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15 de novembro de 2013

>O morto que não tinha morrido

Distrito de Estêvão Araújo - MG
A pessoa que me contou jura de pés juntos que a história é verdadeira e aconteceu em uma pequeno distrito de nome Estevão Araújo, no município de Araponga, esse distrito foi fundado pelos meus antepassados. Esta não foi a primeira vez que ouvi a mesma história.  Hoje a pessoa que recontou a mesma tem setenta e dois anos de idade, na época era apenas um jovem de pouco mais de dez anos.

Há muitos anos tenho uma certa rotina que ao mesmo tempo não é rotina porque aprendo alguma coisa diferente a cada viagem que faço quando chego em minha terra natal. Sempre aprendo alguma coisa quando lá retorno. Ouço um causo ou uma nova história e, desta vez não fugiu à regra. Ouvi a seguinte história de um amigo: existia um senhor de uma certa idade que veio a “falecer de repente”, era um comerciante muito conhecido em toda a região, como de praxe muito choro e lamentação pela grande perda daquele que um dia fez parte da comunidade.

Fizeram o velório e preparam o enterro para o dia seguinte. Caixão fechado, hora das despedidas, ao chegar ao cemitério quando abriram a tampa do mesmo eis a surpresa, o senhor simplesmente levantou a cabeça do travesseiro, esfregou as mãos nos olhos e disse:

- Nossa, como eu dormi, nuca tinha dormido tanto na vida!

Logo percebeu aquela multidão ao seu redor e quis uma explicação convincente para o acontecido. Naturalmente, muita gente saiu dali correndo. Depois de toda a história explicada e a confusão acalmada este senhor viveu ainda por logos anos até o dia que morreu pela segunda vez. A pergunta que não queria calar era: “será que desta vez o homem morreu de verdade? Ficou a dúvida, enterra ou não o defunto! Link do vídeo.

8 de novembro de 2013

As plantas e suas propriedades medicinais sempre nos surpreende

Imagem J Araújo

Estive em Minas Gerais, no Município de Araponga, mais precisamente em uma região conhecida como Estouros, lá conheci essa arvore - das fotos - que está fazendo o maior sucesso naquela região. 

Quem conhece? Até o momento a única coisa certa é que os moradores estão encantados com ela, (não pela beleza de suas flores) pelas propriedades curativas que a mesma tem apresentado, já arrumaram até um nome para a mesma.

Imagem J Araújo
Estão chamando-a de "Mertiolates". Os moradores das comunidades rurais estão usando o liquido incolor  que sai quando sua folha é retirada caule e, como cicatrizante "curando" ferimentos com uma rapidez impressionante segundo informações de acordo com conversas que tive com pessoas que usaram o tal líquido. 

Sem conhecer qualquer informação a respeito precisava conhecer mais sobre a tal planta. Ao retornar pra casa imediatamente entrei em contato com  pesquisadores que pudessem responder com segurança se realmente aquela planta tem mesmo alguma propriedade terapêutica conhecida da medicina ou se é apenas mais uma daquelas famosas descobertas da medicina popular conhecida desde tempos antigos usadas com sucesso por nossos antepassados. Ansioso, não via a hora de alguma resposta vinda de uma fonte segura e conhecedora sobre as plantas.

Para isso a instituição escolhida foi o Instituto de Botânica de São Paulo  que em alguns dias enviou a resposta que compartilho logo abaixo:

Prezado J Araújo

As fotos que você enviou são da jatropha multifida, uma espécie da Euphorbiaceae, a mesma da família da mandioca e da borracha. Essa espécie é nativa do México e América Central, no Brasil é cultivada como planta ornamental.

Desconheço qualquer utilização do látex dessa planta como cicatrizante, que inclusive pode ser irritante para a pele. 

Entretanto a utilização de látex de Euphorbiaceae para extirpar verrugas é mencionada na medicina popular, como no caso da Euphorbia tirucalli, uma espécie também muito cultivada no Brasil.

Atenciosamente

Inês Cordeiro




3 de novembro de 2013

>Exmº. Sr. Secretário de Meio Ambiente do governo do Estado de Minas Gerais




 Carta aberta

 Excelentissimo. Sr. Secretário de Meio Ambiente do governo do 

  Estado de Minas Gerais

Nasci no município de Araponga – MG, mais especificamente na comunidade dos Estouros, vi o inicio da destruição e o renascimento das matas da região do Pico do Boné e também a região do Pico do Matipozinho, mais conhecido como Tromba D’anta.

Há mais de 40 anos deixei a região e moro no Estado de São Paulo, fiquei feliz quando o governo do Estado criou o (PESB), Parque Estadual Serra do Brigadeiro, através do Decreto nº 38.319 de 27 de setembro de 1996, porém o que se vê na sede original da fazendo é o abandono daquela construção, nesses 17 anos de existência do parque nada foi investido para preservação daquela que um dia viveu o apogeu. 

Hoje aquela sede se encontra caindo aos pedaços precisando de um projeto de reforma que ouço falar há mais de uma década, os anos vão passando e até agora nada foi feito. Para que não os responsáveis pelo local diga que não falo a verdade, percebi que a energia elétrica chegou recentemente no local. Só que a população não pode esquecer que no próximo temos eleições, pode ser uma jogada política.

Posso até não ser ouvido, mas pelo menos quero que saiba o quanto o povo daquele entorno e região almeja por melhoras naquele parque. É hora de colocar em pratica os discursos feitos principalmente em época de pedir votos daquele povo.

É uma região que precisa ser preservada, mas também explorada através do turismo rural, a população do entorno, com certeza só tem a ganhar com o desenvolvimento sustentável daquela região gerando renda para aquele povo. Todos os meus irmãos moram ainda lá. Tento através da divulgação do lugar atrair pessoas para conhecer, mas do jeito que está é desanimador e olha que não sou somente eu que pensa assim. Espero um dia poder ver aquela obra sair do papel, digo isso porque vi um esboço do projeto. Veja o vídeo.

Este post foi publicado no Facebook oficial do Governo do Estado de Minas Gerais

Atenciosamente,

J Araújo 
                                                                                     

31 de outubro de 2013

>Curiosidades de minas

Imagem/ Darcy Araújo




























Estive afastado do blog por alguns dias por um bom motivo, estava viajando lá pelas bandas das Serras de Minas, e com isso pude trazer para os leitores do blog algumas histórias e curiosidades colhidas nessa passagem pela região.  Chega de explicações e vamos logo ao que interessa.

Tenho certeza que não é só comigo que acontece, por mais que achamos que já vimos quase tudo estamos sempre nos surpreendendo a cada dia. E nessas andanças não foi diferente. Quem nunca precisou usar um banheiro público para aliviar nossas necessidades fisiológicas, e nessas horas se perde o pudor e acabamos usando mesmo que contra a nossa vontade.

Deixamos de lado aquela história de que somente usamos o banheiro de nossa casa, na hora do aperto, na falta do dito cujo escondemos até mesmo no mato – moita na linguagem mais popular, - como eu já disse vai depender do aperto. Acredito que qualquer pessoa já usou, ou no mínimo ouviu falar em banheiro coletivo, mas eu e minha esposa em uma viagem que fizemos, ela descobriu um lugar onde colocaram dois vasos sanitários em um mesmo Box isso em um banheiro feminino.

Quando ela contou, confesso, quase não acreditei, passando pela mesma estrada, fiz questão de parar no local isso depois de um ano, orientei a mesma fotografar esse ineditismo pelo menos pra mim para que eu pudesse contar e mostrar para outras pessoas.

O que intriga, nesse local é que fizeram isso não foi por falta de espaço. Nessas hora nossa imaginação vai trabalhando, cheguei a pensar: se é no banheiro feminino talvez seja para as mulheres não perder tempo no bate papo, sendo um assunto interessante uma pode sentar do lado da outra e colocar a conversa em ordem sem interrupção, foi isso que pensei.

Imagem/J. Araújo
Já que estamos falando em banheiro mais uma cena que chamou atenção foi exatamente mais um que encontrei, só que esse não é pelo fato de ter ou não dois vasos no mesmo box, até porque ele não é em nenhum ambiente público, mas sim na zona rural distante da cidade. Esse ao contrário é um banheiro que não tem casa, e não uma casa que não tem banheiro. 

Explico, a Prefeitura Municipal de Araponga – MG tem um programa que constroem banheiros nas casas de pessoas de menor renda da área rural, e nesse lugar o programa do governo foi mais rápido, construiu o banheiro antes do proprietário construir a casa. Agora ele vai ter que adaptar a casa ao banheiro no caso de algum dia resolver construir sua casa aos pés da serra. O cenário é uma beleza. 

19 de outubro de 2013

>Quem nasceu nas montanhas não se adapta na praia

Não adianta, quem nasceu nas montanhas não se acostuma com praias. O nativo das montanhas é igual cabrito montanhês, quer ficar sempre nas alturas apreciando a paisagem. Enquanto que aqui na praia eu não avisto mais que um ou dois quilometro alem do meu nariz, por onde quer que eu olhe é água. Dois dias de praia está bom demais para quem prefere as montanhas. De férias viemos para Peruíbe, litoral sul de São Paulo, onde o tempo no começo da semana não ajudou muito, agora o sol brilha, mesmo assim prefiro minhas montanhas nativas. Entre o mar com suas praias ainda prefiro as cachoeiras. Tudo é uma questão de gosto.

11 de outubro de 2013

>Lição de honestidade

Pai de assaltante procuram vitimas para devolver dinheiro roubado pelo filho no interior de São Paulo.

Homem procurou um posto de combustíveis e uma farmácia para arcar com os prejuízos dos roubos.

O auxiliar de pedreiro, Dorivaldo Porfírio de Lima, não tem carteira assinada e recebe pouco mais de um salário mínimo por mês. Mesmo assim, procurou as vitimas dos assaltos praticados pelo filho para ressarci-los dos prejuízos.

Assinou notas promissórias e vai pagar em 10 parcelas parte dos 1,5 mil, roubados pelo filho, de um posto de combustível e de uma farmácia da cidade de Jales, no interior de São Paulo. A história sensibilizou os moradores da cidade, que estão ajudando o auxiliar a pagar os prejuízos.

- Quando recebi a visita dele, dizendo que queria pagar os prejuízos do roubo, fiquei surpreso, quase caí de costas. Afinal, não é dá para acreditar numa coisa dessas. Hoje em dia até quem tem divida já não paga, imagine alguém pagar pelos outros – comentou o comerciante Pedro Paulo Santana, dono do autoposto Espacial, assaltado na madrugada de terça-feira.

As câmeras do posto filmaram quando dois rapazes armados renderam o frentista e limparam o caixa da loja de conveniência após ameaçar uma funcionaria do estabelecimento. Um dos assaltantes é o filho de 18 anos de Dorivaldo. A dupla foi presa no dia seguinte e confessaram os dois roubos.

Na quarta-feira, ao saber da prisão, Dorivaldo começou a procurar os comerciantes para ressarci-los dos prejuízos. Foi por dois dias seguidos procurara o dono do posto.

- Ninguém deve ficar no prejuízo de ninguém. Por isso, decidi procurar os donos do posto e da farmácia para tentar consertar essa situação. E também vou acertar o celular da moça que eles roubaram – contou.

Na quinta-feira, ao encontrar Santana, o auxiliar fez um acordo. Como não tinha dinheiro para pagar a vista, dividiu os R$ 900 roubados no posto em 10 parcelas de R$ 90 cada uma.

Honestidade assusta

Dorivaldo também procurou a farmácia Silva Drogas, no centro da cidade, roubada na manhã de domingo.

- Quando ele se apresentou como pai de um dos ladrões, levei um susto e fiquei mais assustado ainda quando ele me disse que queria pagar o prejuízo do filho – conta João Durval Passari, dono da farmácia. Lá, Dorivaldo conseguiu um desconto, mas não foi preciso pagar.

- Como eram dois ladrões, aceitei parcelar só metade dos R$ 600 roubados, mas hoje (sexta-feira), quando algumas pessoas da cidade souberam da história dele, vieram aqui e pagaram os R$ 300 – afirmou Passari.

- O pessoal da cidade ficou muito sensibilizado e decidiu ajuda-lo. E não é por menos, porque uma história dessas a gente não vê acontecer todo dia – completou o dono da farmácia.

Outro que se surpreendeu com o caso foi o delegado Sebastião Biasi, que atendeu a ocorrência.

- Em 20 anos de profissão, nunca vi uma situação dessas – contou.

Segundo Biasi, o filho do auxiliar de pedreiro, bruno de Souza Lima, de 18 anos, confessou os roubos. Ele era primário, foi a primeira passagem dele. Ele é usuário de drogas – disse o delegado. Apesar da prisão, Dorivaldo diz acreditar na recuperação do filho, que pela primeira vez praticou assalto.

- Ele se perdeu nas drogas, que falaram mais alto na cabeça dele. Eu acredito que ele vai se recuperar. Ele, saindo da cadeia vai trabalhar para me pagar o que paguei para as vitimas, pois ele é um rapaz trabalhador, batalhador. Ele não precisa disso, só aconteceu porque as drogas falaram mais alto. Tenho certeza disso – afirmou o pai.
Fonte: O Estadão

7 de outubro de 2013

>Os encantos da primavera

Imagem/J Araújo
Os ipês, principalmente, rosa nesta época do ano se destacam dentre as demais árvores nas ruas e avenidas arborizadas das cidades. Esta aí da foto é a Avenida Manoel Dias da Silva na Vila Industrial em Campinas - SP, onde o chão virou um verdadeiro tapete de flores. Em minhas andanças gosto de registrar estas cenas e compartilhar com o maior número de pessoas possíveis. 

Cada um, geralmente, tem um hobby, eu digo que tenho vários, e a fotografia é um deles. Gosto de registrar momentos em fotos e  quando possível em vídeos, cenas que são momentos únicos e jamais se repetirão. A natureza tenta de todas as formas se recompor mesmo diante da fúria do homem que insiste em destruí-la, em troca nos brinda com toda essa beleza de cenário nessa selva de pedra em que vivemos que são as grandes metrópoles.

(a) J Araújo

4 de outubro de 2013

>Morte na Unicamp

Imagem web
A UNICAMP (universidade Estadual de Campinas) está na mídia nos últimos dias devido à morte covarde do estudante Denis Papa Casagrande, por um grupo de punks em uma festa dentro do campus da universidade. A autora confessa da facada que matou o jovem, Maria Tereza Peregrino e, seu namorado, Anderson Marcelino Ferreira Mamede estão presos. Os mesmos não eram estudantes da universidade.  A instituição, em principio, dizia desconhecer a realização de tal festa, mas, depois da repercussão do caso acabou reconhecendo, porém, querendo se eximir de responsabilidade.


Depois de alguns dias solicitou a presença mais constante da polícia militar para reforçar a segurança da comunidade acadêmica. Diante disso, a comunidade está divida, existem os que apoiam e os que são contra a presença da polícia fazendo rondas ostensivas. Quando ocorrem os crimes, inclusive de roubos e furtos sempre existe reclamação pela falta de segurança. 

Enquanto isso, a população de bem de maneira geral gostaria de ter a presença da polícia, enquanto os estudantes quer distância da mesma.  

Será por quê? Que eu saiba, todas as pessoas que não tem nada a esconder se sentiria mais seguras com a polícia por perto. Diante disso, um grupo de baderneiros mascarados, que estudam de graça, à custa dos impostos que pagamos, resolveu invadir a reitoria e começar um quebra-quebra, destruindo o patrimônio público  pago com o meu, com o seu, com o nosso dinheiro. Fato parecido aconteceu na USP em novembro de 2011, quando estudantes invadiram o campus daquela universidade na capital paulista, também por um fato parecido, um estudante havia sido morto. Eles (estudantes) têm medo de que?  
(a) J Araújo 

16 de setembro de 2013

>Tenho minhas dúvidas com referência a justiça não enxergar

(Atualização 18/09/2013) 
O que os brasileiros temiam aconteceu, o ministro do STF, (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, votou mesmo a favor dos mensaleiros, que aguardavam ansiosos pelo resultado, agora fica mais fácil se livrar da cadeia, se é que iam mesmo pra lá.   Não sou advogado, por isso não me cabe aqui discutir a legalidade ou não dessa ou daquela medida.  

Aqui vou apenas expressar a opinião de um cidadão pagador de impostos como milhares de brasileiros e não temos um serviço público de qualidade, salvo raras exceções, o Poupa-Tempo, do governo paulista é um exemplo e também acho que é o único se eu não estiver enganado.  Com meu fraco conhecimento das leis, achava que a decisão da Suprema Corte, era algo indiscutível, que ali era dada a palavra final diante de qualquer decisão jurídica.

Sabe aquela imagem que vemos de uma senhora de olhos vendados que representa a justiça? Tenho minhas duvidas com referencia a mesma não enxergar. Por que a mesma só consegue mandar pra cadeia a maioria das pessoas pobres, negros e outras minorias menos favorecidas? Acho que aquela venda não está funcionando como deveria. 

Acredito que está na hora de trocar e colocar uma cega de verdade. Porque aquela está enxergando através do pano. Afinal de contas um caipira não é dado o conhecimento dos meandros do poder, principalmente, o Poder Judiciário que é o lugar onde esperamos que a justiça seja feita. Mas, descobri que a coisa não é bem assim quando se trata de políticos no banco dos réus, pelo que podemos ver é o maximo aonde eles chegam. Pra fugir a regra, tem um atrás das grades, Natan Donadon, com o pomposo titulo de deputado federal.

Agora existe uma grande expectativa dos brasileiros, ate mesmo de outros países para o voto do ministro Celso de Mello, é que o voto do mesmo que deve ocorrer na seção da próxima quarta-feira (18/09), pode dar outro rumo ao processo que ficou conhecido em todo Brasil como “mensalão”, um dos maiores escândalos políticos da recente história democrática ocorrido no primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva. 

Dependendo do voto do ministro para o desempate já que o resultado foi de 5 x 5, se favorável, 12 dos 25 mensaleiros condenados no processo terão direito a um novo julgamento, é o tal do embargo infringente. O ministro em questão pode entrar para a história como o homem que “melou o processo” e colocar o STF (Supremo Tribunal Federal), como apenas mais um lugar que não respeita a vontade e o anseio do povo. Isto é, mais uma válvula de escape para a famosa impunidade. Ah, quem faz as leis? Os políticos!

(a) J Araújo

13 de setembro de 2013

O inferno é aqui

                                            Imagem histórica
Acabei de ler o livro reportagem, “Holocausto Brasileiro”, da jornalista Daniela Arbex. A publicação conta com detalhes o que se passava no complexo psiquiátrico, um dos maiores do Brasil, uma construção do inicio do Século XX, na cidade de Barbacena, conhecida como Colônia, localizada na Zona da Mata mineira. Eu, particularmente, conhecia alguns relatos da historia do lugar desde criança. Porém, a autora conta com riqueza de detalhes, com fotos de arquivos, depoimentos de sobrevivente e de pessoas que de alguma forma conviveram com o drama daquela gente esquecida pela sociedade.  

Uns poucos deles, hoje ainda vivem em casas de apoio onde recebe a devida atenção e respeito que tiveram quando hospitalizado. Mesmo sendo vítima de um modelo ultrapassado de "tratamento" alguns resistiram. Do lado de fora, poucos se sabia o que acontecia atrás dos muros daquela instituição centenária acontecimentos que abrigava gente, muitas vezes colocadas ali à força que ficava sobre a tutela do estado. 


Lembro mesmo morando distante a fama do hospício, que corria longe, com suas historias macabras. A maioria das pessoas que iam, ou melhor, eram levadas pra lá, a maioria não retornava.  Nos dias atuais existem, ainda, alguns pacientes sobreviventes que, mesmo passando por toda sorte de maus tratos, pra não dizer torturas, são testemunhas vivas de uma triste pagina da história de um dos maiores e mais famosos manicômios brasileiros. 

Se quiséssemos amedrontar alguém bastava citar o nome da cidade de Barbacena, que passou a ser sinônimo de loucura.  De lá saia cargas de corpos para ser vendidos como se fosse a coisa mais natural do mundo. As pessoas tinham medo o manicômio também era conhecido como o inferno na terra. Tem uma entrevista da mesma ao programa provocações da Tv Cultura.

(a) J Araújo

7 de setembro de 2013

>O tempo e as lembranças

O tempo passa e as lembranças da infância ficam em nossa memória e de vez em quando aparece como lampejos de saudade de um tempo que ficou em um passado distante, mas bem perto do coração. Vivíamos sem nenhuma uma tecnologia, não tínhamos radio, se eu quisesse ouvir um ia pra casa do vizinho, não que não pudéssemos comprar, meus pais achava que era coisa de primeira necessidade, mesmo assim éramos felizes. 

Estou expressando no plural, por que não estou referido somente a mim, também aos amigos, na verdade, a maioria deles já partiu. Não tínhamos ilusões, não tínhamos maldade, vivíamos isolados como uma tribo desconhecida no meio de um mar de montanhas e cachoeiras, nosso mundo se resumia a até onde a vista alcançava. Por mais que esforçássemos não acreditávamos na maioria das coisas que ouvíamos através das poucas informações que nos chegavam..  

Somente vendo para acreditar, e como nossa vida era limitada de conhecimentos... isso bastava pra nós! Hoje, infelizmente, vivemos uma realidade totalmente diferente, a violência está batendo na porta, isto é, quando não está dentro de casa. Abrimos os jornais, as revistas, ligamos a TV e lá está o noticiário nos bombardeando com informações sobre violência. Dificilmente temos uma noticia que nos traga alguma coisa de positivo.  A novela que antes tinha sua simplicidade hoje retrata as tendências do momento, homossexualismo, traição, e tudo que a maioria do povo vive na vida real. Você já parou pra pensar nisso?

(a) J Araújo

24 de agosto de 2013

>Contemplando o por do sol

De férias resolvi eu mais dois amigos ir passar uns dias no sítio às margens do complexo de represa do Rio Grande na Região de Mira Estrela, SP. Ficamos uma semana, sozinhos, eu pilotando o fogão, mas também pescando. E vi como é bom poder apreciar o por do sol. Acredito que somos privilegiados em viver em um País cheio de belezas naturais. E, ao olhar este espetáculo da natureza, o que nos restam é agradecer a Deus por tudo isso. Nós como seres humanos imperfeitos, que somos, procuremos nos aperfeiçoar diante da presença do Criador e agradecer cada dia de vida que ele nos proporciona. E não esqueçamos que mesmo aqueles, acreditando ou não no Criador o sol nasce e se põe para todos sem distinção. 

(a) J Araújo

16 de agosto de 2013

>A belina e as bananas

Imagem: web

Há alguns dias dei boas risadas em um bate papo com uma sobrinha. Ela me contou a história de uma viagem de mais de 700 quilômetros, que fizera com o marido, sogro, cunhado e outros, tudo isso em uma belina, sim aquele carro da Ford? Ela me disse que a caranga estava cheia de furos no assoalho e eles estavam indo para Minas Gerais e essa viagem começou na região de Franca no estado de São Paulo, apesar de estar ali quase na divisa do estado.  

O jeito que ela conta não tem quem não dar boas risadas. Ela disse: quando entraram em trechos de estradas de terra era aquele sufoco, a poeira invadia o interior do veículo sujando todos os seus ocupantes, chegando a ponto de quase sufocá-los. Mesmo com tanta gente, a belina era o “personagem principal” da história, pelo seu estado de conservação quem olhava, pela aparência, achava que aquele veículo não saia do lugar. 

Mas, pelo visto o motor estava em excelentes condições de funcionamento. Com as roupas vermelhas de poeira, quando desembarcaram todos estavam mais parecidos com trabalhadores rurais do que viajantes, narizes, olhos e cabelos, era poeira em cada poro. 


Depois de chegar ao destino era hora de um bom banho e aproveitar bem a viagem. Na volta, o sogro empolgado com a fartura e, aproveitando a bondade do seu irmão, que resolveu presenteá-lo com vários cachos de bananas, imagina como a belina veio ainda com mais carga.  O visitante que era o chefe resolveu trazer de tudo um pouco. Diz que seu irmão saia pelo meio da propriedade e logo aparecia com mais um cacho de bananas e dizia se o fulano gostaria de trazer o mesmo pra cidade.  

Claro, ele aceitava. Aparecia com outro e outro, cada um mais bonito, ele também aceitava. Fora as abóboras mandioca e tudo mais que aparecia era amarrado no bagageiro da belina, e tudo isso sem nenhuma lona para cobrir.

Encheram o tanque de combustível da dita cuja e pegaram a estrada de volta, mais setecentos quilômetros percorridos, até chegar ao destino. Por onde passavam nas cidades e rodovias a belina chamava a atenção das pessoas pela carga inusitada. Depois de rodar por muitos e muitos quilômetros precisava colocar combustível na velha belina. 

O filho sempre alertando o pai para parar em um posto e providenciar o abastecimento dizendo que o combustível não daria para completar a viagem, mas o pai insistia que não havia necessidade, até que parou de vez em um lugar quase que deserto. 

Lá vai o filho pedir carona para quem parasse para buscar o precioso liquido em algum posto. Enquanto isso, a (BB) "Belina de banana" ficou parada no acostamento enquanto seus ocupantes do lado de fora via o vai e vem de veículos. E ela, claro, era a atração da rodovia.

No mínimo teve gente que pensou assim: Coitada dessa família! Resolveu mudar pra cidade mais não se esqueceram de trazer um pouco da produção.
(a) J Araújo

5 de agosto de 2013

>Vida de blogueiro

Imagem web

Neste caso não é minha profissão, (a imagem ao lado é apenas ilustrativa) escrever pra mim é apenas uma maneira de poder compartilhar com outras pessoas aprendizado e conhecimento ao mesmo tempo. Sei também que ser blogueiro e levar o assunto a sério não é nada fácil. 
A vida de blogueiro, que leva a sério o que faz é colocar, na maioria das vezes, seu ponto de vista sobre os assuntos que mais lhe chama a atenção. 

Mas, o mundo da blogosfera é cruel com aqueles que não têm muito tempo de ficar fazendo visitas a outros blogs. Por mais que o assunto seja interessante, as postagens não geram os comentários que muitas vezes esperamos, já não espero mais, às vezes não gera nenhum interesse nas pessoas em fazer comentários. Quero deixar bem claro aos leitores que por ventura passem por aqui que não estou implorando que o façam, estou  apenas expondo um ponto de vista muito particular meu. O que me levou a relembrar o assunto foi uma postagem que escrevi há algum tempo. Continue lendo...
(a) J Araújo

20 de julho de 2013

No Brasil existe dia pra tudo

Imagem youtub

No Brasil existe dia pra tudo, e claro que não podia faltar também o dia do amigo. E hoje, encontrei publicado um pequeno texto em da minha colega Doroteia em homenagem aos amigos em sua página no Facebook
achei o tema interessante e tomei a liberdade de transcrever abaixo com algumas observações.

“Amigo (a), palavra tão pequena, mas com significado tão grandioso, pois quem tem um amigo, tem tudo na vida, é na amizade que encontramos amparo para as aflições, uma palavra encorajadora, uma solução para os problemas, conforto para a dor, alegria de saber que podemos sempre contar com amizade, que nunca estamos sozinhos, portanto se você tem um amigo, guarde bem no coração, nunca deixe de se lembrar dele, pois o único legado que deixamos nessa vida são os amigos que fizemos enquanto aqui estivermos felizes dia do amigo a todos que me consideram como amiga”.

 Fiquei imaginando: amigo é uma coisa meio relativa na maioria das vezes. Veja por que: quando não estamos precisando todo mundo é nosso “amigo”.  Porque os verdadeiros amigos somente são conhecidos nas horas mais difíceis da nossa vida, e não fica vangloriando de nos ter ajudado.

Vamos imaginar uma cena: alguém pobre que vivia na dependência dos outros. Num lance de sorte ganha uma bolada na loteria talvez, com certeza vai aparecer centenas de pessoas dizendo ser seu amigo de longa data. Todos vai querer ficar ao seu lado. Tudo que envolve dinheiro, na maioria das vezes supera as amizades. Dinheiro na mão é vendaval já dizia o poeta Paulinho da Viola.

Nem todas as pessoas que chamamos de amigos vivem uma amizade conosco. Temos mais conhecidos e colegas do que amigos. Sendo uma forma de amor, a amizade verdadeira é tão rara quanto o amor verdadeiro, mas existe! Amigo de verdade não é aquele que diz aquilo que você quer ouvir. Amigo de verdade é aquele que diz o que você precisa ouvir.

Aquilo que você quer ouvir, seus inimigos estão prontos para lhe dizer a qualquer momento, especialmente se isso for incitar a sua vaidade e encaminha-lo o mais rápido possível para as armadilhas aos egos inflados. Um amigo de verdade arrisca a própria amizade em nome da sincera tentativa de lhe fazer enxergar a verdade. Ele pode dizer coisas que doam profundamente e que lhe façam ter a reação infantil e ingrata de romper a amizade com ele, mas mesmo assim ele diz o que precisa ser dito. Pense nisso!

J Araújo 

15 de julho de 2013

>Significado da palavra trem


Olha só isso,... Que trem mais legal...! Para orgulho dos mineiros e esclarecimento dos não mineiros... Aqui vai o verdadeiro significado da palavra... "TREM”. Interessante é que o assunto mineirês, veio à tona logo no dia em que alguns transtornos foram causados pelo desconhecimento por parte de alguns jornalistas, que escreveram a seguinte manchete: - "Trens batem de frente em Minas" - Os mineiros, obviamente, não deram a devida importância, já que para eles isto quer dizer apenas que duas coisas bateram. Poderiam ter sido dois carros, um carro e uma moto, uma carroça ou um carro de boi; ou até mesmo um choque entre uma mala de viagem e a mesa de jantar.
Movido pela curiosidade, resolvi então consultar o Dicionário Aurélio. E vejam o que ele diz: Trem - [Do francês/inglês. train.] Substantivo masculino 1.Conjunto de objetos que formam a bagagem de um viajante. 2.Comitiva, séquito. 3.Mobiliário d´uma casa. 4. Conjunto de objetos apropriados para certos serviços... 5.Carruagem, segue. 6.Vestuário, traje, trajo. 7.Mar. G. Bras.
Agrupamento de navios auxiliares destinados aos serviços (reparos, abastecimento, etc.) de uma esquadra. 8.Bras. Comboio ferroviário; trem de ferro. 9.Bras. Bateria de cozinha. 10.Bras. MG C.O. Pop. Qualquer objeto ou coisa; coisa, negócio, treco, troço: 'ensopando o arroz e abusando da pimenta, trem especial, apanhado ali mesmo, na horta. ' (Humberto Crispim Borges, Cacho de Tucum, p. 186). 11.Bras. MG S. Fam. Indivíduo sem préstimo, ou de mau caráter; traste.

Obs.:... Vejam que o sentido de comboio ferroviário é apenas o 8º, e ainda é considerado um brasileirismo! Comentei o fato com um amigo especialista em etimologia, que me esclareceu a questão: O comboio ferroviário recebeu o nome de trem justamente porque trazia;  transportava os trens das pessoas. Vale lembrar que nessa época o Brasil possuía uma malha ferroviária com relativa capilaridade e o transporte ferroviário era o mais importante.

Assim, era natural que as pessoas fizessem essa associação. Moral da história: O mineiro é, antes de tudo, um erudito! Além de erudito, ainda é humilde e aceita que o pessoal dos outros estados o tripudie da forma como usa a palavra trem. Na verdade, acho que isso faz parte do 'espírito cristão do mineiro'. Ele escuta as gozações e pensa: "Que sejam perdoados, pois não sabem o que dizem".
(a) J Araújo

12 de julho de 2013

>O recado foi dado nas ruas do Brasil

Imagem web

Engraçado né! O PT está com uma campanha chamada #Vemprarua com a JPT Campinas, neste caso o PT local, e o triste também é saber que no governo Lula o PT Partido dos trabalhadores, nunca convocou ninguém pra rua, e agora está fazendo isso. Quer dizer, chamou sim, quando era oposição, e olha que o governo Lula foi corrupto pra "dédeu". Tanto é que o mensalão surgiu lá, com dinheiro pra todo lado e quando os transportadores eram descobertos ninguém era dono de nada, inclusive, as cuecas passaram a ser o lugar ideal para transportar as fortunas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando perguntando das bandalheiras que seus indicados faziam nunca sabia de nada. Lembram?  Às vezes não, a maioria dos brasileiros tem memória curta.  É “por isso que os “renans, collores” e, tantos outros voltaram” da vida voltaram à cena política. Agora que o povo tomou as ruas do país sem na verdade ter um partido político puxando multidões de descontentes que cansada de ser enganada há mais de uma década resolveu botar o bloco na rua. O governo fazia de conta que tudo aquilo não estava acontecendo no Brasil, era como se aquela gente estivesse apenas saindo de uma festa. 

 Quando o governo se viu acuado e percebeu que o povo não estava de brincadeira trataram logo de baixar o preço das passagens do transporte coletivo, e a reação foi em cascata, só se via prefeitos e governadores fazendo reuniões de emergência para discutir o assunto.

No estado de são Paulo, o governador Geraldo Alckmin, assim como o prefeito da capital Fernando Haddad, insistia em não atender as reivindicações, até que: sem saída tiveram que engolir as palavras e voltaram atrás em suas intransigências. No caso do governador os preços dos pedágios, que é um dos mais caros do país,  iam ser reajustados no dia 1º de julho, o governador teve que suspender os aumentos. Pra saciar a volúpia das concessionárias de rodovias, foi determinado que os caminhões de cargas mesmo vazios pagassem por cada eixo mesmo suspenso.  Foi a gota d’água, os caminhoneiros se rebelaram, o Brasil parou, e mais uma vez viu a força da união de um povo que até agora só ouviu mentiras e enganação dos governantes. 

E toda essa movimentação mexeu com o brio do governo central que ficou perdido no meio da multidão, o Palácio do Planalto chegou a ficar sitiado, precisava fazer alguma coisa para acalmar os ânimos. A presidente Dilma tentou convocar um plebiscito para resolver jogar toda a responsabilidade nas costas do povo colou, era ilegal.

Na verdade, o povo exige que acabe ou no mínimo diminua a corrupção, mais investimento em saúde, educação e, principalmente, o respeito que o governo não tem com seus cidadãos que pagam as mais altas taxas de impostos do mundo sem o devido retorno através de serviços de qualidade.


Infelizmente, tivemos os baderneiros que aproveitaram da situação para depredar bens públicos e privados causando enormes prejuízos em várias partes do Brasil. O recado foi dado nas ruas e pode refletir nas eleições do próximo ano. O recado foi dado,  o povo brasileiro estava há mais de duas décadas adormecido politicamente, esperamos  agora que nossos governantes fiquem mais atentos e ouçam as vozes das ruas antes de “pisar na bola”.

6 de julho de 2013

>Eu vi alguém chorado

Há alguns dias atrás no corre, corre do dia a dia da cidade grande, ao passar de carro, em um semáforo vi alguém sentado em uma calçada com as mãos no rosto chorando copiosamente. Estava com  em um veículo oficial em horário de trabalho, mesmo não fazendo parte da pasta da secretaria da promoção social eu precisava fazer alguma coisa. Aquela cena me tocou, na alma, mesmo assim segui meu caminho como a maioria dos passantes que viram a mesma cena e, porém, nada fizeram.

Afinal de contas, era apenas mais uma pessoa que estava ali não fazia a mínima diferença. Porém, aquele era um ser humano se sentindo abandonado mesmo com tanta gente, uma multidão que pouco importa com o choro alheio.  

Imagem web

Afinal de conta era apenas mais uma. Mas, alguma coisa me dizia que eu não devia ser igual a grande maioria que não quer nem saber das lágrimas alheias. Deus através do Espírito Santo dizia no meu coração que eu devia voltar lá e oferecer ajuda dar uma palavra, e foi o que fiz, quando me aproxime vi que era uma mulher.

No momento em que estava falando com a mesma seu celular tocou. Falei com a pessoa do outro lado da linha e me dispus a encaminhar aquela pessoa até sua casa se ela aceitasse a acompanhar-me. Falei com ela da bondade e amor de Deus através do seu filho Jesus. 

Em todo lugar existe alguém precisando de ajuda, mas por incrível que possa parecer é nas grandes cidades estão a maioria delas. Quando falamos em ajuda já vem logo na cabeça o dinheiro. Na verdade essa ajuda nem sempre é financeira, às vezes uma palavra amiga, uma mão estendida pode ser a única coisa que alguém está buscando nas horas de angústia. Estenda suas mãos a quem precisa.

(a) J Araújo 

23 de junho de 2013

>Quanta maldade

Imagem web

Quanta maldade! Acredito que não chega a tanto, estou me referindo à imagem  que ilustra a postagem  que está percorrendo a internet  onde aparece a presidente Dilma Rousseff em um campo de futebol vestida com a camisa da seleção brasileira sendo expulsa de campo. Ela está fazendo  um bom governo continua com a mesma  política  econômica implantada no governo de FHC, (Fernando Henrique Cardoso) com pouca diferença. 

Sabemos que o Brasil não vai lá tão bem o quanto o governo quer nos mostrar. A inflação que estava só batendo na porta já entrou de vez na casa do povo brasileiro. Porque na verdade, quem realmente sente o peso dos preços é aquela dona de casa que encara as gôndolas do supermercado. Os preços de muitos produtos estão nas alturas enquanto o salário do trabalhador não acompanhou, como sempre, a alta dos preços.

Isso não é motivo para desespero, mas deve servir de alerta para a área econômica de o governo cortar gastos.  Os últimos acontecimentos em que o povo saiu para as ruas das pequenas e grandes, cidades do Brasil deixaram claro para os governantes que os tempos mudaram esse mesmo povo, que antes engolia calado tudo que vinha de cima já não aceita mais as velhas atitudes.

No momento a luz vermelha está acesa mostrando a insatisfação do povo com a corrupção e os desmandos praticados pelos governantes, que a partir de agora deve deixar a luz amarela como alerta. O estopim foi aceso e somente vai ser apagado depois que o Congresso Nacional, passar a ouvir a voz das ruas antes de apresentar propostas polêmicas como a PEC 37, por exemplo, que tira o poder de investigação do MP (Ministério Público). O recado foi dado, esperamos que os verdadeiros destinatários, os políticos tenham recebidos e repensem suas atitudes a partir de agora.

(a) J Araújo

14 de junho de 2013

>Se não temos asas, voamos com asas alheias


Imagem/J Araújo
O homem sempre foi fascinado pelo espaço e sua vontade de voar já vem desde os primórdios da civilização. No momento em que escrevi este texto estava voando do Aeroporto de Viracopos para o Recife com escala em (Confins), Belo Horizonte que acabou se transformando em conexão. Saímos de BH, estamos a 11.700 metros de altitude, daqui de cima podemos sentir ainda mais a beleza desse nosso planeta tão judiado pelo homem com sua marca registrada, na maioria das vezes, a destruição.

O homem já tentou imitar os pássaros, a lenda de Ícaro registra o fato, mas como não somos pássaros, naturalmente, não temos asas, dependemos de asas alheias, no meu caso e mais 155 seres humanos estão utilizando as asas da empresa aérea Gol, eu particularmente pela primeira vez, em vista das outras em que voei está reprovada.

Nosso pássaro de aço atrasou levantar voo, não por problemas estruturais, mas por pura incompetência do homem. Mesmo com todos os percalços estou a 11.700 metros de altitude, e temos fé em Deus que chegaremos ao nosso destino. O tratamento que a Gol dispensa aos seus passageiros é de doer, nunca o que ela promete consegue cumprir.
Ouvi muitos passageiros reclamando, principalmente com referencia a comunicação e as atitudes da empresa tomada de ultima hora. A passagem comprada com toda comodidade via internet com horário, numero de poltrona e outras informações. No caso dos assentos eles ignoram completamente sua escolha, essa empresa precisa melhorar muito e respeitar mais o consumidor.
(a) J Araújo

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