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1 de novembro de 2021

Senador Davi Alcolumbre, enrolado até o pescoço por acusações de 'rachadinha' segundo a Revista Veja

Imagem web 

Opinião: J Araújo 

Eu não gostaria de ficar escrevendo sobre somente sobre política, mas...Não tem jeito, é da política que vem os assuntos que afeta diretamente nossa vida. 

O assunto do final da semana passada e deve ser por mais alguns dias é o caso de um político que tem dado o que falar, é o caso do senador Davi Alcolumbre, presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), do Senado Federal. O nome do mesmo está envolvido até o pescoço em mais um escândalo. Quem será que se habilita a segurar essa batata quente? 

Sim, ele mesmo que já era notícia por estar sentado há mais de três meses sobre o nome do ex-ministro da justiça André Mendonça, nome esse  proposto pelo presidente da República para a vaga de ministro do STF, vaga essa deixada pelo ministro Celso de Mello, que se aposentou. 

Mas o senador Davi Alcolumbre, já era notícia é voltou a ser porque um primo seu foi preso com uma certa quantia de dinheiro e não declarada e por ser dono de  um aeródromo que segundo investigações da Polícia Federal era usado como ponto de apoio para distribuição o tráfico internacional de drogas. 

Mal o senador teve tempo de explicar sobre seu primo, surge uma reportagem bomba da Revista Veja, sobre o envolvimento o nome do senador para desvio de dinheiro público, com seis funcionárias que faziam parte de seu gabinete como com salários que variavam de R$ 4.000 a 14.000, até aí nada demais se trabalhassem, é  direito de qualquer político eleito nomear pessoas para trabalhar em seus gabinetes, não é  ilegal e tem uma verba específica pra isso. 

Porém elas mesmas recebiam uma quantia ínfima desses valores sem trabalhar, na verdade eram usadas como manobra para  desviar a verba de gabinete. Isso tudo ficou comprovado com documentos, isto é, contracheques demonstrando que tais pessoas foram realmente contratadas pelo gabinete do senador. 

Mesmo diante de todas as provas e depoimentos das mesmas o senador insiste dizendo que é armação e perseguição política. Assim fica fácil se livrar das acusações que estão sendo feitas. Por muito menos que isso tem gente presa por darem suas opiniões. Enquanto isso por suposição outros políticos da direita são acusados da famosa rachadinha é assim que é chamada tal prática. 

Como o senador tem foro privilegiado só pode ser julgado pelo STF, mas antes de tudo, no devido processo legal, ter que  passar pela  PGR, Procuradoria Geral da República e na sexta-feira, Augusto Aras informou que buscará obter dados para complementar os depoimentos e documentos apresentados pela reportagem. A coleta inicial de provas costuma ser feita em uma apuração preliminar, chamada de notícia de fato, instaurada na própria PGR. 

A partir dela, o procurador-geral decide se pede ao STF a abertura de um inquérito contra o parlamentar ou se arquiva o caso. Com certeza o que a população brasileira espera é que a justiça seja feita e o senador responda se possível em todas as esferas. Confira aqui a reportagem da Revista Veja



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