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Opinião por J Araújo
"Bolsonaro e os filhos
políticos fizeram juntos 469 ataques a jornalistas e veículos de imprensa em
2020" Sim. Foi com esta manchete que o
G1 abriu o artigo baseado, segundo consta, em ampla reportagem do Bom dia Brasil, da Rede
Globo de Televisão, informando que: segundo levantamento da organização
não -governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras, divulgado na segunda-feira
(25) de janeiro de 2021.
Segundo a matéria, o presidente
Jair Bolsonaro e os filhos políticos fizeram juntos 469 ataques a jornalistas e
veículos de imprensa em 2020. Os números fazem parte de um
balanço sobre ataques à imprensa feitos por autoridades públicas. Ao todo, a
ONG registrou 508 ações desse tipo no ano passado e fornece os números.
De acordo com a ONG, ranking dos
ataques feitos pelos integrantes da família Bolsonaro foram, como não podia ser diferente o presidente está em SEGUNDO lugar.
Jair Bolsonaro: 103
Eduardo Bolsonaro, deputado
(PSL-SP): 208
Carlos Bolsonaro, vereador
(Republicano-RJ): 89
Flávio Bolsonaro, senador
(Republicano-RJ): 69
Além disso, também foram
registrando ataques partindo de 50% dos ministros.
"As jornalistas mulheres foram as que mais sofreram ataques pessoais.
Foram 34, entre ofensas, ameaça judicial, descrédito até impedimento de
cobertura. Contra jornalistas homens, foram 29 ataques pessoais".
Foi realmente um levantamento
minucioso, só faltou a referida ONG dizer quantas vezes a família Bolsonaro foi
atacada pela mesma imprensa que a acusa de ataques.
Com certeza se fosse feito um
levantamento sério esta mesma ONG deveria mostrar o outro lado, isto é,
mostrando quantas vezes o presidente e sua família foram atacados.
Seria muito difícil fazer isso,
afinal de contas, são dezenas de ataques por dia, não somente da imprensa, mas,
também de políticos e setores da esquerda, então é mais fácil mostrar apenas um
lado da moeda.
A mesma ONG não fala da violência
sofrida pelo jornalista Osvaldo Eustáquio, e não violência vinda de setores do
governo, mas sim da mais alta corte do país. Sobre isso os Repórteres Sem
Fronteiras se calam.
Segundo o levantamento as
jornalistas mulheres foram as mais ameaçadas judicialmente, porém a ONG não
mostrou nenhum caso concreto. O presidente e sua família além de ameaças
judiciais são ameaçados de morte e não vejo processos judiciais sendo instaurados
para a devida apuração. Triste
realidade!