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16 de julho de 2016

>Boca fechada não entra mosquito

Tem certas coisas que falamos sem pensar.  Precisamos tomar cuidado com as palavras que sai da nossa boca. Já dizia um velho ditado que “boca fechada não entra mosquito”. Isto não quer dizer que precisamos viver de boca fechada, isto é apenas uma expressão para nos alertar na hora de falar.

Até porque o contrario também é verdadeiro e posso aqui citar mais um ditado popular; “quem tem boca vai a Roma”, acredito que nem só em Roma, mas em qualquer outro local.  Na verdade, estou dizendo tudo isso pra dizer o quanto é importante pensarmos nas palavras proferidas. Esta semana estava eu me dirigindo para uma determinada da cidade e de repente o pneu do carro furou. Claro, tive de trocá-lo. 

Logo em seguida resolvi parar em um posto de combustível, pois o pneu trocado não estava com o ar condizente com os demais, precisava de uma calibragem.É aí que dou o fora na hora que cheguei em um posto de abastecimento. Fui logo perguntando para o primeiro frentista que encontrei se ali tinha ar. Olha só que pergunta mais idiota que fiz. 

Foi mais ou menos assim minha abordagem: Bom dia! Por favor, aqui tem ar? Acredito, que ele por respeito disse que sim. Porém, outro que não era funcionário do estabelecimento olhou pra mim com um sorriso, logo entendi a gafe que eu havia cometido. O certo seria eu perguntar se ali existia um calibrador de pneus. Mas como sempre queremos, muitas vezes, diminuir a frase. . .Então começamos a conversar e perguntei se eu era o primeiro a cometer tal deslize. Não, não é o primeiro disse ele. A maioria chega aqui falando a mesma coisa. Por aí vemos o quanto devemos tomar o cuidado com as palavras. Boa noite a todos.
(a)    J Araújo 

8 de julho de 2016

>Quem sabe amanhã

Resolvi não escrever sobre os assuntos do dia a dia. Busquei alguns arquivos de outra época não muito distante. Quando busquei respostas para minhas dúvidas encontrei mais perguntas.
Quando precisei de ajuda encontrei pessoas que precisava mais do que eu
Quando pensei que estava perdido
Encontrei você mais perdida ainda.
Quando chorava baixinho
Ouvi pessoas aos gritos pedindo socorro
Quando pensei ter perdido tudo surge, você em meu caminho como mágica.
Quando ninguém mais acreditava
Deus estendeu-me a mão
Penso a cada momento aprimorar,
ser melhor hoje do que fui ontem
Quem sabe amanhã, posso ser melhor ainda.
J . Araújo

2 de julho de 2016

>Pedágio: a mina de ouro das concessionárias

Imagem: J Araújo

Tem tanto assunto para se comentar que acabamos ficando em dúvida qual deles abordar.  A maioria das noticias não são nada boas para o consumidor.  E uma dessa noticia se não bastassem, as outras também nada boas é o aumento no preço do pedágio nas estradas paulistas.  A mina de dinheiro das concessionárias que temos que alimentar se não bastasse o que já pagamos de impostos para andarmos com nosso automóvel que de nosso só o nome.

Somos taxados de todas as formas. Pagamos o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores); pagamos taxa de licenciamento; pagamos DPVAT, o famoso seguro obrigatório (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres). Não para por aí, nada disso nos dá tranquilidade para sairmos por aí dirigindo despreocupados; se quisermos ter um pouco de segurança devemos contratar um seguro particular que nos cobram o olho da cara.

Os pedágios podem ser comparados com a galinha dos ovos de ouro. No estado de São Paulo, acredito que seja uma das atividades mais rentáveis. Não existem perdas de arrecadação, não tem o problema de a empresa levar calote do consumidor; qual empresa tem esse privilegio nos dias atuais. Existem lugares que estão cercados por todos os lados em seus bairros onde seus moradores precisam pagar pedágio para ir de um bairro a outro. Isso acontece, muitas vezes, em bairros cortados por tais rodovias pedagiadas. Com esses momentos, as empresas de transportes transferem os custos para o consumidor final que acabara arcando com os custos.
(a)   J Araújo

24 de junho de 2016

>A internet e o assassinato da língua

Imagem da web
Estão assassinando língua pátria. Hoje me lembrei de que há algum tempo estava lendo uma postagem onde a pessoa reclamava de quem escreve errado. Também, vamos esperar o que! A maioria dos estudantes, da atualidade, usa a linguagem da internet para escrever qualquer tipo de texto, muitas vezes não importando se é entre amigos ou mesmo um texto público. Eles não estão dando a mínima para as regras gramaticais. O mundo virtual criou tribos e linguagem onde cada uma escreve como bem entendem, e aqueles que conhecem a língua culta, (eu disse culta e não curta) fica fora de orbita. 

Para conhecimento:
 é o conjunto de práticas linguísticas pertencentes ao lugar ou à classe social de maior prestígio num determinado país. Conjunto dos conhecimentos adquiridos; a instrução, o saber sobre vários assuntos mesmo Estão assassinando não relacionados, isso é cultura. Como podemos ver cultura não quer dizer educação, você pode ter cultura e não ser educado. O contrário também é verdadeiro. Em um país onde o que importa é passar de ano, não podemos esperar muito dos nossos futuros profissionais isso já estamos presenciado na atualidade.

Uma educação de qualidade se faz valorizando os professores, porém, não podemos esquecer que a verdadeira educação começa dentro das nossas casas. Os mais velhos sempre dizia e continua valendo: “educação vem do berço”, não é ensinada nas escolas, lá é lugar de adquirir conhecimento. Em um país onde a sala de aula está mais barulhenta do que parque de diversão seria melhor aqueles que estão ali e não quer estudar deixar a sala de aula para os verdadeiros estudantes.

Fala-se muito da qualidade do ensino em escola pública. Sabemos que tem muito para melhor na rede pública de educação, mas precisamos entender também que se não houver interesse do estudante não importa em que escola estuda; se pública ou privada. Posso dizer que tenho uma filha que sempre estudou em escola pública desde o Pré Primário até o ensino médio. Prestou o vestibular da PUC, se inscreveu no curso de direito concluído com sucesso. Enquanto a maioria dos bacharéis em Direito tentam várias vezes passar na seleção da OAB, tenho orgulho em dizer, ela passou na segunda fase com a nota 8,45.

É só olhar o passado e ver quantos nomes importantes da nossa história estudou em escola pública e contribuiu com o desenvolvimento do país em que vivemos. A língua pátria precisa ser respeitada, não quero ser pessimista, mas em um país onde se mata tantas pessoas assassinarem a língua, para os estudantes atualmente é o de menos.

(a) J Araújo

16 de junho de 2016

>Para onde estamos indo

Imagem: Arquivo pessoal
Já estamos cansados de ouvir falar que o Brasil está em crise e quem sente isso não são os políticos, mas sim o povo brasileiro. Entra governo sai governo e as coisas não muda nada. Todo dia aparece um novo escândalo que para população já não é novidade nenhuma. Só se fala de vazamento de conversas que incrimina esse ou aquele político. A verdade é que ninguém assume a culpa que tem mesmo com todas as evidências.
É revoltante ver a população tão desassistida de assistência à saúde; enquanto ouvimos nos bastidores o que os homens importantes da República tramam contra o Brasil que deveriam defender. Ouvindo as gravações das conversas desses indivíduos, nos bastidores do poder, fica difícil acreditar em alguém que ocupa os mais altos escalões da República. Para onde estamos indo? Ao que tudo indica, tempos sombrios ainda nos aguarda. Essa é uma pergunta de difícil resposta.
São tramas ardilosas que se não viesse a público não acreditaríamos. Enquanto isso, nós ficamos reféns desses governantes inescrupulosos, cercados de mordomias enquanto a população assiste estarrecida o desmantelamento do estado. Estamos vendo um estado falindo sem perspectiva de uma rápida recuperação com uma taxa de desemprego e inflação em alta, uma combinação perfeita para o fracasso.
Vamos torcer para que esse panorama mude o mais rápido possível e voltamos a ter esperança de crescimento da economia. Enquanto eu escrevia este texto surgiram mais acusações contra mais ‘uma dúzia’ de políticos e mais um dos ministros do governo Michel Temer, pediu demissão. Dessa vez foi o Ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, com isso já é a terceira baixa do governo.
(a) J Araújo

10 de junho de 2016

>Junho, o mês das quadrilhas

Foto: Giuliano Gomes/PR Press
A Presidente da República, Dilma Rousseff, está afastada respondendo a um processo de impeachment, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, está afastado de suas funções por atrapalhar as investigações. O vice-presidente que assumiu em seu lugar, Waldir Maranhão, também é acusado e responde a vários processos no STF, Supremo Tribunal Federal. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal), a prisão de Renan Calheiros, presidente do senado, do ex-presidente da República José Sarney e do senador Romero Jucá, todos do PMDB.
Ministério Público pediu a prisão dos peemedebistas Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Romero Jucá e José Sarney (Foto: Agência Senado e Agência Brasil)
Foto: Agência Senado; Da esquerda para direita: Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Romero Jucá e José Sarney
O agente da Policia Federal, Newton Ishii, aquele que ficou famoso por acompanhar presos da Operação Lava Jato. Chegou a ser tema de marchinha de carnaval esse ano, teve seu rosto estampado através de mascaras, virou celebridade, por onde passava pessoas sempre queriam fazer uma self com o mesmo. Pois é, agora, o “Japonês da Federal” como ficou conhecido está em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica. Foi condenado a quatro anos e dois meses  por facilitação de contrabando na fronteira entre Brasil e Paraguai.

Estamos em junho, com as tradicionais festas juninas onde as quadrilhas fazem o maior sucesso, tem muita pipoca, quentão. Temos que deixar bem claro que essas quadrilhas não tem nada ver com aquelas que são desbaratadas e presas pela Polícia Federal. Tem quadrilhas em todos os níveis, municipal, estadual e federal. Apesar do nome, existe uma grade diferença entre essas quadrilhas, as das festas juninas, nos diverte, se apresenta durante o mês de junho e não dá prejuízo. A outra quadrilha age o ano inteiro enquanto não é descobertas e trás muita indignação por causa dos prejuízos causados à nação. Como podemos ver, estamos passando por momentos difíceis e esperamos que tudo isso passe o mais rápido possível.

(a) J Araújo

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