Mais um Natal se aproxima e, por incrível que pareça uma tristeza invade meu coração. Mas não pense que meus Natais foram sempre tristes, de maneira nenhuma. Nada disso, já tive natais maravilhosos ao lado dos familiares.
Ficávamos ansiosos esperando o natal chegar. Aprendemos desde muito cedo que era uma época de mais reflexão, de confraternização com familiares, parentes e amigos e, não como é hoje dia em que a maioria leva a coisa para o lado puramente comercial onde o que vale é o presente mais caro e mais bonito.
Ficávamos ansiosos esperando o natal chegar. Aprendemos desde muito cedo que era uma época de mais reflexão, de confraternização com familiares, parentes e amigos e, não como é hoje dia em que a maioria leva a coisa para o lado puramente comercial onde o que vale é o presente mais caro e mais bonito.
O Natal pra mim começou a perder a magia quando perdi aos poucos os participantes daquelas memoráveis comemorações, não pela quantidade, mas sim pela simplicidade estampada no rosto de cada um. Onde olhávamos víamos um rosto iluminado de felicidade. Não pelo valor dos presentes, contentávamos com muito pouco, o que valia mesmo era o verdadeiro espírito de Natal.
Primeiro, perdi meu pai, isso já foi uma perda difícil; quando perdi minha mãe então, o mundo desabou de vez. Mas o tempo é assim mesmo, nos reserva surpresas muitas vezes desagradáveis. Sentimo-nos como isca viva jogadas no lago da vida onde existe um exercito de milhares de piranhas ávida para nos mordicar, arrancando aos poucos nossos pedaços de esperança.
Hoje me sinto aliviado, conheço a vontade de Deus e minha esperança se renova a cada dia aguardando a volta do Salvador. Jesus Cristo!
(a) J Araújo
Hoje me sinto aliviado, conheço a vontade de Deus e minha esperança se renova a cada dia aguardando a volta do Salvador. Jesus Cristo!
(a) J Araújo