenas a palavra desconhecido, aparece em uma cova rasa, sem flores e  mais nada que possa indicar que ali também tem repousado um ser humano que nasceu, viveu e morreu sem deixar nenhuma história escrita. Segundo os funcionários do local,  muitas vezes, são enterrados de uma só vez dezenas de pessoas que não havendo reclamação dos cadáveres acabam sendo levados a um local especifico para esse tipo de sepultamento. Assim como sua vida seus pertences também foram esquecidos e deixados em baixo da ponte onde morava; um colchonete, um cobertor desses mais barato e um pedaço de plástico que, provavelmente, o mesmo usava para se proteger do frio. Pessoas que morrem nas cidades sem identificação são enterradas em um minuto sem nenhum ritual e com a presença apenas dos coveiros. São sepultados sem oração ou despedida. Vivem e morrem como anônimos.  
(a) J araújo


2 de novembro de 2015

>Céus sem palavras

Quando vi esse pôr do sol logo me veio à mente Céu e Palavras, este é o nome de um dos blogs de uma amiga virtual lá do Sul do País, a Chica. Hoje então, vou publicar estes céus em homenagem a ela. Chica, pra você!!

(a) J Araújo

4 de setembro de 2015

>Períodos das estações do ano

Imagem: Arquivo pessoal/J Araújo
O brasileiro deve estar pensando: será o que está acontecendo com esse país? Às vezes chega um momento em que perdemos a noção de tudo. Em um momento ao olharmos pra tudo que está acontecendo achamos que não temos governo, mas aí descobrimos que temos porque é ele (governo) nos trai de todas as maneiras. Mas vamos deixar esse assunto para outra hora.
Imagem: Arquivo pessoal/J Araújo
Nem sei por que toquei no assunto. A finalidade deste, na verdade, não é falar de governo, mas sim do tempo, ou melhor, das estações do ano. Afinal de contas o mundo, ou melhor, o tempo que Deus criou tudo é perfeito. O homem distribuiu os meses em estações,  e a primavera se antecipou e aqui podemos ver o quanto ficou bonita a Avenida Prefeito Faria Limacoberta de flores do ipê  rosa. E as estações ficaram assim divididas em períodos:

- Outono: de 21 março a 21 de junho                              
- Inverno: de 21 de junho a 23 de setembro
- Primavera: de 23 de setembro a 21 de dezembro
- Verão: de dezembro a 21 de março.
Imagem: Arquivo pessoal/J Araújo
Podemos ver o que a natureza nos proporciona e, uma delas, as flores chamam a nossa atenção. E os ipês, rosa, brancos ou amarelos deixam os ambientes mais coloridos dando um toque especial a paisagem poluídas das cidades.
Mas, de alguns anos pra cá tudo está tão mudado. Em um mesmo dia sentimos a sensação de várias estações ao mesmo tempo. É um inverno em que não sentimos frio e olha que a primavera só começa dia 21 de setembro e já podemos ver os ipês enfeitando várias avenidas da cidade em pleno “inverno”, é ou não para nos deixarem desorientados.  O ipê branco então, é uma raridade. Mas olha ele aí enfeitando a Avenida Itamarati em Campinas, SP.

(a) J Araújo

7 de agosto de 2015

>Nem só de tecnologia vivem as crianças, elas também precisam de carinho.

Há muito tempo eu pensava em escrever algo falando da nossa relação adulta com o mundo criança. Você pode até achar banal, mas tem pessoas que fazem de tudo para não demonstrar esse lado meio oculto, obscuro que existe em cada um de nós. Enquanto isso existe outras que fazem questão de deixar evidente esse lado sem perder a responsabilidade que todos esperam de uma pessoa adulta. O relacionamento entre adultos crianças, muitas vezes, se torna difícil devido à distância que separa os dois mundos.

Enquanto nós que já vivemos os dois lados precisamos entender mais as crianças e os adolescentes. Eles ao contrário estão em transição para uma passagem cheia de obstáculos que a cada dia se torna mais difícil, mesmo diante de tanta tecnologia disponível. Mas, nem só de tecnologia vivem as crianças, elas também precisam de carinho.

Não sou criança, adolescente menos ainda, e olha que muitas vezes em meus devaneios momentâneos sou pego fazendo arte e pensando como uma criança. Mas sei também na verdade, que no fundo, no fundo, em nosso íntimo todos nós somos um pouco criança, isso me conforta.Essa é a nossa parte boa que se esquece de envelhecer e está sempre querendo brincar de esconde-esconde e outras brincadeiras da nossa infância que jamais teremos a oportunidade de reviver

Do envelhecimento físico, não podemos fugir nunca, mas a mente, essa sim, pode ser controlada desde que estejamos em perfeitas condições de saúde. Essas lembranças nos rejuvenescem nos dando ânimo para envelhecer com um pouco mais de alegria sem rancor e mágoas no coração. Porque, coração de criança não guarda mágoa.

Esse nosso lado criança tem vários pontos positivos e, um deles é de nos levar a ter capacidade de sorrir mesmo quando somos ofendidos ou subjugados podemos superar. Os jovens, como nós sabemos, passam por isso as duras penas, e aprendem como nós também um dia aprendemos.

  (a)   J Araújo 

26 de junho de 2015

>Tomaram posse também do estacionamento externo do Complexo Hospitalar Ouro Verde

Logo após as denúncias do jornal Correio Popular, através de uma série de reportagens, mostrando a ação dos ‘flanelinhas’ na área central da cidade de Campinas,  SP, negociando os cartões de estacionamento do sistema “Zona Azul” por preços bem acima da tabela da (EMDEC), Empresa de Desenvolvimento de Campinas,  que gerencia e fiscaliza o transito na cidade. Sem fiscalização eles deitam e rolam cobrando dos usuários das vagas sem usar os mesmos nos veículos estacionados.
Várias pessoas que exercia a função ilegalmente foram encaminhadas a delegacia onde assinaram um Termo Circunstanciado e foram colocados em liberdade. Agora, os mesmos tomaram posse também do estacionamento externo do Complexo Hospitalar Ouro Verde. Todas as pessoas que precisam parar no local para visitar alguém que esteja internado naquele hospital estão sujeitos à abordagem dos ‘flanelinhas’ que fizeram daquele trecho estacionamento particular. 
O que diferencia ali é que o proprietário do veículo não tem nenhum recibo que comprove o pagamento. A exploração de áreas públicas como se privada fosse já passou dos limites nessa cidade. Para não ter como escapar, o local está sendo explorado por no mínimo quatro indivíduos. Só falta mesmo a instalação de uma portaria de controle. Será que isso não seja o resultado da terceirização defendida pelo governo do Prefeito Jonas Donizette?

(a) J Araújo

11 de novembro de 2014

>Avenida se transformou em lixão a céu aberto

Avenida se tornou um verdadeiro lixão
Avenida se transformou em lixão a céu aberto
O despejo irregular de lixo e entulhos produz um cenário desolador na Avenida José Christovão Gonçalves, no Jardim Icaraí, em Campinas, SP. O desrespeito com o meio ambiente é patente. 

Pessoas sem o mínimo de consciência faz do local um verdadeiro lixão a céu aberto. Aqui se encontra de tudo; de embalagens plásticas, colchões e sofás, além de muito lixo orgânico deixado no local, atraindo todo tipo de animais, alguns de grande porte como podemos ver e, outros que pode trazer doenças, principalmente, ratos e baratas. 

Enquanto isso, o poder público finge que fiscaliza e muitas vezes fazem vista grossa para o problema que persiste há muito tempo. É um cenário vergonhoso causado pelos próprios moradores.
(a) J Araújo

5 de novembro de 2014

>Preciso desembolsar cada vez mais dinheiro

Há alguns dias me mantenho em silencio, pelo menos neste espaço. Isto não significa que minha indignação passou, pelo contrario, ela aumenta a cada dia que abro o jornal e vejo o noticiário das TVs. Passada as eleições vem aí o aumento do preço da gasolina e, com ele fica mais caro do  que está o custo de vida dos brasileiros. Porque na verdade, os aumentos vem em cascata, menos o aumento do nosso minguado salário. 

Enquanto leio no jornal que o Palácio do Planalto vai abrir um pregão eletrônico, isto é, um tipo de concorrência pública, no valor de R$ 98,8 mil para adquirir mini pizzas, ah, de pizza aquele povo entende. É só olharmos para os envolvidos no mensalão que foram condenados, alguns a mais de dez anos de cadeia e já estão saindo todos para cumprir a pena em liberdade, se isso pode dizer que é pena.

Em novembro do ano passado é que a maioria dos condenados foi presa. Isto significa que passado esse tempo já estão com direito a prisão domiciliar e outras mordomias. Enquanto que presos comuns “rala", estou falando de um programa de inclusão social que a Prefeitura Municipal de Campinas, SP, tem com a SAP (Secretaria de Administração Penitenciaria), onde os presos trabalham de sol a sol no cabo da enxada, capinando, roçando mato e pintando escolas e outros bens públicos e tem que voltar pra cela todos os dias.

E olha que eles não foram nenhum daqueles que meteram a mão no dinheiro do povo. Sem falar nos desvios bilionários da Petrobrás que no final também vai acabar em pizza. Foi pensando nisso que um dos envolvidos no mensalão, Henrique Pizzolatto, já foi logo pra Itália, a capital da pizza. Enquanto isso eu preciso cada dia desembolsar mais e mais dinheiro para adquirir cada vez menos coisas. É o custo de vida que somente os pobres e assalariados conhecem.

29 de março de 2014

Foi minha professora...

Gostaria de compartilhar com os amigos e leitores. Estava remexendo em meus arquivos físicos e, deparei com essa publicação de mais de 10 anos  atrás, onde dei uma  entrevista para o “folhetim” de uma entidade, que circulava e ainda circula uma  região da cidade.

Revendo a referida publicação, percebi que a entrevistadora, naquela oportunidade me chamou de poeta. Foi aí que surgiu, o texto “Não sou poeta”. Mas parece que a inspiração sumiu e passei escrever artigos com duras críticas aos governantes.  Quem me dera pudesse voltar a ser apenas “poeta”, o que na verdade nunca fui

Quando eu disse  que minha primeira poesia se chamava o “País do sem...”, isto é, a primeira que escrevi e não destruí depois de muitos anos escrevendo. Essa resistiu pela volta aos bancos escolares depois de um longo período longe. Na aula de literatura, resolvi mostrar para a professora esse tal rascunho, foi onde houve o incentivo para que guardasse todos os escritos que produzisse. 
(a) J Araújo

19 de março de 2014

>Os heróis de ontem, são demonizados hoje

Imagem web

Nos indignamos todos os dias, quando não é com nossos políticos pelas trapalhadas ou safadezas que cometem, nos indignamos no transito com aqueles espertinhos que insistem em transitar pelo acostamento colocando em risco não somente suas vidas bem como a vida de outras pessoas. Podemos perceber isso, principalmente, nas rodovias quando deparamos com os congestionamentos.

Indignamos quando vemos a inversão de valores, as pessoas de bem estão sendo aprisionadas em suas casas enquanto os bandidos andam a solta. Indignamos quando vemos crianças nos semáforos pedindo esmolas, abandonadas ou, sendo exploradas por pessoas que aproveitam de suas fragilidades. Isto quando não somos vítimas dessas crianças inocentes, que de criança, na maioria das vezes só tem nome, são mais crescidos que muitos adultos e de arma na mão se tornam ainda mais perigosos.

Nós nos indignamos também quando vemos cenas de violência que mais parece ficção cientifica, mas na verdade são fatos reais. Policiais que antes eram vistos como heróis, hoje são demonizados a ponto de muitas vezes as pessoas não confiar mais em nenhum mesmo sabendo que não é a maioria deles que acham estar acima da lei.  Até perece que é crime combater o crime.

Quando digo isso,  sei do que estou falando, já estive do lado da lei combatendo o crime e vi que todos os integrantes das equipes das quais fiz parte por longos anos, nunca esperou nenhuma glória, mas  sim repeito. Pois, sabíamos da nossa responsabilidade. Bons tempos!

Nós nos indignamos ao saber que a educação em nosso país não é lavada a sério. A saúde pública, pois mais investimento que o governo diz fazer está à beira do caos. Os desvios de verbas públicas, os superfaturamentos, os apadrinhamentos são fatores que levam milhares de reais pelo ralo da incompetência, ou esperteza quem assim o desejar. Indignamos ao saber que o Brasil tem uma carga tributária altíssima e isso muitas vezes não vem em benefício na proporção que pagamos.

Para piorar a situação estamos enfrentando a escassez de chuvas que tem deixado os reservatórios de água com um volume muito baixo, por isso, muitos municípios do Estado de São Paulo tem feito o racionamento do liquido essencial para a sobrevivência das espécies. As autoridades do setor de abastecimento insistem em não tomar atitudes mais drásticas para não perder votos nas próximas eleições. 
(a) J Araújo

14 de janeiro de 2014

>Campinas ontem amanheceu banhada de sangue.

Agência Brasil

A noite de domingo (12) foi uma das mais violentas em Campinas, SP, a cidade amanheceu com um saldo de 13 mortes praticadas por um grupo que organizou uma chacina em locais diferentes da cidade, todos os crimes aconteceram em um espaço de quatro horas, aproximadamente, um do outro em vários bairros da periferia; Residencial Vida Nova; Jardim Vista alegre; Recanto do Sol; Residencial Sirius e Jardim Florence.

A maioria das vitimas, segundo levantamento da polícia, tinha envolvimento com o crime. Uma das linhas de investigação é apurar o envolvimento de policiais militares nas mortes, isto porque, na manha de domingo, o policial militar Aride Luís dos Santos, foi baleado em um posto de combustíveis quanto abastecia seu carro socorrido pela própria esposa ao PS Ouro Verde, não resistiu e veio a falecer.

Com certeza, foi um crime que repercutiu no mundo inteiro. A polícia está empenhada em descobrir os autores dessa que ficou conhecida como a maior chacina da cidade. Até o prefeito Jonas Donizzete (PSB), pediu ao governo do Estado

reforço nas investigações. Segundo consta o clima no Palácio dos Jequitibás, sede do governo, foi de grande tensão. As mortes ocorrem em um momento em que a cidade se prepara para receber as delegações de Portugal e Nigéria para a Copa do Mundo de 2014.

Por causa das mortes, moradores da região começaram a incendiar ônibus do transporte coletivo, sendo necessária a intervenção da Tropa de Choque para conter a revolta dos participantes, duas pessoas foram detidas, com esse vandalismo praticado, na verdade, quem sai perdendo é a própria população.

Estão tentando achar os culpados pelas mortes, esperamos que inocentes não sejam apresentados somente para dar uma resposta à sociedade e a imprensa.  Policiais militares têm sido mortos em Campinas e região (não vou enumera-los agora, basta um levantamento), e não vemos o mesmo empenho das autoridades em desvendar esses crimes. 

O Brasil precisa rever seu Código Penal ultrapassado e suas leis que gera a sensação de impunidade levando a esse tipo de atitude, são pessoas que não acreditando na justiça, procura exercer a mesma com as próprias mãos. 
(a) J Araújo

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