Pular para o conteúdo principal

>Asilo ou casa de repouso

Asilo ou Casa de Repouso?! Como é a vida de um idoso em uma instituição? E a família? “Toque de Vida” aborda o tema do ponto de vista do idoso. Muitos preferem viver em uma instituição, não apenas porque tem problemas pessoais ou familiares, escolheram viver ali porque é onde encontram um sentido a mais na vida. Entrevistei aqueles idosos e me coloquei no lugar de cada um, até porque naquele ano estava também me aproximando da terceira idade.
Muito se fala do idoso no Brasil, agora a moda é falar da terceira, não sei quem inventou. Antigamente se falava velho mesmo. Chamar de idoso já era chique, depois inventaram essa tal de terceira idade.  E a regra diz que se entra na terceira idade aos 60 anos. Então se é assim, a primeira idade é aos vintes anos. Como já está provado pela ciência o homem, está vivendo cada vez mais, antes morria, geralmente antes dos sessenta anos.

E muitos filhos, hoje em dia, preferem deixar os pais em alguma instituição do que cuidar dos mesmos na hora em que ficam velho e cada vez mais dependentes.  Alguns por conta própria preferem se auto-isolar, antes mesmos de ser levados.  Refletindo sobre isso, em 2012, participei de uma oficina de cinema desenvolvida pela Kinoforum, para conclusão do curso cada equipe deveria produzir um vídeo. Minha equipe resolveu mostrar esta realidade,  a proposta que fiz foi procurar uma instituição,  achei o Lar dos Velhinhos, como cenário.

Tivemos uma grande acolhida dos diretores e fusionários nos três dias que passamos lá dentro.

Nós da equipe de produção, procuramos misturar um pouco de ficção e realidade. A parte fictícia da história é quando é mostrada a imensidão da cidade, em seguida a personagem levanta da cama. No passado foi uma grande pianista que encantava plateias e hoje vive em um asilo sem ninguém da família, em seus sonhos toca para pessoas invisíveis, que na verdade só existe em seus pensamentos.


Gênero: Documentário
Diretor: J. Araújo, Leandro Scarazzatti, Diana Lamarca, Matheus de Souza, Rafael Silva Carmelo.
Roteiro: J. Araújo, Leandro Scarazzatti, Diana Lamarca, Matheus de Souza, Rafael Silva Carmelo.
Montagem: J. Araújo, Leandro Scarazzatti, Diana Lamarca, Matheus de Souza, Rafael Silva Carmelo.
Produção: J. Araújo, Leandro Scarazzatti, Diana Lamarca, Matheus de Souza, Rafael Silva Carmelo.
Som direto: Leandro Scarazzatti
Câmera: J. Araújo, Leandro Scarazzatti, Diana Lamarca, Matheus de Souza, Rafael Silva Carmelo.
Restrição: livre

Ps:  *Todas as entrevistas foram feitas por mim
(a) J Araújo

Comentários

  1. Bom dia
    Não vi o filme. Esse vejo-o todos os dias num lar que visito.
    Tantas pessoas activas e cheias de vida reduzidas a escombros humanos. O tempo gravou em cada um marcas que agora vai apagando no esquecimento dos familiares e amigos.
    Vamos aprender a viver com esta realidade e aprender a aplicá-la a nós próprios.

    Seria muito bom que se fizessem residências assistidas e que cada utente fosse tratado bem melhor do que na verdade o são. Temos de aceitar que nesta sociedade não há lugar para os idosos em casa nem tempo para eles...

    ResponderExcluir
  2. J Araujo, vi o filme e é mesmo triste quando os velhinhos são deixados em asilos, muitos preferem viver nesse lugares, são felizes assim, mas no fundo da alma eles preferiam estar ao lado dos filhos e netos, em minha idade sou considerada velha, 64 anos, mas não sou, sinto ainda a minha vida cheia de energia e saúde, tenho minha casa onde vivo com meu marido com 65 anos, estamos ainda na adolescência da "envelhescência", como costumo dizer!
    Não tenho medo da velhice, ou melhor, prefiro nem pensar para poder melhor aproveitar o que há pela frente!
    Lindo documentário! Parabéns, fizestes um lindo trabalho!
    Abraços!

    ResponderExcluir
  3. Olá Araujo, estou com 63 anos e uso cadeira de rodas, mas sou proativa e ainda tenho alguma "lenha pra queimar", falando socialmente.
    Moro sozinha (com cuidadoras que se revezam)e ainda gosto de promover reuniões sociais.

    Mas... confesso que estou cansando e passei a sonhar com o dia em que vou me isolar em algum lugar tranquilo (existem várias opções)... mas sonhos demoram a se realizar e não tenho pressa ;-)

    Abração
    Jan

    ResponderExcluir
  4. A nossa sociedade não contribui para aceitação da velhice!Acho que a casa de repouso ou asilo é melhor para alguns casos. Pelo menos lá garante-se a socialização, os problemas em comum ajuda a aliviar o peso da idade, a solidão. Bem cada caso, é um caso.Bjs.

    ResponderExcluir
  5. Sr Araujo,

    Não vi o filme, mas conheço o filme real de perto vivenciando as situações em meu trabalho. É preciso se acostumar com a idéia de viver sózinho, e quem sabe escolher um lugar para viver e ter " companheiros de viagem ", eu já me programei, sei até o lugar que bem escolhi. sonia sidney,

    ResponderExcluir
  6. Olá Araujo,
    Ainda não vi o filme, vou ver o video agorinha.

    Esse é o filme da vida, e os exemplos são constante todos os dias, a realidade é dura e crua.
    A realidade do idoso no Brasil é triste. Alguns tem a família que cuidam, mesmo não cuidando tão bem assim, outras são colocada em casa de repouso e não são bem tratados embora a família esta pagando bem. Tem alguns que eles mesmo procura um lar pra viver porque preferem não dar trabalho ou que são mais felizes ali.
    Muitos ainda conseguem fazer suas escolhas , mas tem outros que são obrigado a ficar em instituições mesmo não querendo abandonar seus lares.
    Essa é a realidade em vários Países, principalmente o Brasil.
    No outro blog que eu tinha, havia feito uma postagem sobre esse tema.
    Vi o vídeo e achei bem produzido. Parabéns!
    Obrigada por ter estado no meu blog em minha ausência.
    Fiquei feliz com sua presença.Será sempre bem vindo!
    Deixo um abraço!
    Um ótimo dia!

    ResponderExcluir
  7. Heheheeeeeeeeeeeeee...
    Pensastes que eu não iria aparecer mais,não é?????
    Puro engano teu...
    Jamais deixaria de vir aqui,ainda mais nesse dia tão especial...MEU DIA...
    Pára,né???
    Então tu não sabes que eu sou a NAMORADINHA DO BRASIL e agora também a NAMORADINHA DO MUNDO(dazoropas,dazaméricas,dozóinhos puxados,etc e tal)???
    Viu como tu és importante?
    Com todo mundo aos meus pés,venho aqui só pra te ver e dizer que voltei para ficar!
    Feliz,né???
    Eu sei...porque também estou e esperançosa de poder continuar no teu coração.
    Já me vou porque estou indo,mas não te desesperes...
    Logo,logo me volto pra tu...
    Beijão estupidamente demorado,desses para matar a saudade de vez!!!!

    CristaCristalCristalina - a famosa 3C ...ksksksksksks -

    PS:Não fiques triste,mas vou postar esse meu bilhetinho para cada um da minha legião de fãs,senão não dou conta de te paparicar mais tarde...sei que vais TENTAR me compreender...OBRIGADA!!!!

    ResponderExcluir
  8. fizemos com carinho , vale a pena dar uma conferida . a maioria esta comentando que nem assistiu o filme . bem triste

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Aviso: Prezado leitor: o seu comentário é de sua exclusiva responsabilidade, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. O fato de ser utilizado o anonimato, não o exime de responsabilidade, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade do autor surgirá de maneira clara. O editor apenas disponibiliza sua via, sua estrada, para que o leitor utilize-a, mas não tem qualquer responsabilidade em relação aos conteúdos aqui disponibilizados.

Postagens mais visitadas deste blog

A fruta que faz você correr para o "trono"

Arquivo pessoal Joannesia princeps Vell Sinon.: Andicus pentaphyllus Vell., Anda gomesii A.Juss., Anda brasiliensis Raddi Família: EUPORBIACEAE Nomes comuns:  cutieira, purga-de-cavalo, fruta-de-cotia, coco-de-purga, fruta-de-arara, purga-de- gentio, indaiaçu. CARACTERÍSTICAS GERAIS Árvore de 15 a 20 m de altura, com casca cinzenta, ramos jovens com pelos. Folhas alternas, digitadas, de 3 a 5 folíolos, ovados a elíptico, glabros, pecíolos de 6 a 15 cm de comprimento. Flores brancas ou arroxeadas, de 2 a 3 mm. Fruto drupáceo, globoso, de até 20 cm de comprimento. OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA Espécie decídua. Ocorre no Pará e, desde a Bahia até o Rio de Janeiro, nas formações florestais do complexo atlântico, podendo ocorrer nas matas estacionais de Minas Gerais. PROPRIEDADES DA MADEIRA E OUTROS USOS Madeira branco-amarelada, mole, leve, textura grosseira e brilho acetinado. Usada na marcenaria e indústria de palitos. O óleo das sementes possui emprego me

Meus cheiros preferidos

A proposta da Patrícia do blog Café entre Amigos. Um tema que achei interessante, como a maioria dos temas propostos por ela. O olfato é  um dos sentido que nos torna  possível  sentir o cheiro,  ou aroma,  uma coisa invisível. Imaginemos sem ele. Claro que nem todo mundo gosta dos mesmos cheiros e os meus prediletos são estes que passo a descrever. Pode ser que você se identifique com alguns 1– Pêssegos, essa fruta quando chega sua época me deixa com água na boca, pena que a mesma é muito  perecível   isto é, estraga com muita rapidez. Q uando  vou ao mercado perco o controle, quando penso em comprar um quilo, me empolgo e acabo levando o dobro disso, mas prefiro os nacionais.   2 – Abacaxi, da família das  bromeliáceas   uma delicia, além de um excelente antioxidante.  O cheiro pra quem gosta já chama  atenção  e atiça o paladar.  Existe várias espécies, mas com certeza uma das melhores é o abacaxi pérola.  Antigamente quando se queria  desqualificar  algum produto dizia

São Paulo x Minas Gerais e o acordo de cavalheiros

São Paulo e Minas Gerais, em outros tempos tinha um acordo de cavalheiro onde os dois estados revezavam o comando do país. Aquele período ficou conhecido como a política do "café com leite". Nas próximas eleições presidenciais teremos, com certeza, uma disputa interna dentro do PSDB entre os governadores José Serra de São Paulo e Aécio Neves de Minas Gerais. Nenhum dos dois admite o fato abertamente, mas são candidatíssimos ao Palácio do Planalto. O Presidente Lula tem a vantagem da máquina administrativa nas mãos e saiu na frente; há muito tempo vem fazendo campanha para eleger sua candidata, a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff. Enquanto isso, muita água vai rolar.   Na briga da maré contra o rochedo, a ministra que esteve no olho do furacão com o caso da investigação do filho do Senador José Sarney, olha o nome do Sarney aí de novo, a ex-secretária da Receita Federal do Brasil, Lina Vieira, tentou de todas as formas provar que teve um encontro com a ministra, mas não