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Imagem reprodução |
Opinião por J Araújo
Michel Temer, aquele mesmo, também conhecido como "vampiro", que no ano passado nas manifestações se ofereceu para intermediar uma trégua entre o poder executivo e o STF, a população foi às ruas no 7 de setembro com o lema: #euautorizopresidente, nada aconteceu de anormal a não ser uma reunião que segundo consta aconteceu entre o o ministro Alexandre de Moraes e o presidente da República Jair Bolsonaro, intermediada por Michel Temer.
Isso resultou em uma nota divulgada à nação, porém nenhuma atitude concreta foi tomada por parte da suprema côrte. Os presos continuaram presos e isso causou uma insatisfação geral em muitos apoiadores do presidente que esperava muito mais diante do que estava acontecendo no país. Como o ministro Alexandre de Moraes, foi alçado à cadeira da corte nomeado pelo ex-presidente. Pelo que vemos pouco ou nada adiantou, o ministro continuou com o inquérito inconstitucional, intitulando como investigador, relator, vítima e juiz.
Mais uma vez o ex-presidente Michel Temer, queria entrar em cena e sair do ostracismo em que vive. Porém dessa vez não teve a anuência do presidente Bolsonaro. Diante disso para aparecer o mesmo envia uma nota para uma emissora de TV criticando o decreto do presidente concedendo graça ao deputado federal Daniel Silveira. Veja abaixo.
"Como a decisão do STF sobre o processo contra o deputado Daniel Silveira ainda não transitou em julgado, o ideal, para evitar uma crise institucional entre os poderes, é que o Presidente da República revogue por ora o decreto e aguarde a conclusão do julgamento. Somente depois disso, o Presidente poderá, de acordo com a Constituição Federal, eventualmente, utilizar-se do instrumento da graça ou do indulto. Este ato poderá pacificar as relações institucionais e estabelecer um ambiente de tranquilidade na nossa sociedade. Nesse entre-tempo poderá haver diálogo entre os Poderes. O momento pede cautela, diálogo e espírito público.”
Não sei o que o ex-presidente espera de um STF agindo mais como um partido político do que uma corte constitucional. Principalmente seu pupilo Alexandre de Moraes, que se especializou em perseguições ao presidente e seus apoiadores. Bolsonaro responde 'Não' a conselho de Temer para revogar perdão a Daniel Silveira.
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