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11 de abril de 2009

>História de pescador

Arquivo pessoal

As pescarias sempre dão o que falar. No interior de Minas Gerais, o caboclo havia acabado de chegar de uma pescaria. Passou em uma venda, - lá em Minas Gerais não tem bar tem venda. Dessas na beira da estrada. 

Parou ali pra tomar uma branquinha, em Minas não se pede pinga, pede uma branquinha. Encostou-se ao balcão e começou a falar da pescaria para os amigos ali presentes. Contou que tinha pescado várias espécies de peixes; pacu, tilápia, corvina e outras que nem lembrava o nome. 

Disse que tinha pegado um lambari com mais de três quilos. O compadre que ouvia tudo calado não se conteve e discordou. 

Ô compadre, como você mente hein’! Você trouxe esse lambari pra gente ver? - Nem trouxe cumpade, nem trouxe! Era tanto peixe, mas tanto peixe, que o danado ia dar muito trabaio pra limpá. Prifiri trazê os miudinho.

O compadre também começou falar da pescaria que também tinha feito no sábado anterior na lagoa lá Sitio Boa Sorte, do compadre Joaquim. Só que não teve a mesma sorte do compadre. Ficou lá o dia inteiro e não pegou nada. Pra não dizer que não pegou nada, pegou sim.

Quando estava quase desistindo, sentiu uma fisgada forte, parecia que era o maior peixe que já tinha pegado em sua vida. Começou a puxar, puxar e pra sua surpresa fisgou um lampião. Devia ser algum pescador que foi ali à noite e acabou perdendo no fundo da lagoa. E o mais interessante, o lampião ainda estava aceso.

O que tinha pescado o lambari de três quilos não se conteve e disse: - Ô cumpade, ocê tem coragem de contá uma mintira destamanho. Onde já se viu pescá lampião, ainda aceso!

O outro não deixou pra menos e disse: - Compadre, vamos fazer o seguinte, você diminui o peso do seu lambari, que eu apago o meu lampião.
J. Araújo

30 de março de 2009

Com vocês, o último...


Um casal tinha dezesseis filhos, e resolveram que já era tempo de parar. O marido já velho, a mulher também achara por bem que a família que tinha estava de bom tamanho. Ou melhor, estava grande demais. Era uma das maiores da região. Ele achou que devia contar pra todos que ele e a esposa decidiram que não iam ter mais filhos. Afinal de contas, Pedro, o caçula estava com doze anos. 

E não é que de repente a esposa ficou grávida de novo. A notícia correu de boca em boca, e toda a região ficou sabendo da nova gravidez. O marido, espalhou aos quatro ventos que o décimo sétimo filho seria o último, e dessa vez, para ter certeza e sempre lembrar dos cuidados que deveria ter para evitar uma nova gravidez o nome do novo rebento seria; Ultimo. 

E assim foi feito. O garoto nasceu forte e sadio e foi batizado como Último da Silva Prado. O tempo passou, e mais uma vez, a esposa ficou grávida de novo e deu a luz a mais um garoto, forte e sadio como o ultimo. Como da última vez a notícia correu. E agora! O que dizer para os parentes e amigos? 

O marido, esperto, era caipira mas um grande leitor de livros de histórias e literatura das mais variadas. Pensou, pensou e logo em comum acordo, reuniram parentes e amigos mais íntimos e soltaram a notícia. 

Quando todos esperavam dele de que aquele seria o último, claro que não poderia ser!! Afinal de contas Último estava presente na reunião. O caipira raspou a garganta e disse: - senhores e senhoras, estamos reunidos aqui, fiquem a vontade, quero comunicar-lhes que o mais novo membro da família será batizado no próximo mês de maio; teremos uma grande festa; todos estão convidados. 

E para acabar de vez com o desconforto de estar dando explicações o nome deste será: Primeiro Epílogo da Silva Prado. E que Deus nos ajude a criar a filharada. E muitos ainda zombam dos caipiras....hum!
J. Araújo

22 de março de 2009

>Desperdício chega a 45%

A Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a resolução A/RES/47/193 de 22 de dezembro de 1992 (p. 22/02/93), através da qual 22 de março de cada ano é declarado Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 93, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (sobre recursos hídricos) da Agenda 21. E através da Lei n.º 10.670, de 14 de maio de 2003, o Congresso Nacional Brasileiro instituiu o Dia Nacional da Água na mesma data.

Dia mundial da água, (22 de março) onde tem água tem vida, o Brasil é um país privilegiado em termos de reserva de água doce. Temos 25% de toda reserva mundial. Mesmo assim temos regiões que sofre com a seca que castiga milhares de pessoas. A água antigamente se ‘vendia’ a idéia de que era um bem infinito, o que não é verdade. O desperdício é extremamente elevado começando nas empresas de tratamento; na distribuição de água tratada as perdas chegam, segundo pesquisas, a 45%. Com certeza, é um dado preocupante diante da escassez desse líquido precioso, enquanto o consumo médio aumenta a cada dia.

Temos ainda o desperdício individual, por falta de sensibilidade de muitos consumidores; que devem pensar: “to pagando...” quanta ignorância!A média européia fica entre 200 e 300 litros e, aqui no Brasil, gastamos, em média, 180 litros. A situação na África Subsariana, claro, é bem diferente. Em Moçambique, a população tem acesso a menos de 10 litros diariamente. No Quênia, as pessoas precisam andar quilômetros para conseguir de 12 a 14 litros ao dia. Em época de seca, quando os rios encolhem, esse número cai bastante. A falta de água é problema sério em um planeta sedento e desigual.

Num período de um dia, 4.900 crianças menores de 5 anos morrem de diarréia no Quênia. A doença, segunda maior assassina de crianças em todo mundo, tira a vida de 112 bebês quenianos a cada mil que nasce. A relação acesso à água e doenças é bastante clara. "Com o aumento da oferta de água no Nordeste brasileiro, a mortalidade infantil caiu drasticamente na região", confirmou o coordenador de Ciências Naturais da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO/Brasil), Celso Schenkel. Segundo ele, 1,1 bilhões de pessoas em todo o mundo ainda não contam com o fornecimento de água potável e estão sujeitas a enfrentar doenças mortais ou viver sem a dignidade de um banho.
http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2007/12/03/ult4476u17.jhtm

19 de março de 2009

Agressão a natureza

web
(árvore chorão)
Quando se fala em preservação da natureza, estamos falando da fauna e da flora. Hoje - juntamente com alguns colegas no pátio de estacionamento no local de trabalho - tive o dissabor de presenciar uma cena no mínimo revoltante. Ah, o local comporta vários departamentos, descentralizados do poder público; saúde, educação, serviço social e habitação.

Uma senhora que aparentando ter uns 42 anos, mais ou menos, chegou em seu carrão, um Ford Eco Sport – o local é pobre em termos de sombra, o calor é infernal, o terreno não ajuda muito, mesmo assim plantamos várias mudas de árvores para num futuro mesmo que não sejamos nós a desfrutar, o lugar se torne um pouco mais fresco e agradável com sombras. Essa senhora, educadora por sinal, chegou atropelando uma das várias árvores plantadas, derrubando-a.

Um dos nossos, da Secretaria da Saúde, procurou nossa chefe para denunciar o ocorrido. Ela disse: - melhor deixar pra lá esse pessoal é estressado! Ah, eu não agüentei, ficamos de plantão, e aguardamos ela sair. Ao se aproximar do veiculo novamente perguntei a ela se ia deixar a arvore, caída, machucada, ali no chão ou se ia providenciar o socorro da pobre árvore.

Não falei mas pensei: A natureza paga muito caro pela ignorancia de muitos igual a ela, que não demonstrou o mínimo de respeito. Respondeu que não havia sido ela, apesar de testemunhas oculares, a autora da 'derrubada'. e disse que na saída, dessa vez, passaria em cima. Criou se um atrito entre funcionários da saúde na defesa da arvore e a "educadora".

Sim, educadora entre aspas. Quando a mesma saiu levantamos os frágeis galhos que insistem em crescer naquele terreno pedregoso. Colocamos um cano de ferro fincado, proteção com pedaços grandes de concreto e madeiras, para ver se alguém pare de atropelá-la. Não é a primeira vez que a mesma sofre esse tipo de agressão por parte de motoristas 'bração' e mal educados.

Mesmo sendo educadores. Imagine se não fosse. Vamos esperar o quê desse tipo de gente. A natureza pede socorro - e fazendo um trocadilho - nós da saúde fomos imediatamente socorrê-la. Ah, estava esquecendo de dizer o nome da pequena árvore, das várias mudas que plantamos. É o famoso "Chorão".

14 de março de 2009

>Pipoca

webrar o milho do avesso. O grão de milho que permanece o mesmo, por Um grão pequenino e duro. Parece mágica que depois de aquecido ele estoure e tome aparência de uma flor. A pipoca é um alimento muito antigo, bem mais que o cinema e as festas juninas. Há 4 mil anos, índios americanos já sabiam estourar o milho levando as espigas inteiras diretamente ao fogo. Muito tempo depois passaram também a aquecer o cereal em panelas com areia dentro. Os astecas, povos que habitaram a região do atual México entre os séculos 14 e 16, utilizavam a pipoca como comida e decoração em suas cerimônias religiosas. Foi Colombo quem levou a técnica e as primeiras espigas para Europa. No candomblé ela é um alimento sagrado que significa transformação – do milho duro para a pipoca macia. Uma transformação simbólica pela qual todos devemos passar, e que só acontece com a quentura do fogo (o que significa que mudar não é moleza). A explicação científica para o estouro da pipoca está na água presente no interior dos grãos. O aquecimento transforma essa água em vapor, que expande até explodir e vimais que se aqueça em gordura quente, ganha o nome de piruá. Tem um ditado no interior de Minas Gerais que associa uma pessoa que não desenvolveu seus talentos, ou uma mulher que não se casou, com o destino do piruá, ou seja, “a pipoca que não arrebentou”.
Silvia Amélia

7 de março de 2009

>Pode mandar, o lugar existe mesmo!!



(
Morador da
Puta que pariu ao lado da placa fazendo pose para uma recepção calorosa! Agora eu hein!!)


VAI PRA PUTA QUE PARIU!

Pode mandar pra lá porque o lugar existe! Dá pra ir de ônibus. Se você tem certo receio de mandar aquele mala que atormenta sem desconfiômetro para a PUTA QUE PARIU , não esquenta, pode mandar, porque ela existe e dá pra ir de ônibus (o que é melhor, se há realmente algo de melhor nisso) Fica na cidade de Bela Vista de Minas, uma cidadezinha cercada de mato no interior de Minas Gerais. A cidade é dividida em 7 bairros e Puta que pariu é um deles!


Bela Vista, uma cidadezinha cercada de mato no interior de Minas Gerais, uma grande surpresa: um dos bairros tem esse nome. Acredite se quiser!

O município de Bela Vista de Minas foi criado pela Lei nº 2764, de 30 de dezembro de 1962, com pouco mais de 10 mil habitantes e localizada no Estado de Minas Gerais. ...desmembrando do município de Nova Era, declarando naquele momento, às margens do Córrego da Onça a Independência de Bela Vista de Minas.

A cidade é divida em 7 bairros: Bela Vista de Cima, Lages, Serrinha, Córrego Fundo, Favela, Puta Que Pariu e Boca das Cobras.

Se desconfia é só clicar e entrar no GUIA DOS MUNICIPIOS BRASILEIROS http://www.guiadosmunicipios.com.br/mg/Bela%20Vista%20de%20Minas/
Colaboração: Claudia

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