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>Uma justiça lenta prejudica e trás insegurança


Pode parecer obvio, mas vou começar este texto com uma pergunta. Onde está a justiça desse país? Quem souber a resposta, por favor! Acompanho pela imprensa o imbróglio da mesma e, com referência as eleições em Paulínia, uma cidade do interior do Estado de São Paulo não é diferente.

O prefeito eleito nas eleições de 2012, Edson Moura Junior, até hoje não se firmou no cargo, substituiu o pai como candidato poucas horas antes do pleito, em uma jogada de mestre de Edson Moura (PMDB), que pelo motivo de não poder concorrer devido a Lei da Ficha Limpa, nesse caso achou a melhor saída, renunciou a candidatura em favor doo filho sem perder o poder político, tudo em família.

A própria justiça já cassou o mandato do prefeito eleito por cinco vezes e o afastou do cargo por três. A mesma justiça que cassa o direito do mesmo exercer o cargo é a mesma que lhe dá o direito de retornar ao cargo. Não seria hora de haver uma conformidade de decisões dessa mesma justiça? Acredito que seja por isso que a maioria da população brasileira não confia na justiça que tem. O presidente da Câmara de Vereadores, Marquinho Fiorella, já assumiu a cadeira do Executivo por três vezes, a última por um dia.

Já se passaram dois anos e continua o embate entre a oposição do segundo colocado José Pavan Junior (PSB), e a atual administração. Nesta lenga-lenga a justiça eleitoral se mostra igual a qualquer outro setor da justiça, cheia de falhas e brechas. 

Uma justiça lenta prejudica e trás insegurança. Com isso, acaba aumentando o descredito das pessoas. Ele é tanto que, quando o essa mesma justiça dá perca de mandato para o candidato ele sempre aparece sorridente, sabendo que pode contar com seu retorno imediato. Isto é o símbolo da impunidade Enquanto os poderes 'brigam' a população paga o pato, com serviços públicos que depende de instabilidade política.

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