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6 de julho de 2013

>Eu vi alguém chorado

Há alguns dias atrás no corre, corre do dia a dia da cidade grande, ao passar de carro, em um semáforo vi alguém sentado em uma calçada com as mãos no rosto chorando copiosamente. Estava com  em um veículo oficial em horário de trabalho, mesmo não fazendo parte da pasta da secretaria da promoção social eu precisava fazer alguma coisa. Aquela cena me tocou, na alma, mesmo assim segui meu caminho como a maioria dos passantes que viram a mesma cena e, porém, nada fizeram.

Afinal de contas, era apenas mais uma pessoa que estava ali não fazia a mínima diferença. Porém, aquele era um ser humano se sentindo abandonado mesmo com tanta gente, uma multidão que pouco importa com o choro alheio.  

Imagem web

Afinal de conta era apenas mais uma. Mas, alguma coisa me dizia que eu não devia ser igual a grande maioria que não quer nem saber das lágrimas alheias. Deus através do Espírito Santo dizia no meu coração que eu devia voltar lá e oferecer ajuda dar uma palavra, e foi o que fiz, quando me aproxime vi que era uma mulher.

No momento em que estava falando com a mesma seu celular tocou. Falei com a pessoa do outro lado da linha e me dispus a encaminhar aquela pessoa até sua casa se ela aceitasse a acompanhar-me. Falei com ela da bondade e amor de Deus através do seu filho Jesus. 

Em todo lugar existe alguém precisando de ajuda, mas por incrível que possa parecer é nas grandes cidades estão a maioria delas. Quando falamos em ajuda já vem logo na cabeça o dinheiro. Na verdade essa ajuda nem sempre é financeira, às vezes uma palavra amiga, uma mão estendida pode ser a única coisa que alguém está buscando nas horas de angústia. Estenda suas mãos a quem precisa.

(a) J Araújo 

23 de junho de 2013

>Quanta maldade

Imagem web

Quanta maldade! Acredito que não chega a tanto, estou me referindo à imagem  que ilustra a postagem  que está percorrendo a internet  onde aparece a presidente Dilma Rousseff em um campo de futebol vestida com a camisa da seleção brasileira sendo expulsa de campo. Ela está fazendo  um bom governo continua com a mesma  política  econômica implantada no governo de FHC, (Fernando Henrique Cardoso) com pouca diferença. 

Sabemos que o Brasil não vai lá tão bem o quanto o governo quer nos mostrar. A inflação que estava só batendo na porta já entrou de vez na casa do povo brasileiro. Porque na verdade, quem realmente sente o peso dos preços é aquela dona de casa que encara as gôndolas do supermercado. Os preços de muitos produtos estão nas alturas enquanto o salário do trabalhador não acompanhou, como sempre, a alta dos preços.

Isso não é motivo para desespero, mas deve servir de alerta para a área econômica de o governo cortar gastos.  Os últimos acontecimentos em que o povo saiu para as ruas das pequenas e grandes, cidades do Brasil deixaram claro para os governantes que os tempos mudaram esse mesmo povo, que antes engolia calado tudo que vinha de cima já não aceita mais as velhas atitudes.

No momento a luz vermelha está acesa mostrando a insatisfação do povo com a corrupção e os desmandos praticados pelos governantes, que a partir de agora deve deixar a luz amarela como alerta. O estopim foi aceso e somente vai ser apagado depois que o Congresso Nacional, passar a ouvir a voz das ruas antes de apresentar propostas polêmicas como a PEC 37, por exemplo, que tira o poder de investigação do MP (Ministério Público). O recado foi dado, esperamos que os verdadeiros destinatários, os políticos tenham recebidos e repensem suas atitudes a partir de agora.

(a) J Araújo

14 de junho de 2013

>Se não temos asas, voamos com asas alheias


Imagem/J Araújo
O homem sempre foi fascinado pelo espaço e sua vontade de voar já vem desde os primórdios da civilização. No momento em que escrevi este texto estava voando do Aeroporto de Viracopos para o Recife com escala em (Confins), Belo Horizonte que acabou se transformando em conexão. Saímos de BH, estamos a 11.700 metros de altitude, daqui de cima podemos sentir ainda mais a beleza desse nosso planeta tão judiado pelo homem com sua marca registrada, na maioria das vezes, a destruição.

O homem já tentou imitar os pássaros, a lenda de Ícaro registra o fato, mas como não somos pássaros, naturalmente, não temos asas, dependemos de asas alheias, no meu caso e mais 155 seres humanos estão utilizando as asas da empresa aérea Gol, eu particularmente pela primeira vez, em vista das outras em que voei está reprovada.

Nosso pássaro de aço atrasou levantar voo, não por problemas estruturais, mas por pura incompetência do homem. Mesmo com todos os percalços estou a 11.700 metros de altitude, e temos fé em Deus que chegaremos ao nosso destino. O tratamento que a Gol dispensa aos seus passageiros é de doer, nunca o que ela promete consegue cumprir.
Ouvi muitos passageiros reclamando, principalmente com referencia a comunicação e as atitudes da empresa tomada de ultima hora. A passagem comprada com toda comodidade via internet com horário, numero de poltrona e outras informações. No caso dos assentos eles ignoram completamente sua escolha, essa empresa precisa melhorar muito e respeitar mais o consumidor.
(a) J Araújo

27 de maio de 2013

>Asilo ou casa de repouso

Asilo ou Casa de Repouso?! Como é a vida de um idoso em uma instituição? E a família? “Toque de Vida” aborda o tema do ponto de vista do idoso. Muitos preferem viver em uma instituição, não apenas porque tem problemas pessoais ou familiares, escolheram viver ali porque é onde encontram um sentido a mais na vida. Entrevistei aqueles idosos e me coloquei no lugar de cada um, até porque naquele ano estava também me aproximando da terceira idade.
Muito se fala do idoso no Brasil, agora a moda é falar da terceira, não sei quem inventou. Antigamente se falava velho mesmo. Chamar de idoso já era chique, depois inventaram essa tal de terceira idade.  E a regra diz que se entra na terceira idade aos 60 anos. Então se é assim, a primeira idade é aos vintes anos. Como já está provado pela ciência o homem, está vivendo cada vez mais, antes morria, geralmente antes dos sessenta anos.

E muitos filhos, hoje em dia, preferem deixar os pais em alguma instituição do que cuidar dos mesmos na hora em que ficam velho e cada vez mais dependentes.  Alguns por conta própria preferem se auto-isolar, antes mesmos de ser levados.  Refletindo sobre isso, em 2012, participei de uma oficina de cinema desenvolvida pela Kinoforum, para conclusão do curso cada equipe deveria produzir um vídeo. Minha equipe resolveu mostrar esta realidade,  a proposta que fiz foi procurar uma instituição,  achei o Lar dos Velhinhos, como cenário.

Tivemos uma grande acolhida dos diretores e fusionários nos três dias que passamos lá dentro.

Nós da equipe de produção, procuramos misturar um pouco de ficção e realidade. A parte fictícia da história é quando é mostrada a imensidão da cidade, em seguida a personagem levanta da cama. No passado foi uma grande pianista que encantava plateias e hoje vive em um asilo sem ninguém da família, em seus sonhos toca para pessoas invisíveis, que na verdade só existe em seus pensamentos.


Gênero: Documentário
Diretor: J. Araújo, Leandro Scarazzatti, Diana Lamarca, Matheus de Souza, Rafael Silva Carmelo.
Roteiro: J. Araújo, Leandro Scarazzatti, Diana Lamarca, Matheus de Souza, Rafael Silva Carmelo.
Montagem: J. Araújo, Leandro Scarazzatti, Diana Lamarca, Matheus de Souza, Rafael Silva Carmelo.
Produção: J. Araújo, Leandro Scarazzatti, Diana Lamarca, Matheus de Souza, Rafael Silva Carmelo.
Som direto: Leandro Scarazzatti
Câmera: J. Araújo, Leandro Scarazzatti, Diana Lamarca, Matheus de Souza, Rafael Silva Carmelo.
Restrição: livre

Ps:  *Todas as entrevistas foram feitas por mim
(a) J Araújo

10 de maio de 2013

>A vida passa, a saudade fica

Nesse mundo virtual, navegando, encontrei esta imagem no Facebook de uma amiga. Bateu a saudade, de todas as pessoas da foto em pé, (da esquerda para a direita, os adultos) nenhuma delas está mais vivas. Com elas convivi durante muitos anos, nascemos, crescemos e nos criamos na mesma comunidade. Ainda continuo enquanto a minha vez não chega nessa chamada que não tem como não responder. Mais é a vida!! 
(a) J Araújo

27 de abril de 2013

>Para escrever um simples verso


Acredito que todo mundo gostaria, ou pelo menos a maioria, de saber expressar através das palavras escritas, mas nem sempre é fácil. Algumas pessoas têm facilidades em falar, outros em escrever. Já ouvi alguém dizer que alguns falam muito, enquanto outros são calados demais.  

O escritor Paulo Coelho, tem um texto que diz assim: “... para escrever um verso é preciso viajar por regiões desconhecidas, é preciso ter a alma aberta para o voo...”. (Leia) Não sou poeta, escritor menos ainda, mesmo assim discordo sabendo e reconhecendo que é um dos maiores escritores e poeta brasileiro.

Mesmo não sendo poeta acrescento algo que pode ser interpretado como um grande erro meu ao opinar. Porém acredito,  mesmo quando tudo isso for tentado e não sair um simples verso, não se desespere, deixe que o silêncio fale por você. Tem momentos na vida que,  as vezes, o silêncio diz mais que mil palavras, já dizia também outro poeta!
(a) J Araújo

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