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Davi Alcolumbre, presidente da CCJ do Senado sentou em cima do nome de André Mendonça

Reprodução/Folha

Opinião

Lógica invertida. Em um passado não muito distante, se alguém perguntasse que país é esse, você provavelmente responderia que era um país do futuro, com um grande potencial de crescimento. Claro que estamos falando de um país chamado Brasil, onde as autoridades eram respeitadas, o policial lutava com o ladrão, saia ferido, no final mesmo que ferido vencia e prendia o mesmo que ia pra cadeia responder na justiça e pagar pelos crimes cometidos. O mocinho do filme sempre saia vencedor. 

Os tempos mudaram e a lógica está totalmente invertida. Antes nossos políticos faziam as leis para garantir os direitos básicos da população. Agora eles fazem leis para livra-los das garras da própria lei. Antes os juízes eram os julgadores, agora os políticos estão tentando criar leis para que os juízes sejam julgados caso tente julga-los.

Antes ouvíamos falar que autoridades abusavam de bandidos, hoje estamos ouvindo bandidos abusando das autoridades.  Antes ouvíamos falar que as autoridades prendiam os bandidos, porém, de alguns tempos pra cá, estamos ouvindo dizer que existe um grupo de bandidos tentando propor leis para prender autoridades.  

Isso está acontecendo no centro do poder que é Brasília o local onde as gangue tem se reunido com frequência para decidir o destino das autoridades, dentre elas hoje o presidente da república está no centro das atenções, por ser o responsável pelo desmonte da uma quadrilha que se locupletava com o dinheiro público no Brasil.

O governo fechou os cofres e as interferências nas nomeações de ministros e estamos vendo o resultado disso, há mais de três meses o presidente indicou o nome do ex-AGU André Mendonça, para uma cadeira no STF, mas o senhor Davi Alcolumbre, presidente da CCJ do Senado, responsável por colocar o nome em apreciação sentou em cima por pura pirraça.

 O que o povo brasileiro espera daqueles poucos políticos que não coaduna com os demais da gangue que tem o rabo preso no STF que se posicione ao lado dos eleitores que os colocaram onde estão.

"Sempre existiu, mas a população não percebia porque as ameaças eram veladas, coisas de bastidores, resolvidas entre mensageiros enviados pelas partes para negociações e no final, um acordo político resolvia tudo. Hoje, sem a predisposição do governo em lotear as estatais como antigamente, os tais acordos políticos ficam cada vez mais truncados e a chantagem foi instituída como argumentação, descaradamente".


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