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19 de fevereiro de 2011

>Mula,sem cabeça!!

Na verdade este texto não foi escrito agora. Fiquei confuso ao ler novamente e tentando entender e explicar veja em que confusão me meti! No folclore brasileiro fala tanto na mula sem cabeça, porém ninguém sabe dizer como foi que ela perdeu a dita cuja; se foi pelo burro, mas acredito que não! Até porque burro e mula não transam, se é assim com certeza não perdeu a cabeça pelo mesmo. A mula, sem cabeça ou não, é filha duma égua através do cruzamento com um jumento que corneou o cavalo marido da égua.

Aqueles que acreditam em superstições devem dizer que o saci é o maior supersticioso; porque, alguns dizem que ele acorda sempre com o pé direito todos os dias. O famoso negrinho de uma perna só aparece nos desenhos ora com a direita, ora com a esquerda. Na verdade, não existe uma regra.

O que não explicaram até hoje é como ele perdeu a perna, se foi em algum acidente automobilístico, ou quem sabe tenha caído do lombo da mula sem cabeça. Minha tese é: acredito que tenha se sentido mal ao fumar charuto importado do Paraguai.

Ao ser socorrido a um hospital conveniado com o SUS (Sistema Único de Saúde), ao invés de tirar uma radiografia dos pulmões acabaram errando e cortaram a perna. Qual delas, não me pergunte.

13 de fevereiro de 2011

>Sob pressão

O feijão era cozido sem pressa, no fogão a lenha, vagarosamente. Alguém que já morava na cidade a alguma tempo, foi passear no sitio e disse que aqui era possível cozinhar o mesmo feijão em 40 minutos enquanto lá na roça levávamos o dia inteiro para realizar a mesma tarefa. Fiquei encantado, com a novidade, quando soube dessa maravilha da cidade grande precisava conhecer. Tudo isso era o ‘milagre que a panela de pressão, fazia com seu tititititititi característico, quando cozinhava com uma rapidez impressionante, não só o feijão, mas vários alimentos. Isso me fascinou de tal forma que era difícil imaginar a vida sem aquela facilidade, e precisava mesmo daquela invenção, porque não tinha fogão à lenha. Lenha menos ainda. Por onde se olhava era uma “selva de pedra”. Não somente aquela, mas várias outras novidades estavam disponíveis para uso da população. A ficha caiu quando também mudei pra cidade e percebi que a vida aqui era ditada pelas horas. Tem hora pra dormir, acordar, tomar a condução, entrar e sair do trabalho; não sobra tempo pra nada, nem para conversar com os amigos, como fazíamos aí na roça sem se preocupara com o tempo e a hora. Foi aí que percebi porque o feijão tinha que ser cozido em menos tempo. O tempo olha o tempo de novo, passando, e hoje muitas pessoas nem esse tempo tem mais, já compra o feijão cozido.
Na verdade, nem só o feijão, aqui se compra as refeições em embalagens de conserva. Para não ficar só nisso tiveram que inventar o tal de microondas, que ao invés de minutos esquenta alguns alimentos em segundos. Meu Deus, aqui têm cada vez menos tempo. Antes escrevíamos em papel hoje escrevemos no computador, a desvantagem de tudo isso é que os estudantes de hoje não tem o habito de exercitar a escrita, antes até disputávamos quem tinha a caligrafia mais bonita. Lembra dos cadernos de caligrafia? Ah, não é do seu tempo! Alguns alunos nem mesmo escrever sabe. Aqueles que conseguiram se formar não sabe muitas vezes escrever direito. Mesmo assim se vangloria de ter se formado nisso ou naquilo.
Não sou formado em nada não, mas dá dó quando, às vezes tenho de ler alguma coisa que esses tais formados são obrigados a escrever. É um horror!! A língua portuguesa vai sendo massacrada a cada dia; estão americanizando tudo. Alguns não sabem com se escreve salsicha, se com ‘s’ ou ç cedilha, mas enche a boca falando hot dog, X-bacon, hambúrguer e outros tantos nomes. O outro mal sabe falar a língua portuguesa e quer aprender falar inglês, alemão, italiano, etc. Uns não conhecem a própria cidade onde mora, mas, quer viajar para conhecer a Europa, principalmente. Como podemos ver, a vida está cada vez mais corrida e, o tempo conspira contra nós. Parece que um ano passa rápido demais que muitas vezes nem percebemos. Percebi que na cidade é mesmo tudo sob pressão. É a famosa corrida contra o tempo.
J Araújo

4 de fevereiro de 2011

>Frases feitas

Sempre gostei de televisão, filmes, novelas, programas de auditórios sempre me atraíram. Ultimamente tenho observado bastante os jornais. A cobrança dos vestibulares para se manter informada me fez ainda mais atenta às noticias do Brasil e do mundo. E todo telejornal segue, quase que rigorosamente, uma seqüência: uma noticia sobre violência, outra sobre economia, outra sobre futebol, e assim vai! E pra encerrar, algo de bom, (se é que ainda haja algo a ser dito), é uma boa noite para fechar com chave de ouro. Todas (ou quase todas) têm algo de novo a ser acrescentado todos os dias.

O lugar onde ocorreu a violência, o político acusado da vez, os altos e baixos da economia mundial, mas quando chega o futebol, ah, mudam-se os times, os campeonatos; os jogadores, mas algo não mudam; as frases feitas, como: "vamos seguir a orientação do treinador". " O time está confiante”, “Vamos em busca da vitória”. É como se eles, todos eles, ensaiassem essas frases, que são usadas para toda e qualquer pergunta que seja feita.

Acho que falta é informação a esses jogadores, que demonstram abrindo a boca que se não soubessem jogar bola não seria nada com nada. São maquinas de fazer dinheiro e não deve ser interessante que saibam pensar. Eu continuo me divertindo com os telejornais, ouvindo até três jogadores diferentes dizer frases iguais de maneira distinta. Às vezes acho que observo demais.

Thais F. Araújo

26 de janeiro de 2011

Olho de peixe, huum, como isso dói!

Teve uma época em meu tempo de policial, por algum tempo exerci a função no transito, como trabalhava muito em uma determinada rua, acabei fazendo amizade com vários comerciantes da área e dentre eles havia, como não podia deixar de ser, um português dono de uma lanchonete e padaria, que sabendo do meu problema resolveu ensinar uma receita, "portuguesa com certeza", para a cura definitiva daquele mal.

Me explicou que eu devia chegar a minha casa; lavar bem os pés, secá-los e fazer o curativo. Ah, mas pra isso precisava de ácido sulfúrico, olha só o perigo. Bom, quando terminou o expediente fui até uma farmácia próxima para adquirir o produto indicado. Pensei, vou comprar uns dez ml, afinal de contas, eu devia usar cotonetes de algodão e a quantidade podia ser mínima.

Chegando à farmácia descobri que não existia o produto em frasco pequeno, somente frasco de 1 litro. Quando pedi o produto, o vendedor questionou porque estava eu comprando acido sulfúrico, os cotonetes eu tinha em casa. Acredito que ele vendeu porque eu estava fardado. Acabei levando aquele enorme frasco, já ansioso para ver o resultado.

Ao chegar em casa fiz tudo que meu amigo português mandou fazer. Na ânsia de resolver o mais rápido possível, ao invés de queimar com o cotonetes quase seco, acabei exagerando. Não suportando a dor chamei socorro. Com essa minha atitude irresponsável acabei parando no hospital, meu pé estava roxo por falta de circulação sanguínea. O medico que atendeu disse que se tivesse demorado mais algumas horas seria tarde demais; eu poderia perder a perna.

Claro que depois de alguns dias sem ver meu amigo português, quando o vi quis tirar satisfação. Expliquei o ocorrido e ele disse: “depois diz que português é burro”. Quando passou o susto procurei o serviço de saúde da unidade onde eu trabalhava e fui encaminhado para o (HM) Hospital Militar onde, - onde a bem da verdade, - a sola do pé foi quase que arrancada inteira, de tanto olho de peixe que tinha. Foi feito tanto buraco que meu pé parecia mais uma cratera lunar.

Quando saí de lá tive que usar muletas. Felizmente, graças a Deus, a cirurgia foi um sucesso. Depois de muitos anos apareceu mais um. Como eu já tinha experiência no assunto procurei logo o medico da empresa onde eu trabalhava, nessa época, não estava mais na corporação. Pensei, mais uma vez vou ter de fazer outra cirurgia. Ledo engano. O médico do consultório me deu um pozinho com a recomendação que devia toda noite após o banho limpar bem o olho de peixe, secar e preencher o local com aquele pó milagroso, cobrir com um esparadrapo e somente retirar quando fosse tomar outro banho. Não acreditei muito, mas em uma semana, certa noite ao retirar o esparadrapo o olho saiu inteiro. Milagre!! Era o fim do sofrimento com o Ácido Salicílico e não Acido Sulfúrico.
                                             Dicas
Procure uma farmácia, compre AAS (acido aceticil salicílico), Se você não encontrar o AAS em pó compre os comprimidos e transforme em pó. Toda noite ao tomar banho limpe bem o local do olho de peixe, tire aquela pele morta que fica em volta; seque bem e preencha com o pó do AAS. Cubra com esparadrapo; repita o procedimento sempre que tomar banho, no máximo em duas semanas ele sai inteiro e morto grudado no esparadrapo.

17 de janeiro de 2011

>Tristes lembranças

Vista de um rio cheio de lixo /Imagem google
As imagens são assustadoras e mostra a pequenez do homem diante da força da natureza; que enfurecida com tantas agressões sofridas resolveu mostrar do que é capaz quando desafiada pelo homem. A pergunta que fica é: será que as autoridades vão permitir a reconstrução de moradias nas áreas de encostas devastadas? Caso isso aconteça, podemos esperar novas tragédias em um futuro muito próximo.

Nossas autoridades não podem fechar os olhos para o grave problema das ocupações irregulares que ocorre não somente no Rio de Janeiro, mas em todo Brasil.
Enquanto a população não se conscientizar e continuar jogando lixo na rua e ocupando os espaços urbanos de forma irregular sem planejamento, estamos fadados a ver pessoas morrendo a cada verão no meio do próprio lixo que em consequência das chuvas vai parar nos rios e mananciais. A imagem abaixo ilustra bem  a situação da maioria dos nossos rios. Prevenção é a palavra chave para se evitar tantas mortes como as corridas nas cidades serranas do Rio de Janeiro.

Infelizmente em comparação com outros países – Austrália e Portugal – que enfrentaram chuvas torrenciais, com quase o dobro de precipitação as ocorridas no Rio de Janeiro. A diferença é que lá apesar das enchentes o numero de vitimas fatais foi ínfimo em relação às mortes ocorridas no Brasil. A cada catástrofe percebemos que o Brasil não está preparado para enfrentá-las. Será que um dia seremos eficiente nesse quesito.    

6 de janeiro de 2011

>Viagem de caboclo

Arquivo pessoal
Um dia dexei minha terra uma tanto contra a vontade pra fazê o gosto do fio vim quele pra cidade. Falaro tanto de uma tal metrope disque tudo era bunito de se vê. Era tudo iluminado, até parecia o céu istrelado de tanta luz nada que se comparasse com meu campo quera puro mataréu.

E eu um tanto veio e cansado pensei: vou encará mais esse disafio ... parti de mala e cuia; tranquei os resto dos trem com chave na minha tuia. Quando nóis disinbarcarmo, minha impressão já não foi la muito boa diz que nessa tal metrope se roba e se mata atoa.

Apiamo numa tal rodoviara eu nem cunhicia isso é gente pra todo lado, gente inté, gente sentada, tinha inté gente deitada inté pra andá atrapaia é uma correria só, parece que ninguém trabaia. parece praga, ninguém qué andá a pé é um trombano no outo veio, criança e muié.

Aqui tem cada coisa! cada uma mais istranha; fiquei abismado, tem muié com nome de peixe tem e homem com nome de bicho qui tem lá no meu serrado. A gente num sabe que é, muié que parece home e home quinem muié.

preciso vortá correno pra minha terra de novo. Nunca vô mi acustumá com o jeito desse povo. dispois dessa viaje, precisava com urgença fazê minha necessidades, oi ei pra todo lado vi que nuntinha lugá.

Nun tinha mato, nun tinha moita. Cunvesa vai, cunvesa vem e eu morreno de pressa discubri que precisava entrá num tal de banheiro coletivo pra variá, caquele montão de gente inda tinha qui pagá. Eu achei quera sozinho na hora da gente intrá. Mais o que mim cabrunhou mesmo, foi vê criança pidindo ismola. Num era pra santo ni nhum, mais o que divia mesmo é ta tudo na iscola. Eu mesmo nunca istudei mais sempre iscuto falá, que o Brasil só vai pra frente se as criança de hoje istudá.

Aqui nessa tal metrope rio a gente não se vê quando vê é muito sujo a água num dá pra beber. Diz que é a tal poluição, eu nunca vi falá nisso. Aqui, a agua qui a gente bebe sai de uma tal torneira, no meu sitio num tem isso, ela vem da cachuera. a gente inda fica iscutando um monte de gente falá qui os rio ta morrendo pricisa da gente cuidá. Fiquei matutando comigo mais rio morre. Qui povo ruim, mata inté rio.

Como posso fazê isso pra essa morte invitá...se aquele mundão de gente só sabe as água sujá. Num só um home letrado, mal sei rabiscá meu nome, mais com meu trabaio duro sei qui tô sempre ajundano o brasil matá a fome.

Sei qui já falei dimais. Obrigado\de mim iscutá! Já tô indo vô imbora, aqui num é meu lugá! Se gostô da minha prosa e quisê continuá vai aqui o meu convite. Dexa um pouco essa cidade e vem conhecê meu sitio que é o lugá pra discançá.

J Araújo 21/05/2004

>Herói anônimo

Imagem/googleAssim como todos, o homem do campo também participou ativamente do processo eleitoral e que comemorou Natal e Ano Novo com toda sua simplicidade que lhe é peculiar. Mesmo assim sabe muito bem o que quer dos nossos governantes; até por que nos dias atuais, o homem que cultiva a terra já não é mais aquele desligado do mundo como antigamente. Hoje, a tecnologia permite contato direto com o mundo nos recantos mais longínquos através de vários meios de comunicação. Um dia fiz parte dessa classe dos pequenos, muitas vezes esquecidos. É por tudo isso que eu não poderia deixar de compartilhar com, pequenos, médios e grandes produtores meu reconhecimento; aqueles que não conhecem precisam conhecer melhor o campo para valorizar mais os produtos consumidos na cidade. Afinal de contas, no asfalto nada se produz alem de muito calor; e homem do campo é um verdadeiro herói anônimo.

17 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010

Imagens/googleMeus amigos, minhas amigas. Conseguimos chegar ao final de mais um ano, isso quer dizer que bem ou mal atravessamos os doze meses do ano, uns bem, outros nem tanto! Mas o certo é que chegamos. Com certeza deixamos de fazer muitas coisas que gostaríamos de ter feito e não foi possível fazer; algumas fizemos errado, o tempo não volta atrás, é implacável. Geralmente nessa época, as pessoas mesmo inconscientes acabam fechadas para balanço, é hora de rever os erros e acertos durante essa corrida e ver o que pode ser melhorado no próximo ano.
É sempre assim! O ano foi cheio de acontecimentos trágicos; as enchentes que mataram centenas de pessoas em várias regiões do país; em Alagoas foram 36 mortes e 76 desaparecidos; em Pernambuco foram 17 mortes; no Rio de janeiro, segundo o Corpo de Bombeiros do Estado, 120 pessoas teriam morrido em decorrência das enchentes. São Luiz do Paraitinga, no Estado de São Paulo foi arrasado, causando um prejuízo de grandes proporções.
O mundo, ainda, assistiu o drama dos 33 mineiros que passaram 69 dias soterrados a 700 metros de profundidade na antiga mina San José, no deserto do Atacama no Chile, felizmente, até serem resgatados ilesos. Infelizmente, na Nova Zelândia, 29 trabalhadores não tiveram a mesma sorte em um acidente parecido.
Como podemos perceber o ano foi trágico para centenas de pessoas, mas às vezes esquecemos-nos de tudo isso, até por que o brasileiro tem memória curta e precisamos estar sempre lembrando para que não caia no esquecimento e, quem sabe as autoridades possam tomar alguma providencia e não ocorra tudo de novo no próximo ano. Mas o desastre maior foi o aumento de salário (clique e veja) autoconcedido, no ultimo dia 16, aos nobres políticos, deputados e senadores.
Tivemos eleições, no Brasil, onde pela primeira vez na história uma mulher foi eleita Presidente da República. Elegemos Deputados e Senadores das mais diversas profissões; médicos, advogados, dentistas, operários, tem operários lá? Fiquei huuumm na dúvida. Palhaço, esse eu sei, nada contra a profissão, na verdade, os palhaços somos todos nós que elegemos a maioria deles, esses mesmos aí de cima que aumentaram os próprios salários.
Aproveito o momento para desejar a todos que por ventura passar aqui tenha um Feliz Natal, cheio de paz, saúde e a alegria de poder compartilhar essa data festiva com seus familiares e amigos. Para uma maioria esmagadora que vê o Natal não como um momento de reflexão, mas como uma oportunidade de negocio e realizações, até posso não concordar com algumas atitudes, mas respeito todas as opiniões. E que o Deus maior perdoe, pois, na verdade o grande homenageado e festejado deveria ser seu filho Jesus cristo.
(a) J Araújo

2 de dezembro de 2010

>Pedaços de esperança



Mais um Natal se aproxima e, por incrível que pareça uma tristeza invade meu coração. Mas não pense que meus Natais foram sempre tristes, de maneira nenhuma. Nada disso, já tive natais maravilhosos ao lado dos familiares. 

Ficávamos ansiosos esperando o natal chegar. Aprendemos desde muito cedo que era uma época de mais reflexão, de confraternização com familiares, parentes e amigos e, não como é hoje dia em que a maioria leva a coisa para o lado puramente comercial onde o que vale é o presente mais caro e mais bonito.

O Natal pra mim começou a perder a magia quando perdi aos poucos os participantes daquelas memoráveis comemorações, não pela quantidade, mas sim pela simplicidade estampada no rosto de cada um. Onde olhávamos víamos um rosto iluminado de felicidade. Não pelo valor dos presentes, contentávamos com muito pouco, o que valia mesmo era o verdadeiro espírito de Natal.

Primeiro, perdi meu pai, isso já foi uma perda difícil; quando perdi minha mãe então, o mundo desabou de vez. Mas o tempo é assim mesmo, nos reserva surpresas muitas vezes desagradáveis. Sentimo-nos como isca viva jogadas no lago da vida onde existe um exercito de milhares de piranhas ávida para nos mordicar, arrancando aos poucos nossos pedaços de esperança.

Hoje me sinto aliviado, conheço a vontade de Deus e minha esperança se renova a cada dia aguardando a volta do Salvador. Jesus Cristo!

(a) J Araújo

20 de novembro de 2010

>Um candidato na terra de pescadores

Um candidato resolveu fazer campanha lá pros lados da roça. Para conseguir votos para se eleger vereador na pequena cidade e, para isso, ofereceu pagar tudo que as pessoas necessitassem. No jargão popular chama isso de compra de voto mesmo. Assim que o mesmo chegou para dar início a sua campanha eleitoral já veio o primeiro e pediu uma vara de anzol. 

Em seguida veio o segundo pediu iscas de pesca. O terceiro pediu uma fisga dessas que ele só conhecia por fotografia. Mais tarde, chegou um sujeitinho que queria comprar uma enxada. O candidato ficou surpreso e não deixou por menos. Fez vários elogios àquele cidadão que foi o único entre tantas pessoas daquela cidade que não pediu nada relacionado à pesca ele disse:

“Até que enfim alguém que deseja trabalhar na roça. Pode escolher a melhor enxada”. 

E o caipira respondeu: 

- Precisa não! “Pra procurar minhoca serve qualquer uma...”

Revista Metrópole

12 de novembro de 2010

>Além do tempo


E muito bom saber que viver vai muito além do tempo e muito além das conquistas passageiras...
E bom saber que a felicidade está dentro de cada um e que encontramos grandes alegrias nos pequenos detalhes do dia-a-dia.
É bom saber que Deus coloca em nossas vidas pessoas especiais, que ultrapassam a barreira do tempo, conquistando um lugar eterno em nossos corações

7 de novembro de 2010

>Exôdo rural


Os primeiros dados do censo 2010, do (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nem bem foi divulgado, oficialmente, e já está dando o que falar. O inchaço das cidades tem gerado novos modos de vida, novas formas de circulação e de utilização do próprio ambiente urbano. Este inchaço das cidades pressiona os serviços de saúde, a necessidades da geração de emprego e renda, e aumenta intensamente a quantidade de lixo e os problemas ambientais. A solução não é fácil, mas segundo especialistas, a origem do problema é conhecida: a falta de política pública de fixação do homem na terra.
Perda cultural
"O processo de encolhimento das população rural está significando, conforme o coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas, (Unicamp), Pedro Paulo Funari, a perda ou, ao menos, uma transformação nas tradições rurais. A principal perda, afirmou, é cultural, dos aspectos da cultura imaterial, na forma de festas, procissões e demais atividades que só ocorrem se existe uma comunidade viva.
Para minimizar isso é necessário políticas públicas de incentivo a permanência das pessoas no campo, como a instalação de amenidades urbanas como TV, internet". Concordo com o coordenador, mas acredito que precisa investir também em escolas e centros de saúde na zona rural, por que o homem do campo também mudou seus hábitos, já não toma somente aquele cházinho da vovó como antigamente, hoje ele procura o médico para suas consultas. É uma maneira inteligente de segurar as pessoas no campo, e isso pode ser feito depende da vontade política do governo.

2 de novembro de 2010

>Como falar de amor?!

Arquivo pessoal
Ah, você me convida a falar de amor,
que bom se todos pudéssemos
sempre falar de amor não é?
Mas é tão difícil!
Às vezes chega um tempo
em que os amores nos
abandonam, e as carências
afetivas às vezes em alguns
                                                                    momentos da vida fazem parte
                                                                         do cardápio indigesto
                                                                             da solidão que nos ronda.
                                                     (J Araújo)

27 de outubro de 2010

>Debate...Boca


O Blog Serra de Minas não podia ficar de fora do momento político. Afinal de contas é o destino do país que será decidido no ultimo dia do mês de outubro (domingo, 31). Mas na verdade não é bem isso que vim dizer. O que me impressionou foi o que ocorreu na Rede Record de Televisão, entre José Serra e Dilma Rousseff, os dois concorrentes ao Palácio do Planalto. 

Se é que aquilo pode ser considerado debate. Pra mim estava mais para "bate boca" do que debate. Os candidatos ao mais importante cargo da Republica se digladiando com acusações mútuas; é lamentável. O povo não merece. Ou será que merece? Propostas com temas relevantes para melhorar o país, como saúde, educação e segurança foram pouco discutidas. Era um procurando defeito no outro. Sabemos mais uma vez que estão prometendo coisas que não irão cumprir mesmo. O povo até já se acostumou, infelizmente.

A sensação que temos é de que o país com as dimensões do Brasil, a educação, principalmente, não pode ser relegada a planos secundários. Os professores que ensinam são mal remunerados, os policiais que deveriam nos dar segurança, com o salário miserável que ganha, acaba se corrompendo e as vezes acabam metendo medo na população. A justiça, essa nem se fala, caminha a passos de tartaruga e não está acessível a todos Enquanto a sanha arrecadatória do governo não dá trégua.

Pagamos tudo em dobro. Se quisermos um ensino de melhor qualidade temos que pagar escola particular para nossos filhos. Se quisermos mais segurança em nossa rua temos que recorrer às empresas privadas, se não quisermos esperar por até um ano para conseguir uma consulta em especialidade temos que pagar convênios médicos, que cobram os olhos da cara. Kidureza hein, enquanto isso nossos nobres Deputados e Senadores desde o mês de maio, bem dizer, não trabalham ganhando e muito bem as nossas custas e temos, ainda que assistir bate boca na TV.

10 de outubro de 2010

>Amanhecer na serra

Imagens e vídeo J Araújo

Este é meu recanto de paz, onde minh’alma está calma e tranqüila
O cantar dos pássaros anunciando que mais um dia nasce para a honra e gloria do grande Criador de todas as coisas
Depois de uma noite bem dormida
Acordar com o som dos pássaros fazendo festa é poder dizer que momentos de felicidade existem

É também poder dizer que a natureza é perfeita demais aos olhos de Deus. O galo tenta dar o tom principal com sua voz grave e como rei do terreiro é apenas mais um a fazer parte da orquestra em mais um amanhecer na serra

E todos, em uma só voz, como dizendo que é hora de levantar para mais um dia de labuta para o homem do campo
O canto de cada um mesmo de forma diferente.
Onde o resultado final é uma sinfonia perfeita onde reina a paz e harmonia

Que me faz sonhar mesmo acordado
Diante de dessa orquestra sem maestro
Por vezes sentei na beira da cama;
e agradeci a Deus

Em poder contemplar este paraíso que
deixei um dia mesmo sabendo que sentiria saudade
Mas Deus é testemunha da minha confissão

1 de outubro de 2010

>Eu e o tempo

*Não quero ficar somente lamentando o tempo perdido
*Estou cada dia procurando o caminho da felicidade que:

*Uma noite sem querer bateu em minha porta quando o vento zumbia anunciando outro dia tristonho.

*Para minha surpresa, hoje
*Espero com ansiedade a chegada de uma nova primavera muito mais colorida

*Libertando-me das noites frias. Com isso, não quero;
*Ignorar o passado, mas sim deliciar cada minuto presente.

*Grandes momentos da vida podem ser percebidos em pequenos com gestos de carinho
*Recordo com saudade a infância distante: onde imperava a inocência.
*Através de atitudes simples estávamos prontos a retribuir o afeto recebido.

*Coragem, ah eu sei, hoje me falta a coragem de uma criança, e as aventuras de um adulto.
*Como voltar em meu tempo de criança novamente. Fecho os olhos e sonho

*Ignorar o ciclo da vida é ter medo de entrar no túnel do tempo,
*Olhar de novo as mesmas pessoas do passado no presente cheio de
*Liberdade e contar histórias outrora nunca imaginadas.
*Lamento, porém os atos de violência praticados por mentes,
*Ignorantes que não merece o nascer do sol.

Bonito é ser feliz
*Amanhã, hoje e sempre.
*Recordar, sonhar e viver.
*Bonito é amar os outros e a si próprio.
*Oxalá todos amasse como te amo.
*Seríamos extremamente felizes
*Antes que o mundo acabe quando menos esperamos


Créditos

J. Araújo
Site: Notas & Notícias


Maio/2008

22 de setembro de 2010

>Na Birosca do Mineiro

webTinha um mineiro lá pras bandas de Barbacena que tinha uma birosquinha, que ganhou fama nacional e internacional, pois tudo o que você precisasse, encontrava na danada da birosca. De queijo, passando por lingüiça e torresmo, até peças para BMW, Ferrari e Boeing 737. Era incrível!
Um carioca ficou sabendo da birosca e entrou numa de sacanear o mineiro. Carioca tem fama de sacaneador. Embarcou pra Minas e se dirigiu para a birosca e, chegando lá ocorreu então a seguinte conversa:

- Aí meu chapa, ouvi dizer que nesta birosca tem de tudo!
- Pois é, tem umas coizinhas sim sinhô ...
-Tem PODELA?
O mineiro, meio surpreso :
- Hoje eu num tenho não, mas, se o Sinhô passá aqui amanhã, eu vou tê...
- Legal, então amanhã eu passo aqui.
O carioca saiu deixando o mineiro encafifado.
Não era pra menos, o carioca havia inventando a palavra PODELA lá na hora, só pra sacanear o botequeiro.

- Podela, podela, podela, que trem é isso sô? - pensou o mineiro.
No final da tarde, fechou a birosca e saiu a andar e perguntar se alguém sabia o que era podela, mas, ninguém sabia.

Com medo de que sua birosca perdesse a fama, o mineiro desesperado foi para casa, tomou umas pingas, comeu uma tremenda feijoada com torresmo e chouriço, e fechou com uma bela sobremesa de doce de batata-doce.

Acordou de madrugada com uma tremenda dor de barriga, foi no banheiro e mandou aquele barro, nem ele conseguia aguentar o mau cheiro.

Colocou aquela coisa num forno bem quente e, após algumas horas, tirou já bem seco e moeu até virar pó e empacotou.
Amanhecendo o dia, pegou o pacote e foi pra birosca. Pouco depois chegou o carioca louco para ver a cara do mineiro dizendo que não tinha sua encomenda.

- E aí mineiro, conseguiu a minha encomenda?
- Consigui sim sinhô, tá aqui, o sinhô da uma provadinha só prá vê si tá certo.
O carioca cabreiríssimo:
-Tá legal, me dá aí, e puto da vida, encheu a mão daquele pó colocou na boca e disse:
-Pô, meu irmão, isto aqui é merda!
E O MINEIRO COM TODA CALMA RESPONDE:
- Merda não, sinhô! É o "PÓ DELA".
colaboração: Marilia Sant' Ana Ribeiro

7 de setembro de 2010

>Boteco Mineiro

webO mineirinho entra num boteco e vê anunciado acima do balcão:
Pinga_______ R$ 1,00

Cerveja______ R$ 2,50


Pão de queijo__R$ 2,00


Sanduíche de galinha___ R$ 3,00


Acariciar órgão sexual___R$ 5,00

Checando na carteira para não passar vergonha, ele vai até o balcão
e chama uma das três garotas que ali estão servindo:

- Ô moça, faz favô....

- Sim? - responde ela com um sorriso lindo -Em que posso ajudar?

- É ocê que acaricia os orgão sexuar dos freguês?

- Sou eu mesma... - responde ela, com voz 'caliente' e um olhar bem sensual.

- Então, ocê lava bem as mão, ki eu quero um pão de quejo!


Nóis é jeca, mas nóis tem giene!


(colaboração da amiga Marília Ribeiro Sant' Ana)

29 de agosto de 2010

>Essa é boa

Imagem webZé Minerin, enfermeiro de Juiz de Fora, foi convidado pelo médico para tomar conta do consultório por três horas. Quando ele voltou teve uma surpresa.
- E então Zé, tudo tranqüilo?

- Tudo dotô, atendi treis pacienti. O primeiro tava cum dor di cabeça i receitei paracetamol. O segundo tava cum indisgestâ e eu dei Guronsan. O médico, empolgado e feliz da vida, perguntou.

- E o terceiro Zé?

- Dotô, o terceiro tava sentadim, aí entrô uma muié muito bunita. De repente ela arrancô as rôpa tiro tudin, e gritô: "Ajuda eu! Faiz cinco anos que num vejo um hômi!"

- E o que você fez zé? -  perguntou o médico.

- Uai, dotô! Carquei colírio no zói dela, né mes?

Adaptado da Revista Metrópole

24 de agosto de 2010

>Material indesejado

IMAGEM WEB

As 22 toneladas de lixo em decomposição encontradas pelo IBAMA e pela Receita Federal dentro de um contêiner no porto de Rio Grande (RS) foram enviadas de volta ao porto de Hamburgo na Alemanha. O lixo foi embarcado sábado, (21/08) no navio Rio Negro de bandeira alemã. Segundo o IBAMA, a exportadora é a chinesa Dashan, de Hong Kong, e o material é oriundo da República Tcheca. 


No ano passado, no mesmo porto de Rio Grande, e também o porto de Santos já havia recebido 89 contêineres com cerca de 1,4 mil toneladas de lixo tóxico, domiciliar e eletrônico vindos da Inglaterra. Como podemos ver, os países desenvolvidos tratam o Brasil como se fosse seus aterros sanitários. Assim fica fácil impor regras de proteção ao meio ambiente enquanto vão jogando o lixo produzido no quintal dos outros. Isso é inadmissível, os culpados devem além de levar de volta a carga pagar multas de alto valor. Quem são os responsáveis, (importadores) no Brasil devem também ser responsabilizados.

A pergunta que fica é: desde quando estão descarregando lixo nos portos brasileiros? Será que todas as cargas foram interceptadas? Ao que sabemos nossos portos não tem estrutura para uma fiscalização rígida em tudo que chega. Via de regra as cargas são liberadas por amostragem. Ao que parece isso é apenas a ponta de um iceberg, de lixo é claro! Com a palavra as autoridades.

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