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Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência



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Fábula, por J Araújo


"Fábula é uma curta narrativa com personagens animais que agem como seres humanos e que ilustra um preceito moral"

        Nesta, quero contar um pouco as aventuras de um cachorro vira-lata que faz tudo para aparecer. Ele age em um país onde tem um conjunto de edifícios - lá estão instalados três poderes igualzinho no Brasil. Esses poderes de lá são iguais aqui: executivo, legislativo e judiciário. Idênticos. Parece uma cópia perfeita. 


        Nos jardins do último poder tem um cachorro - vira-lata é claro, - mas devemos reconhecer que é muito bravo, que de uns três anos pra cá começou a morder todo mundo. Até que o ano passado chamaram a pessoa que tinha doado aquele cãozinho, ou melhor indicado ele, quando ainda era chefe do executivo para os jardins daquela instituição.


        Os demais súditos vendo o estrago que o vira-latas começou a fazer dentro daquela casa, tiveram que chamar o responsável por ele para acalmá-lo e ele viajou pra lá. Não sabemos exatamente o que fez, talvez um carinho nele e com isso o danado ficou alguns dias quieto, sem latir, mas agora começou tudo de novo.

        Na casa do legislativo daquele país, tinha um 'osso' que criou vida e resolveu criticar as atitudes daquele cachorro lá dos jardins do judiciário. Por que fez isso? Não suportou as ações daquele vira-latas! A partir dai esse cachorro ficava lambendo e espumando pelos cantos da boca querendo pegar aquele osso.

        Apesar da distância estava sem jeito, então, a estratégia foi combinar com os "donos" daquela casa para lhe dar acesso àquele osso onde ele roeria por alguns dias depois deixaria e  assim o pessoal aceitou ser proposta e entregou o que ele queria mas logo teria o osso de volta e segundo informações esse era o combinado.

        Acontece que o danado gostou tanto que  o osso está na boca dele até hoje. E pra não perdê-lo - o danado do cachorro é esperto - pediu que colocasse um dispositivo de localização nele. Com isso sobra um tempinho pra ele morder também o ocupante do executivo, que por mais que tente ficar com ele na boca o sabor parece não ser muito agradável.

        O pior de tudo isso é que o líder da 'matilha' juntamente com os demais assistem passivamente os latidos raivosos desse cachorro que aparenta ser o mais bravo de todos latir e ao latir parece que os demais abaixa seus focinhos e alguns deles, até mesmo, colocam os rabos entre as pernas. Antes tem até uma frase que entrará para a história atribuída a ele. 

      Quando a sociedade estava pedindo para que o mesmo fosse colocado em um canil esse cachorro resolveu falar e disse mais ou menos assim. "Que os cachorros que não quisessem ser criticados, que não quisesse ser satirizados, era pra ficar em casa”.
Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência

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