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Opinião por J Araújo
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Fotomontagem: Alcides Ribeiro |
A urna eletrônica que automatizou
100% das eleições, no Brasil, entre 1995 e 1996, e aperfeiçoada, em 1997, para
o modelo que se tornou o padrão brasileiro, até hoje.
Quando isso aconteceu Brasil foi aplaudido por todos, naquele momento, afinal de contas, pela rapidez com que os resultados das eleições eram conhecidos sem aquela espera angustiante em saber se o seu candidato favorito saiu vencedor.
Mas com o tempo foi se descobrindo que além da rapidez, as urnas eletrônicas, passaram a ser questionadas, o TSE que comanda as eleições no Brasil não admite que o sistema pode ser violado, mas também não admite mudança de forma alguma.
Ao que parece existe muito interesse em jogo quando se refere às urnas eletrônicas. A quem não interessa o voto impresso? A maioria dos brasileiros clamam por isso. Que ele seja gerado pela própria urna eletrônica.
Mas temos o STF, como sempre o STF interferindo onde não devia contra a implantação do mesmo, que em caso de suspeita nos resultados podem ser auditados, enquanto no atual sistema isso é impossível.
Veja abaixo um texto de Alcides Ribeiro
"Aos lacradores desinformados que são contra o voto impresso e se dizem liberais respeitadores das leis, pare de passar vergonha falando que voto impresso é coisa de gado do Bolsonaro.
"O voto impresso foi aprovado em um projeto de lei em 2014, depois já em 2015, foi vetado pela então presidente “DilmAnta” e o veto foi derrubado pelo próprio Congresso Nacional, ou seja, o PL 1175/2015 do VOTO IMPRESSO virou lei muito antes de Jair Bolsonaro, pensar em ser eleito, apenas a lei nuca foi cumprida.
A questão é que o STF, que no Brasil legisla sem nenhuma “vergonha na cara”, mais uma vez barrou um projeto de lei legítimo e na época alegou risco à “confidencialidade do voto”.
Então, é preciso avisar aos desavisados lacradores, que o Voto Impresso é lei e queremos apenas que ela seja cumprida!
Bia Kicis: impressão do voto permite auditoria do resultado |
A pandemia do Coronavírus acabou com com muitas vidas, destruiu a economia, fechou empresas, e milhares de pessoas perderam os empregos mas o vírus, por mais mortal como muitos pintam, não foi capaz de adiar as eleições e, ao contrário, tem 'diminuído' o número de infectados e mortes.
Estamos a quatro dias das eleições municipais que ocorre em todo Brasil para escolha dos representantes locais que é a base para as eleições de 2022 e, a Deputada Federal Bia Kicis, apresentou a PEC 135/2020, (Projeto de Emenda Constitucional) para retornar a adoção do voto impresso como era até 1996.
Como o povo é sempre manipulado e o vírus cada dia tem provocado menos óbitos e esta é exatamente a estratégia para não cancelar as eleições, tudo isso com as bênçãos da grande mídia. Assim que passar o pleito, com certeza, vão endurecer as restrições. Porque destes políticos nada de bom podemos esperar. aguardem e verão tudo isso se confirmando.
Nas eleições daquele ano uma novidade: em 57 cidades brasileiras, o voto seria feito não por papel, mas através de um equipamento eletrônico, que foi chamado de urnas eletrônicas, já se passaram 24 anos de sua história. O Brasil é o único país do mundo onde a urna eletrônica é aceita.
Depois que as eleições passaram a ser por esse meio já surgiram muitas denúncias de manipulação, mas nenhuma teve o reconhecimento e aceitação da justiça eleitoral, ou seja, o TSE, (Tribunal Superior Eleitoral) responsável pelas eleições no Brasil inteiro. Estas autoridades é que deveriam ser os primeiros interessado no assunto.
A justificativa para a não implantação do sistema do voto impresso não se justifica por causa dos valores que segundo diz são elevados. Minha ideia é diminua ou mesmo acabe com o fundo partidário e coloca este dinheiro para implantar o voto impresso.
Já que os argumentos para a recusa sempre apontavam para o sigilo do voto ou o custo das impressões, por exemplo. Parabéns a deputada Via Kicis pela iniciativa da PEC 135/2020. Esperamos que os demais deputados votem a favor desta iniciativa.
(a) J Araújo