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Opinião
Lógica invertida. Em um passado não muito distante, se alguém
perguntasse que país é esse, você provavelmente responderia que era um país do
futuro, com um grande potencial de crescimento. Claro que estamos falando de um
país chamado Brasil, onde as autoridades eram respeitadas, o policial lutava
com o ladrão, saia ferido, no final mesmo que ferido vencia e prendia o mesmo
que ia pra cadeia responder na justiça e pagar pelos crimes cometidos. O mocinho
do filme sempre saia vencedor.
Os tempos mudaram e a lógica está totalmente invertida. Antes
nossos políticos faziam as leis para garantir os direitos básicos da população.
Agora eles fazem leis para livra-los das garras da própria lei. Antes os juízes
eram os julgadores, agora os políticos estão tentando criar leis para que os
juízes sejam julgados caso tente julga-los.
Antes ouvíamos falar que autoridades abusavam de bandidos,
hoje estamos ouvindo bandidos abusando das autoridades. Antes ouvíamos falar que as autoridades
prendiam os bandidos, porém, de alguns tempos pra cá, estamos ouvindo dizer que
existe um grupo de bandidos tentando propor leis para prender autoridades.
Isso está acontecendo no centro do poder que é Brasília o
local onde as gangue tem se reunido com frequência para decidir o destino das
autoridades, dentre elas hoje o presidente da república está no centro das
atenções, por ser o responsável pelo desmonte da uma quadrilha que se locupletava
com o dinheiro público no Brasil.
O governo fechou os cofres e as interferências nas nomeações de
ministros e estamos vendo o resultado disso, há mais de três meses o presidente
indicou o nome do ex-AGU André Mendonça, para uma cadeira no STF, mas o senhor Davi Alcolumbre, presidente da CCJ do Senado, responsável
por colocar o nome em apreciação sentou em cima por pura pirraça.
O que o povo
brasileiro espera daqueles poucos políticos que não coaduna com os demais da gangue
que tem o rabo preso no STF que se posicione ao lado dos eleitores que os
colocaram onde estão.
"Sempre existiu, mas a população não percebia porque as ameaças eram veladas, coisas de bastidores, resolvidas entre mensageiros enviados pelas partes para negociações e no final, um acordo político resolvia tudo. Hoje, sem a predisposição do governo em lotear as estatais como antigamente, os tais acordos políticos ficam cada vez mais truncados e a chantagem foi instituída como argumentação, descaradamente".
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