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30 de janeiro de 2021

As jornalistas mulheres foram as que mais sofreram

Imagem web
 
Opinião por J Araújo

"Bolsonaro e os filhos políticos fizeram juntos 469 ataques a jornalistas e veículos de imprensa em 2020" Sim. Foi com esta manchete que o G1 abriu o artigo baseado, segundo consta, em ampla reportagem do Bom dia Brasil, da Rede Globo de Televisão, informando que: segundo levantamento da organização não -governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras, divulgado na segunda-feira (25) de janeiro de 2021.

Segundo a matéria, o presidente Jair Bolsonaro e os filhos políticos fizeram juntos 469 ataques a jornalistas e veículos de imprensa em 2020. Os números fazem parte de um balanço sobre ataques à imprensa feitos por autoridades públicas. Ao todo, a ONG registrou 508 ações desse tipo no ano passado e fornece os números.

De acordo com a ONG, ranking dos ataques feitos pelos integrantes da família Bolsonaro foram, como não podia ser diferente o presidente está em SEGUNDO lugar.

Jair Bolsonaro: 103

Eduardo Bolsonaro, deputado (PSL-SP): 208

Carlos Bolsonaro, vereador (Republicano-RJ): 89

Flávio Bolsonaro, senador (Republicano-RJ): 69

Além disso, também foram registrando ataques partindo de 50% dos ministros.

"As jornalistas mulheres foram as que mais sofreram ataques pessoais. Foram 34, entre ofensas, ameaça judicial, descrédito até impedimento de cobertura. Contra jornalistas homens, foram 29 ataques pessoais".

Foi realmente um levantamento minucioso, só faltou a referida ONG dizer quantas vezes a família Bolsonaro foi atacada pela mesma imprensa que a acusa de ataques.

Com certeza se fosse feito um levantamento sério esta mesma ONG deveria mostrar o outro lado, isto é, mostrando quantas vezes o presidente e sua família foram atacados.

Seria muito difícil fazer isso, afinal de contas, são dezenas de ataques por dia, não somente da imprensa, mas, também de políticos e setores da esquerda, então é mais fácil mostrar apenas um lado da moeda.

A mesma ONG não fala da violência sofrida pelo jornalista Osvaldo Eustáquio, e não violência vinda de setores do governo, mas sim da mais alta corte do país. Sobre isso os Repórteres Sem Fronteiras se calam.

Segundo o levantamento as jornalistas mulheres foram as mais ameaçadas judicialmente, porém a ONG não mostrou nenhum caso concreto. O presidente e sua família além de ameaças judiciais são ameaçados de morte e não vejo processos judiciais sendo instaurados para a devida apuração.  Triste realidade!

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