Há alguns dias atrás no corre, corre do dia a dia da cidade grande,
ao passar de carro, em um semáforo vi alguém sentado em uma calçada com as mãos no rosto
chorando copiosamente. Estava com em um veículo oficial em horário de trabalho, mesmo não fazendo parte da pasta da secretaria da promoção social eu precisava fazer alguma coisa. Aquela cena me tocou, na alma, mesmo assim segui meu
caminho como a maioria dos passantes que viram a mesma cena e, porém, nada fizeram.
Afinal de contas, era apenas mais uma pessoa que
estava ali não fazia a mínima diferença. Porém, aquele era um ser humano se sentindo
abandonado mesmo com tanta gente, uma multidão que pouco importa com o choro
alheio.
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Afinal de conta era apenas mais uma. Mas, alguma coisa me dizia que eu não devia ser igual a grande maioria que não quer nem saber das lágrimas alheias. Deus através do Espírito Santo dizia no meu coração que eu devia voltar lá e oferecer ajuda dar uma palavra, e foi o que fiz, quando me aproxime vi que era uma mulher.
No momento em que estava falando com a mesma seu celular
tocou. Falei com a pessoa do outro lado da linha e me dispus a encaminhar aquela
pessoa até sua casa se ela aceitasse a acompanhar-me. Falei com ela da bondade
e amor de Deus através do seu filho Jesus.
Em todo lugar existe alguém precisando de ajuda, mas por incrível que possa parecer é nas grandes cidades estão a maioria delas. Quando falamos em ajuda já vem logo na cabeça o dinheiro. Na verdade essa ajuda nem sempre é financeira, às vezes uma palavra amiga, uma mão estendida pode ser a única coisa que alguém está buscando nas horas de angústia. Estenda suas mãos a quem precisa.
(a) J Araújo