Imagem: J Araújo |
A semana passada o Portal G1, Campinas, publicou uma reportagem sobre a maria-fumaça
que resgata a história da ferrovia em um trajeto turístico entre as cidades de
campinas (SP) e Jaguariúna (SP) há mais de 30 anos. Em um trecho desativado da
Companhia Mogiana de Estradas de Ferro que é explorado pela (ABPF) Associação Brasileira de Preservação das Ferrovias, alvo de criticas dos passageiros. Para o empresário Marcelo Matheus, de 35
anos, a tarifa poderia ser mais baixa. “Deveria ser mais barato”. “Mais gente
teria acesso”, afirma a assistente administrativa Bruna Silva, de 21 anos,
também concorda. "É salgado o preço da passagem". Para percorrer um
trecho de 48 km o visitante precisa desembolsar uma tarifa de R$ 80". Desse
jeito não dá mesmo para a maioria das pessoas fazer turismo.
Preço por quilômetro.
"Um passeio
de maria-fumaça em Campos do Jordão por um trecho de 10 km custa R$ 17 (ida e
volta), segundo consulta feita pelo G1, o que representa R$1,70 por km mantido
pelo governo do Estado. Outro trecho consultado foi entre Curitiba e Morretes
no Paraná, administrado por uma empresa particular, que percorre 220 km (ida e
volta) e tem tarifa de R$ 122. Nesse trajeto, o km percorrido sai por R$ 1,80". Já a
maria-fumaça de Campinas tem custo de R$1,66, valor ligeiramente abaixo dos
demais. Mesmo assim os usuários têm todas as razões para reclamar. Imagina uma
família de quatro pessoas que resolva fazer tal passeio, vai gastar mais de R$400
isso corresponde mais da metade do salário mínimo, entre passagens e outras
despesas. Faltou ao G1 consultar também Vale que mantém vários trechos que
transporta passageiros no Estado de Minas Gerais.
E um deles ( Belo Horizonte x Vitória) teve um investimento de US$ 80,2 milhões para aquisição de nova frota. De acordo com a Vale, são 56 novos carros, sendo 10 executivos e 30 econômicos. Além destes, novos carros para restaurante, lanchonete, gerador e cadeirantes, foram integrados à frota. O veiculo ainda conta com tomadas elétricas individuais nas poltronas que possibilitam o carregamento de notebooks e celulares, além do sistema de som e iluminação na classe executiva para dar conforto e comodidade aos viajantes. Cada vagão executivo tem capacidade para transportar 57 passageiros e os econômicos vão poder trafegar com 75 pessoas. A área executiva custa R$ 91, e o setor econômico, R$ 58. Os carros- restaurante terão 72 lugares, aumento de 56% em relação às composições que operavam anteriormente. Tive o prazer de viajar no anterior que já era muito bom pelos padrões brasileiros, e não vejo a hora de voltar neste muito mais confortável e preço acessível a todos.
(a) J Araújo
Essas viagens são ótimas, conforto a valer. pena o preço salgadinho, mas o investimento é grande! abraços,boas viagens! chica
ResponderExcluirChica, não acho o preço de Belo a Vitória salgado de maneira alguma. Pelo conforto e a distância do percusso o preço está relativamente baixo em vista aos demais trechos existentes.
ExcluirPrecisamos de iniciativas destas para não deixarmos morrer aquilo que foi uma grande vitória. Os preços são um inconveniente porque o movimento é pequeno e tudo tem os seus custos.
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa.
Com certeza um belo passeia.
ResponderExcluirBeijos