Imagem: Veja Abril |
Quando falamos em vaca atolada, a primeira imagem que nos vem na
mente é uma dessas vacas malhadas, leiteiras com grandes tetas. O gado, esses
criados soltos, na época da seca sai à procura de alimento fresco e acaba
atolando nos brejos. Sem poder se movimentar, depois de muito
esforço para sair, muitos deles acabam morrendo se não for encontrado a tempo.
Conta a historia que isso aconteceu em Minas Gerais. Um sitiante
tinha vários animais, todos sadios por sinal. Um dia uma dessas vacas atolou em
um brejal e acabou morrendo o dono, não teve dúvida, reuniu vários homens da
vizinhança e com o esforço de cada um retirou a malhada do atoleiro. E para
comemorar, repartiu a carne entre os participantes. Ele, como dono, ficou com a
maior parte naturalmente, separou as costelas e preparou com mandioca cozida
para servir aqueles que tinham ajudado na empreitada.
Daí surge o prato vaca atolada, nesse caso na mandioca.
Prato
originário de Minas Gerais consiste em mandioca bem cozida, temperada a base de
alho, sal, pimenta malagueta, cebolinha e salsa, onde se atola pedaços de
costela bovina frita. Deixa cozinhar por mais tempo até os sabores se
misturarem. Daí o nome vaca atolada, ou seja, costela de vaca atolada na
mandioca. E daí vem a origem do prato "vaca atolada".
Estivemos reunidos no salão de festas da Igreja Batista Memorial,
no bairro jardim Nilópolis, para saborearmos esse prato típico das gerais.
Antes, tivemos a palavra do pastor Rubens, (um corintiano roxo) que
agradeceu a presença de todos, naquele evento, preparado com exclusividade para
os homens. Em seguida passou a palavra para o Dr. Euclides que após
proferir algumas palavras, convidou o pastor Emerson que trouxe aos presentes
uma palavra de reflexão sobre o pecado.
Dr. Zitti, (foto) foi
um grande pesquisador, mineiro da gema, uma figura conhecida de toda Campinas,
ajudou implantar nos anos setenta a FCM (Faculdade de Ciências Médicas)
da Unicamp, (Universidade Estadual de Campinas). Para alegria dos
presentes, fez um breve histórico de sua vida e dos
brinquedos na época de sua infância. Na abertura, com muito bom humor disse ter
conhecido Matusalém, sim, aquele personagem bíblico.
Bom, pra que não
sabe, Matusalém é conhecido por ser o personagem mais longevo de toda
a Bíblia, tendo vivido por 969 anos, sendo que o ano de sua morte
coincidiria com a ocasião do dilúvio, embora isto não seja mencionado
expressamente pela Bíblia.
Conheci pessoas maravilhosas, seria
impossível citar o nome de cada um aqui, mas dentre elas os mineiros Ênio e
Inácio, (até parece nome de dupla sertaneja) foram com quem mais troquei ideias.
Quero deixar registradas minha amizade e gratidão a toda comunidade da Igreja
Batista Memorial, e parabenizar os organizadores do encontro que foi
um sucesso. Que a comunidade possa continuar crescendo cada vez mais. Esse
povo de Deus que busca sempre se confraternizar reunindo pessoas que
estejam necessitando de uma palavra amiga através da evangelização em nome de
Jesus. (visualizar fotos)