> Não teve coragem o bastante para seguir em frente

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O texto surgiu a partir do momento que li há alguns dias um post no blog miltonkenedy.blogspot.com, que contava a história de um senhor de nome Donald Ritchie, com mais de oitenta anos, corretor de seguros, que monitorava as pessoas de forma voluntaria para evitar que elas pulassem do penhasco “The Gap”, para prática do suicídio, perto de onde o mesmo morava em Sidney na Austrália. Dizem que com este seu trabalho voluntário recebeu o apelido de “anjo da guarda”.

Refletindo sobre o suicídio, acho que o suicida é uma pessoa que de tão cheia de problemas acham que não existe outra solução a não ser se matar. Acham também, que tirando a própria vida tudo vai estar resolvido, se esquecendo que, na verdade, sua atitude é apenas mais um problema para quem fica. Carrega um saco de problemas e acham que se matando todos os eles acabaram. Pode ter se acabado pra ela que se acovardou e não teve coragem o bastante para seguir em frente encarando os obstáculos que aparece pra todo mundo que se aventura nessa terra de Deus.

São pessoas que se acovarda diante das dificuldades do dia a dia e com a mente tomada por pensamentos sempre negativos em busca de uma afirmação que estão certos ao tomar essa atitude extrema. Aí daqueles que discordar de suas ideias, é considerado antiquado. Felizmente grande parte daqueles que tentam o suicídio e procuram local público, na verdade, estão querendo mais chamar a atenção das pessoas e da mídia, principalmente, nos grandes centros urbanos. Aquele quer realmente decidiu dar cabo a vida não chama a atenção e geralmente procuram locais isolados, procurando se distanciar o máximo possível das aglomerações.  Classifico pessoas assim da seguinte forma: são cheias de problemas, mas vazias das coisas de Deus. 

(a)            J Araújo