Crédito: Correio Braziliense |
Opinião por J Araújo
Segundo noticiou a imprensa os ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin, foram até o Palácio do Planalto, entregar ao presidente da República, convite para a cerimônia de posse do novo comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como constava da agenda do chefe do Executivo.
A reunião ocorreu em um momento de grande tensão entre os Poderes Executivo e Judiciário e foi muito rápida – segundo consta durou cerca de 10 minutos. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Bruno Bianco, também participou do encontro.
Os dous ministros assumem no próximo dia 28 os cargos de presidente e vice-presidente, respectivamente, da Corte Eleitoral. E como é de conhecimento público há alguns dias o ministro Alexandre de Moraes, intimou o presidente a prestar depoimento presencial na Polícia Federal, com o claro motivo de constrange-lo perante a opinião pública.
O presidente usando das prerrogativas não compareceu e entrou com um recurso que o próprio Moraes julgou negando o pedido. Só mesmo no Brasil! Não contente com isso o mesmo Alexandre de Moraes, encaminhou à PGR uma notícia-crime contra o presidente da República.
Diante de tudo isso a população esperava o ministro, Alexandre de Moraes, solicitar à sua Delegada da Polícia Federal, Denisse Ribeiro, a prisão do presidente. O que ele não fez. A pergunta que fica é: será por quê?
Essa delegada ao que parece presta serviço exclusivo ao ministro Alexandre de Moraes. Principalmente se a investigação for contra o presidente Jair Bolsonaro pelo 'vazamento, do inquérito sobre invasão ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ou seus aliados.
É claro que os ministros foram até o Palácio do Planalto, para cumprir a liturgia do cargo e o presidente da República, Jair Bolsonaro os recebeu também para cumprir a mesma liturgia. Diante disso fiquei imaginando como deve ter sido o diálogo entre os mesmos. Como é constrangedor encarar o inimigo de frente.
Presidente: Bom dia!
Entre e sente-se por favor, fique a vontade!
Ministros:
Obrigado!
Ministros:
Senhor presidente, viemos convidar V.Exª para nossa posse frente ao TSE.
Presidente:
Obrigado pelo convite!
Ministros:
Não há de que!
Presidente:
Até amanhã!
Estes são alguns dos ministros representantes do STF. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a liberdade condicional do ex-ministro Geddel Vieira Lima, pelo crime de associação criminosa no caso das malas com 51 milhões de reais encontradas em um apartamento de Salvador.
Falando em Fachin, a última dele foi libertar o tal, ex-ministro da Secretaria de Governo durante mandato de Michel Temer, e ministro da Integração Nacional do governo Lula, entre 2007 e 2010. Ele foi preso em 2017 por lavagem de dinheiro e associação criminosa e desde então cumpre pena. Ah, mas este é o Brasil!
Falando em Fachin, a última dele foi libertar o tal, ex-ministro da Secretaria de Governo durante mandato de Michel Temer, e ministro da Integração Nacional do governo Lula, entre 2007 e 2010. Ele foi preso em 2017 por lavagem de dinheiro e associação criminosa e desde então cumpre pena. Ah, mas este é o Brasil!
Pergunta besta, mas será que Fachin e Alexandre usaram fraldas quando foram ao Palácio do Planalto?
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