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| Imagem ilustrativa |
Segundo os relatos, as participantes foram direcionadas para áreas utilizadas como baias e estábulos de cavalos. Vídeos e imagens divulgados nas redes sociais mostram serragem no chão, divisórias típicas de cocheiras, forte odor e forração improvisada com lonas.
As mulheres afirmam que a estrutura encontrada não correspondia às informações repassadas previamente, que indicavam alojamentos adequados para recepção das delegações.
Uma das participantes diz no vídeo:“Este é o espaço ao qual foi designado para a Marcha Nacional das Mulheres Negras. Aqui é uma cocheira. Há serragem para esconder o cheiro. A gente sabe que, há menos de duas semanas, teve recepção aqui para venda de gado. Mulheres negras não podem ser tratadas assim.”
Outra afirmou:“Não marchamos para repetir a lógica colonial. Receber mulheres negras em estábulos é uma violência simbólica e material.”
Segundo os relatos, os cavalos teriam sido retirados do espaço pouco antes da chegada das delegações. As denunciantes contestam a versão de que o local estaria desativado há meses e afirmam que a limpeza foi feita de forma apressada.
Veja o vídeo:
Mulheres denunciam que foram alojadas em estábulos durante a Marcha Nacional das Mulheres Negras em Brasília.
Fonte: Jornaldacidadeonline

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