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>Enquanto isso, a população amarga uma longa espera

Arquivo pessoal
Que a saúde em Campinas está um caos todo mundo sabe.  Nem mesmo a vinda dos médicos do programa “Mais Médicos” do governo federal resolveu o problema da falta de profissionais na cidade. Só ouvimos falar que o governo está tomando providencias para melhoria no atendimento, é uma área das mais críticas. O prefeito Jonas Donizete, (PSB), depois de mais de um ano ainda não conseguiu resolver o problema. Afinal de contas é nas unidades de saúde que a população vai à procura de assistência médica, lida com a vida de pessoas, um dos bens mais preciosos. 

O secretário de Saúde do município Carmino Antonio de Souza, apesar de várias promessas, não tem conseguido resolver nem mesmo os problemas estruturais das unidades de saúde. Fala-se em construir um Pronto Socorro Regional, enquanto isso não se consegue terminar o Pronto Socorro Suleste, está com suas obras paralisadas ha mais de dois anos? É um espaço abandonado que serve como esconderijo de usuários de drogas, segundo os moradores da área. Caso seja construído como será gerido se não tem profissionais nem para as unidades hoje existentes. 

As reclamações são constantes, nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), onde faltam medicamentos além de profissionais, principalmente médicos. Nos PSs (Prontos Socorros), que de pronto só tem o nome, alguns funciona graças às horas extras pagas para funcionários de outros centros saúde que trabalhem nas horas de folgas  nessas unidades, o PS São José é um exemplo desse tipo de expediente.

Mas, o que pouca gente sabe é; para funcionar, as unidades de saúde necessitam de materiais esterilizados para vários procedimentos, e isso depende das autoclaves (são máquinas que esteriliza os materiais e gazes) para procedimentos. E isso está cada vez mais difícil de ser feito. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, o Distrito Saúde Norte, com 14 unidades, apenas 4 máquinas estão em funcionamento, no Distrito de Saúde Sul, com 16 unidades, apenas 4 estão funcionando no Distrito de Saúde Noroeste, com 13 unidades somente 2 esterilizadoras funcionam, as demais estão quebradas aguardando manutenção que nunca chegam. Existem equipamentos que estão parados há mais de um ano.

Não estão computados nesta lista os Distritos de Saúde Leste e Sudoeste dos quais não foi possível obter informações de quantos equipamentos estão funcionando. Enquanto isso, a população que depende do serviço de saúde amarga uma longa espera para ser atendida mesmo nas urgências, especialidades nem se fala, é quase impossível. Isso quer dizer que o colapso na saúde não está restrito apenas a falta de médicos e outros profissionais, mas também de equipamentos básicos que, muitas vezes, compromete o atendimento dos pacientes que necessitam de assistência.  
(a) J Araújo

Comentários

  1. Infelizmente o povo é o que fica sempre sendo a 5ª roda da carreta e está sempre a esperar, esperar e nada... Pena! abração,chica

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