Imagem: Deputado Federal Filipe Barros |
Pelo corporativismo já
demonstrado naquele reduto de deuses, a maioria dos brasileiros já tinha quase
certeza que seria negada tal autorização, o que se confirmou por decisão do
ministro Edson Fachin.
Pode parecer piada, mas
a investigação precisa de autorização da própria Corte para ser iniciada e isso
é quase impossível de um dia acontecer é claro que não autorizariam um dos seus
pares ser investigado. STF perde a oportunidade de se mostrar coerente.
Perderam com isso uma
boa oportunidade de redenção com o povo brasileiro que cada dia acredita menos
nos membros do STF. Com a negativa continua e até cresce cada vez mais a
desconfiança do povo.
O ministro, Dias
Toffoli, foi citado pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral em
depoimento válido por um acordo de delação premiada, chancelada pelo próprio
Edison Fachin.
O ex-governador alegou
que o ministro recebeu R$ 4 milhões em propina para favorecer dois prefeitos do
Rio em processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O magistrado atuou na
Corte eleitoral entre 2012 e 2016.
Não sabemos até quando isso vai continuar. Estamos no Brasil e aqui tudo é possível. Esta corte a qual fazem parte estes ministros, quando não existe leis eles dão um jeito de mostrar quem são eles na ordem do dia.
Imagem: Deputado Federal Filipe BarrosO Brasil não é para
amadores. O ministro Edison Fachin, voltou atrás em sua decisão e autorizou a
Polícia Federal a dar continuidade as investigações para apurar denúncia do
ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que acusa o ministro de receber
mais de R$ 4 milhões para livrar dois prefeitos acusados.
Talvez a decisão
favorável para continuidade das investigações tenha sido o efeito ainda mais
negativo aos olhos da sociedade que praticamente não acredita mais no STF, como já disse anteriormente já foi uma das instituições mais respeitada do Brasil.
Ainda nos resta a esperança.
"Quando a política penetra no recinto dos
tribunais, a justiça se retira por alguma porta".
François Guizot
(a) J Araújo
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