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6 de dezembro de 2014

>Uma justiça lenta prejudica e trás insegurança


Pode parecer obvio, mas vou começar este texto com uma pergunta. Onde está a justiça desse país? Quem souber a resposta, por favor! Acompanho pela imprensa o imbróglio da mesma e, com referência as eleições em Paulínia, uma cidade do interior do Estado de São Paulo não é diferente.

O prefeito eleito nas eleições de 2012, Edson Moura Junior, até hoje não se firmou no cargo, substituiu o pai como candidato poucas horas antes do pleito, em uma jogada de mestre de Edson Moura (PMDB), que pelo motivo de não poder concorrer devido a Lei da Ficha Limpa, nesse caso achou a melhor saída, renunciou a candidatura em favor doo filho sem perder o poder político, tudo em família.

A própria justiça já cassou o mandato do prefeito eleito por cinco vezes e o afastou do cargo por três. A mesma justiça que cassa o direito do mesmo exercer o cargo é a mesma que lhe dá o direito de retornar ao cargo. Não seria hora de haver uma conformidade de decisões dessa mesma justiça? Acredito que seja por isso que a maioria da população brasileira não confia na justiça que tem. O presidente da Câmara de Vereadores, Marquinho Fiorella, já assumiu a cadeira do Executivo por três vezes, a última por um dia.

Já se passaram dois anos e continua o embate entre a oposição do segundo colocado José Pavan Junior (PSB), e a atual administração. Nesta lenga-lenga a justiça eleitoral se mostra igual a qualquer outro setor da justiça, cheia de falhas e brechas. 

Uma justiça lenta prejudica e trás insegurança. Com isso, acaba aumentando o descredito das pessoas. Ele é tanto que, quando o essa mesma justiça dá perca de mandato para o candidato ele sempre aparece sorridente, sabendo que pode contar com seu retorno imediato. Isto é o símbolo da impunidade Enquanto os poderes 'brigam' a população paga o pato, com serviços públicos que depende de instabilidade política.

28 de novembro de 2014

>Provando a autenticidade caipira

Alguns  tentam, muitas vezes, esconder o que realmente é.  Ao contrário faço questão de mostrar quem sou e de onde vim.  Para provar isso apresento o verdadeiro atestado de autenticidade de um verdadeiro caipira. 

Ah, isso aí é o que alguns brasileiros precisavam requerer quando queria  provar que tinham sua ficha limpa. Precisava, além da assinatura do Delegado de Polícia, era exigido várias testemunhas que deviam fazer o mesmo. Nessa época o computador nem engatinhava no Brasil. Este documento também tinha o nome de "Atestado de Conduta", modernizou e passaram a chamá-lo de atestado de antecedentes criminais. Mas, um dia também me chamaram de poeta. 
Cada uma. Fazer o que!!


21 de novembro de 2014

>A falta d' água e o desrespeito ao meio ambiente



Várias cidades, principalmente, no Estado de São Paulo, estão adotando o racionamento de água potável para o consumo da população. Um dos motivos da falta de água, sabemos que é a falta de cuvas, que não caíram em volume suficiente para encher os reservatórios para suprir a necessidade de consumo da população. Outro motivo não menos importante tem a ver com a intervenção do homem no meio ambiente aonde vive, em Residencial Fazenda Roseiras.  Antes o fogo colocado por alguém irresponsável destruiu toda a área, hoje estamos vendo a recuperação da mesma. Aqui existiam peixes, nos poços do Córrego Roseiras formado pelas nascentes existentes. Porém a poluição pelo esgoto despejado sem tratamento pela SANASA (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A), matou todos os peixes que existiam por aqui.


11 de novembro de 2014

>Avenida se transformou em lixão a céu aberto

Avenida se tornou um verdadeiro lixão
Avenida se transformou em lixão a céu aberto
O despejo irregular de lixo e entulhos produz um cenário desolador na Avenida José Christovão Gonçalves, no Jardim Icaraí, em Campinas, SP. O desrespeito com o meio ambiente é patente. 

Pessoas sem o mínimo de consciência faz do local um verdadeiro lixão a céu aberto. Aqui se encontra de tudo; de embalagens plásticas, colchões e sofás, além de muito lixo orgânico deixado no local, atraindo todo tipo de animais, alguns de grande porte como podemos ver e, outros que pode trazer doenças, principalmente, ratos e baratas. 

Enquanto isso, o poder público finge que fiscaliza e muitas vezes fazem vista grossa para o problema que persiste há muito tempo. É um cenário vergonhoso causado pelos próprios moradores.
(a) J Araújo

5 de novembro de 2014

>Preciso desembolsar cada vez mais dinheiro

Há alguns dias me mantenho em silencio, pelo menos neste espaço. Isto não significa que minha indignação passou, pelo contrario, ela aumenta a cada dia que abro o jornal e vejo o noticiário das TVs. Passada as eleições vem aí o aumento do preço da gasolina e, com ele fica mais caro do  que está o custo de vida dos brasileiros. Porque na verdade, os aumentos vem em cascata, menos o aumento do nosso minguado salário. 

Enquanto leio no jornal que o Palácio do Planalto vai abrir um pregão eletrônico, isto é, um tipo de concorrência pública, no valor de R$ 98,8 mil para adquirir mini pizzas, ah, de pizza aquele povo entende. É só olharmos para os envolvidos no mensalão que foram condenados, alguns a mais de dez anos de cadeia e já estão saindo todos para cumprir a pena em liberdade, se isso pode dizer que é pena.

Em novembro do ano passado é que a maioria dos condenados foi presa. Isto significa que passado esse tempo já estão com direito a prisão domiciliar e outras mordomias. Enquanto que presos comuns “rala", estou falando de um programa de inclusão social que a Prefeitura Municipal de Campinas, SP, tem com a SAP (Secretaria de Administração Penitenciaria), onde os presos trabalham de sol a sol no cabo da enxada, capinando, roçando mato e pintando escolas e outros bens públicos e tem que voltar pra cela todos os dias.

E olha que eles não foram nenhum daqueles que meteram a mão no dinheiro do povo. Sem falar nos desvios bilionários da Petrobrás que no final também vai acabar em pizza. Foi pensando nisso que um dos envolvidos no mensalão, Henrique Pizzolatto, já foi logo pra Itália, a capital da pizza. Enquanto isso eu preciso cada dia desembolsar mais e mais dinheiro para adquirir cada vez menos coisas. É o custo de vida que somente os pobres e assalariados conhecem.

24 de outubro de 2014

>Reação por meio do voto

Estamos a poucas horas das eleições para escolha do futuro mandatário da nação. Com uma incerteza de quem será esse tal.  Se depender dos institutos de pesquisas, cada dia um dos dois concorrentes está na frente. 

Só vamos ter certeza quando apurar os votos válidos no próximo domingo, aí sim, o povo vai ficar sabendo nas mãos de quem ficará os destinos do nosso país que está passando por um momento onde as instituições estão desacreditadas. A corrupção grassa em cada canto. 

Os poderes estão podres  Enquanto isso cada um dos candidatos se vangloria de estar na liderança. O que não pode é o eleitores se deixarem influenciar pelas pesquisas que mudam a bel prazer.  Não acredito que possa haver tanta oscilação de um dia para o outro.  As diferenças nos resultados de um para o outro é muito grande. 

Acredito que já passou da hora de proibir pesquisas eleitorais. E já que estamos falando em política, estive lendo um artigo no jornal Correio Popular edição de 21/10/2014, de autoria do colunista Dr. Manuel Carlos Cardoso, que dizia o seguinte:

O brasileiro, talvez por não ter vivido uma guerra sequer, não sabe reagir aos mais diversos desaforos que sofre cotidianamente. Os governantes e os mais poderosos financeiramente fazem gato e sapato de nós.  Os exemplos disso são incontáveis e nosso comportamento é aceitar tudo com a maior tranquilidade possível.

Os maiores vilões da nossa história são nossos governantes que nos fazem trabalharem a metade do ano para pagar impostos e investem muito pouco e muito mal em saúde, educação, segurança pública e infraestrutura. Uma parcela significativa do que tomam de nós enfiam nos próprios bolsos e a praga da corrupção já se tornou tão natural, que o brasileiro agradece a eles por não ter roubado tudo.

Adhemar de Barros era cultuado por boa parcela da população e o lema da sua campanha era “rouba, mas faz”. Quantos outros políticos conhecidos, que se perpetuam no poder, construindo verdadeiros impérios financeiros, sem poder demonstrar a origem do dinheiro e quando morrem são homenageados com a bandeira brasileira sobre o caixão e seu nome em logradouros públicos, muito provavelmente para não nos esquecermos do quanto somos idiotas.

A medalha de prata nessa competição de quem explora melhor o povo brasileiro cabe às instituições financeiras. Os bancos colocam uma porta giratória na entrada, para terem a certeza de que seus clientes estão desarmados e assim poderem assalta-los lá dentro com maior tranquilidade. Praticam a agiotagem com o maior descaramento e divulgam lucros astronômicos em seus balanços financeiros, sem qualquer preocupação em melhorar seus balanços sociais.

Os caixas eletrônicos que desempregaram milhares de brasileiros estão explodindo na cara de seus clientes e eles fazem de conta que o problema não é deles. As administradoras de cartão de credito embolsa boa parcela do lucro de pequenos empresários, que não têm alternativas e nem a quem reclamar, porque seus representantes no Congresso Nacional não passam de uns frouxos.  A medalha de bronze cabe aos supermercados, seguimento transformado em verdadeiro monopólio, hoje nas mãos de poucos.

Tudo isso acontece e o povo continua apático, sem esboçar qualquer reação. A parcela da população que mais precisa é a que mais sofre com essa gente, mas os acadêmicos não ousam explicar porque o brasileiro é assim. Talvez, porque em sua história não tenha sofrido uma grande catástrofe ou as agruras de uma guerra, mas também pode ser por não ter ainda consciência do grande poder que detém. 

No próximo domingo o povo brasileiro terá a oportunidade de começar a reagir por meio do voto e aqueles que estão sentindo o que eu sinto poderão demonstrar que a corrupção e a incompetência atingiram níveis insuportáveis”.
*Manuel Carlos Cardoso é advogado e professor



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