Alguém sabe responder por
onde andam a (Abraji) Associação Brasileira dos Jornalistas
Investigativos; (ABI), Associação Brasileira de Imprensa e a (FENAJ), Federação
Nacional dos Jornalistas, que se dizem todas defensoras da classe e,
principalmente, da liberdade de imprensa? Da mesma forma a (OAB) Ordem
dos Advogados do Brasil, que existe para defender as instituições e a
classe dos advogados e suas prerrogativas?
Onde se ‘esconderam’ os
representantes destas instituições, enquanto Jornalistas e advogados tiveram
seus direitos e garantias violados e não se ouviu um pio dessas entidades por
meio daqueles que se dizem representa-los. Dá perfeitamente para ver que, na verdade, se
acovardaram diante de todos os acontecimentos.
Do mesmo modo onde andam
também os presidentes da Câmara e do Senado Federal, para sair em defesa de
deputados e um senador da República que estão tendo suas vidas devastadas por
suas opiniões e por ser apoiadores do governo do presidente Bolsonaro? Isso mostra
que os interesses escusos e as vaidades estão acima de tudo.
Por onde andam os defensores
das liberdades individuais, principalmente as entidades acima citadas? Não
vimos em nenhum momento esses órgãos se manifestar, parece que isso demonstra
um complô contra o poder executivo federal, ou seja, o governo do presidente
Jair Messias Bolsonaro.
Estamos assistindo um STF
agindo como poder supremo, a ponto de investigar, prender e julgar. Isso nunca
tinha acontecido no Brasil, mesmo nos tempos em que se diz que o país vivia em
um regime dito ditatorial. Sendo o STF uma instituição existente para defender
a CF e sua aplicação, isto é, onde o cidadão poderia e deveria confiar sabendo
que ali se praticava a verdadeira justiça.
Infelizmente não é isso que
estamos vendo. A corte começou a agir politicamente e como muito bem disse
Guizot,
um político e historiógrafo francês.
“Quando a política penetra no recinto dos tribunais, a Justiça se retira
por alguma porta”. Isso está acontecendo no Supremo Tribunal Federal. Podemos
ainda citar Rui Barbosa. “A pior
ditadura é a ditadura do Judiciário. Contra ela não há a quem recorrer”.
São muitas perguntas e faltam
respostas. Por muito menos estas instituições já divulgaram notas de repúdio na
imprensa para chamar a atenção do povo brasileiro. Lamentável o silêncio delas
e outras neste momento.
(a) J
Araújo
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