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6 de março de 2020

Principe é enterrado levando várias jóias


Anéis, cordões, pulseiras e relogio

Um dia morreu um príncipe do Kuwait. Conta-se que era tão rico e ele, em vida, expressou o desejo de levar o máximo de bens que pudesse em seu caixão. Isso é mais comum do que possamos imaginar. Pessoas acumulam bens, mal sabendo que isso somente tem valor aqui na terra. Jesus mesmo ensinou em um de seus sermões mais conhecido, “O sermão do Monte” (Mateus 6:19-2), quando eLe diz:

 Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam.

Mas acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”.

Os tesouros da terra perecem, os tesouros da terra vão ter sempre alguém os cobiçando para tirá-los de você enquanto o tesouro que está no céu, a salvação ninguém pode tirar de você.

Não é pecado ser rico, se assim fosse, Salomão foi o homem mais rico da terra e toda sua riqueza (2Crônicas 1:10-13), foi dada pelo próprio Deus. 

Dá-me sabedoria e conhecimento, para que eu possa liderar esta nação, pois, quem pode governar este teu grande povo?”

Deus disse a Salomão: "Já que este é o desejo de seu coração e você não pediu riquezas, nem bens, nem honra, nem a morte dos seus inimigos, nem vida longa, mas sabedoria e conhecimento para governar o meu povo, sobre o qual o fiz rei, você receberá o que pediu, mas também lhe darei riquezas, bens e honra, como nenhum rei antes de você teve e nenhum depois de você terá". 

Como podemos ver a palavra de Deus não condena a riqueza, desde que o dinheiro não esteja em primeiro lugar na vida da pessoa.
Cama de ouro

E assim foi feito. Um caixão reforçado para suportar além do peso normal do morto a grande quantidade de cordões de ouro, relógio, anéis, colares e pulseiras. 

Mas tinha coisas que eram impossíveis de serem levadas no caixão, tais como: Aviões, barcos, carro revestido de ouro, coroa de príncipe, barras de ouro e grande quantidade de diamantes. 

Dessas coisinhas ele não levou nada, é claro, por falta de espaço.
O homem em seu egoísmo acaba sempre se esquecendo que por mais poder político/financeiro que ele tenha não (Mateus 6:27), poderá acrescentar uma hora sequer a sua vida.

A palavra de Deus está repleta de exemplo. Conta a história daquele homem (Lucas 12:16-21), que somente pensava em enriquecer cada vez mais, contudo sem colocar sua esperança em Deus. 
Barras de ouro
Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Marcos 8:36) Cada dia que passa vemos pessoas egoístas achando que não precisa m de Deus para alcançar seus objetivos e ainda acham que Deus por ser amor lhe dará a vida eterna. Deus realmente é amor, mas acima de tudo Deus é JUSTIÇA.

28 de fevereiro de 2020

Se você ainda não participou o que está esperando?

Imagem: J Araújo
Arquivo pessoal
ENFOC é um acróstico de (Encontro Nacional de Famílias Obreiras Cristãs), é um encontro que iniciou em Presidente Prudente, em 1983, com o nome de ERCI, (Encontro Regional de Cristãos do Interior), onde permaneceu até 2010.

Em 2011, passou a se chamar ENFOC já na cidade de Bauru, com a mudança de local houve também uma mudança de nome, sem contudo mudar o foco que é reunir as famílias e glorificar a Deus.

O ENFOC 2020, abordou o tema: "Unidade nos Relacionamentos conforme a Sã Doutrina" e este tema foi divididos em subtemas. Enquanto o mundo festejava o carnaval um grupo de cristãos se concentravam nas diversas palestras para uma reflexão mais aprofundada sobre como se relacionar em família.

Foram dias de comunhão com pessoas de várias regiões do estado de São Paulo e outros estados da federação. Durante os dias, 22 a 25 de fevereiro, além do aprendizado, tivemos a grata satisfação de abraçar 'irmãos' que, muitas vezes, vemos uma vez por ano e neste encontro temos esta oportunidade.

Durante estes dias fomos muito bem alimentados, tanto física como espiritualmente. Nos pequenos grupos formados após cada palestra refletimos sobre o assunto tratado e isso nos enriquecem ainda mais no conhecimento da palavra de Deus. Quantas vezes, compartilhamos alegrias, tristezas, choros e risos, mas tudo isso para honra e glória de Deus.

Um dia antes do término temos a apresentação do "Show de Talentos", onde cada um que tiver interesse pode mostrar o seu talento, desde que tudo seja feito com moral e decência para a glória de Deus.

Se você ainda não participou de nenhuma edição deste evento o que está esperando? Venha conosco no próximo ano. Estamos te esperando. (vídeo encerramento)

(a) J Araújo 

29 de janeiro de 2020

Palavras de uma mãe no asilo

Minha filha porque me colocou neste asilo?
Mamãe você na cadeira de rodas, eu tenho mil coisas a fazer, não dá para cuidar de você. Como poderia ficar lhe empurrando na cadeira de rodas?

Gozado minha filha, quando você nasceu, você também não andava, e eu te carregava no colo, também tinha mil coisas para fazer, tomar conta dos seus irmãos, fazer o café o almoço o jantar, lavar roupas, entre tantas coisas...tinha um milhão de coisas a fazer, cuidava do seu pai, de tudo dentro de casa...

Depois quando você começou a anda os cuidados aumentaram, tinha que ficar olhando em cada canto da casa para ver oque estava fazendo.

Depois veio a fase da escola eu lavava e trazia você, e lá em casa cheio de coisa para fazer...

E coloquei você no colégio pago lavava roupas para fora para inteirar para pagar o melhor colégio para você estudar...sempre pensando no melhor para você.

E quando veio a sua fazer da faculdade, lembra, além das roupas, fazia salgadinho para vender nos butiquins, pois era cara a faculdade, mas trabalhava muito para você ser alguém na vida e ter um diploma, o que eu nunca tive, isso não me desonra.

A pensão do seu pai era pouca, eu me desdobrava em três, para sua faculdade, para nunca o pagamento atrasar.

Aí você se formou. E logo casou. Saiu de casa, e pouco vinha me visitar.
Adoeci fiquei nesta cadeira de rodas, realmente ficou difícil em casa me movimentar.

A sua solução foi está né minha filha, me colocou neste lugar.

Onde quase ninguém vem me ver nem mesmo poucos minutos para conversar.
Éa vida minha filha...mas muitas coisas ainda vai aprender...

Só peço a Deus que seus filhos na sua velhice trata de você.
Que não lhe leve para um o lugar do abandono...

Para nenhum asilo...para você não sofrer de solidão...

Vai minha filha, que Deus a proteja..
Que todos os dias e noites oro por vocês...
Não sei quando vai vim me ver...

Dê um beijos nos meus netos...que você ainda não os trouxe para eu conhecer...
Va minha filha...Que Deus lhe dê o que há de melhor...

Pois foi Deus quem me deu forças...nas horas que estava exausta. Nas minhas orações Ele me
Fortalece...e até hoje é com Ele que converso.

Ele para mim não é só apenas um Deus...Hoje Minha filha, Ele é MEU único amigo.

Por isso minha filha você vê uma cadeira vazia perto da minha cama, é lá que Ele senta para conversar comigo, horas...e horas...me conforta...Aliás Ele sempre me conforta. Sempre."

25 de janeiro de 2020

HISTÓRIA DA ERMIDA ANTONIO MARTINS


Arquivo pessoal
Antonio Martins passou um bom tempo sem vir a Araponga, Manuela entrou em desespero, ficou triste e desolada.

Situada no Parque Estadual Serra do Brigadeiro, a ermida de Antônio Martins foi construída em 1908, no alto da Serra do Brigadeiro, nas divisas dos Municípios de Araponga e Fervedouro. Hoje é ermida é referencial cultural da região, recebendo dezenas de visitantes por semana, turistas e romeiros. Sua história é marcada por uma triste tragédia, que com o tempo se converteu em fé e milagres.


Antonio Martins “caboclo” jovem, homem de bem, casado, residia no Distrito de São Vicente do Grama, município de Jequeri, vivia viajando com sua pequena tropa de burros, comerciando mercadorias pela região.


Araponga, (que à época se chamava São Miguel do Araponga) onde ele era muito bem quisto, visto que tinha muitos parentes e amigos, por ali passava com bastante frequência com suas tropas carregadas de mercadorias, e como sempre, necessitava pernoitar em todos os lugares que ia, pois seus animais chegavam exaustos.


Foi então que em uma dessas vindas a São Miguel do Araponga instalou-se na Fazenda do senhor Manoel Bittencourt Godinho, conhecido por seo Neco, que desde então passou a ser seu “rancho”.


Quando terminava de visitar as “vendas” do distrito ia com sua tropa de animais para fazenda do amigo, após tratar e soltar os animais, ia para a sede da fazenda onde ficava de conversa, esta rotina se repetiu por várias vezes, até se tornar íntimo de toda família.


Começou a ficar de conversa com Manuela Bittencourt, filha do seo Neco, e quando se deram conta estavam se gostando, nasce um romance proibido.


Assim começou a vir com mais frequência por esta região e procedia da mesma forma, todas as vezes que vinha, ficava de prosa, com o pessoal até altas horas e quando todos iam dormir, ficava a sós com Manuela. Não sabiam eles, que já levantavam suspeitas.


Num certo dia, quando chegou, Manuela apreensiva procurou-o o quanto antes, desesperada lhe dera a notícia de que estava grávida, e que já não conseguia mais esconder da família, pois já se passava alguns meses.


Antonio Martins se desesperou, ficou muito preocupado, era casado, ficou com muito medo da reação do seo Neco. Conversando com Manuela, planejou fugir juntos para Divino do Carangola, marcou uma data para voltar e buscá-la.


Assim ele fez, no dia combinado ele veio, já com dois animais prontos para a fuga, bateu na janela de Manuela, que já o espera ansiosa, que imediatamente, com as malas prontas pulou a janela montou no cavalo e fugiram. Seguiram pela estrada dos Estouros, a fim de transpor a Serra do Brigadeiro, pela trilha Matipozinho com destino a Divino do Carangola.


No quarto onde dormia Manuela também dormia uma criança, que ficava sob seus cuidados, como de costume esta criança acordou bem cedinho e sentindo a falta de Manuel, pôs-se a chorar, acordando toda a Família.


Que de pronto notou a janela aberta e a falta de alguns de seus pertences. Já imaginaram o pior. Revoltado o seo Neco saiu pelo terreiro da Fazenda e viu pegadas de animais debaixo da janela.


Como já desconfiavam, imediatamente mandou chamar o Cel. Rafael Jacovine, seu concunhado e amigo, homem de grande respeito e influencia, lhe contou o ocorrido, e de imediato o senhor Neco e Cel. Rafael Jacovine contrataram dois jagunços conhecidos por “Luiz da Izefa” e “Miguel do Félix”, para buscarem sua filha de volta e matar Antônio Martins.


Na manhã do dia 03 de fevereiro de 1908, saíram os dois jagunços, Ginuca (filho do seo Neco) e o Cel. Rafael Jacovine, seguindo os rastros dos animais, tarefa fácil, por ter chovido muito à noite e amanhecido com um tempo nebuloso.


A Ordem era trazer a filha de volta e pegar Antônio Martins, virar a Serra da Grama e matá-lo lá em outro município, assim fizeram e após duas horas da cavalgada, os dois estavam descansados fora da estrada, pois ela não tinha o costume de cavalgar, por isto pararam.


O tempo estava nebuloso, não notaram a aproximação dos quatro, que chegaram de forma mansa a cautelosa, conversando com Antonio Martins, diziam que não iam fazer nada contra ele, somente levar a moça de volta. Caindo na lábia, Antonio Martins foi surpreendido, os capangas o agarram e o amarram sobre o arreio de um dos animais.


Voltando com os dois rumo a Araponga, seguiam com ele mais a frente para proceder a judiação. De longe Manuela ouvia os gritos, e desesperada, suplicava para não mata-lo.


Chegando numa encruzilhada por onde se atalhava para a Serra da Grama, se separam. Ginuca mandou que os dois jagunços seguissem com Antônio Martins por aquele caminho e ele (Ginuca) o Cel. Rafael voltariam com Manuela para a Fazenda, marcando de reencontrar do outro lado da Serra, algumas horas depois.


Os jagunços seguiram com Antonio Martins por este caminho, volta e meia faziam paradas para espancar e torturar o infeliz, em certo momento, Antonio Martins com vontade de urinar, implorava para que parassem e o deixassem fazer suas necessidades, a covardia foi tanta que pararam e meteram a faca na sua bexiga, perfurando-a esparramando sangue e urina pelo corpo, e assim seguiu a torturando e mutilando seu corpo.


Ginuca e Cel. Rafael Jacovine, voltaram para casa, lá contaram o que havia acontecido durante a busca. Ginuca trocou de cavalo e seguiu viagem para encontrar com os jagunços, quando chegou ao local combinado os jagunços já estavam a sua espera, Antônio Martins já quase sem vida.


Assim seguiram viagem subindo a Serra da Grama virando para o outro lado da serra, lá chegando, Antonio Marins agoniava, pediu água, urinaram na sua boca. Para terminar o serviço, os jagunços dispararam dezenas de tiro de carabina, deixando o corpo mutilado estendido na beira da estrada.


Voltaram para Araponga e contaram ao seo Neco como tinham feito. Insatisfeito, mandou que Miguel do Félix voltasse lá e picasse o corpo colocasse em um saco e jogasse em um lugar qualquer e que também trouxesse uma de suas orelhas para ele como prova.


No dia seguinte, assim fez Miguel do Félix, foi para o Alto da Serra da Grama chegando perto do local onde havia deixado o corpo, começou a ouvir barulhos e vozes, então se afastou e se escondeu, assim que o barulho cessou ele voltou, mas quando tentava aproximar do corpo, novamente o barulho retornava.


Procedeu da mesma forma, escondeu e o barulho parou, então ele seguiu para próximo do corpo, e mais uma vez o mesmo barulho. Isto se repetiu por várias vezes, ele se aproximava o barulho começava, ele se afastava e o barulho sumia, ficou por horas tentando terminar o serviço e as “vozes” o impedia, mesmo corajoso, começou a ficar cismado e com um pouco de medo.


Foi até que desistiu da tarefa. Sabendo do acontecido, um pouco mais tarde, o senhor João dos Anjos Macedo e amigos foram buscar o corpo para receber um enterro digno.


O sofrimento em suas últimas horas de vida, a morte cruel fez com que o povo o tomasse por “santo”. Assim surge a ermida de Antônio Martins, construída com amor, sangue, fé, devoção e milagres. Todos os anos são celebradas missas pela alma de Antônio Martins


Texto: Rodinei Ribas

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