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28 de outubro de 2020

Tentar normalizar a homossexualidade é dizer que as Sagradas Escrituras são falsas

Imagem web

Um assunto que tem dado o que falar nos últimos dias foi a declaração dada pelo Papa Francisco e recentemente divulgada no novo documentário “Francesco”, na qual ele se mostrou favorável à união estável entre homossexuais, e isso tem gerado reações no meio cristão de modo geral, incluindo católicos e evangélicos.

“Os homossexuais têm direito de estar em uma família. Eles são filhos de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deve ser expulso ou infeliz por causa disso”, disse Francisco em depoimento para o documentário.

“O que precisamos criar é uma lei de união civil. Dessa forma eles são legalmente contemplados”, acrescentou o papa. “Eu defendi isso”.

"Impensável à luz da Bíblia

Mas, a resposta a tal declaração está surgindo e na fala de um líder renomado, como o pastor e evangelista Franklin Graham, que atualmente é presidente da Associação Evangelística Billy Graham e também da organização de ajuda humanitária ‘Bolsa do Samaritano’.

Graham foi enfático em apontar que o apoio de Francisco à união civil entre homossexuais está em desacordo com a Bíblia.

“Acho esses comentários do Papa impensáveis ​​à luz da Palavra de Deus”, destacou o pastor em um texto publicado em sua página oficial do Facebook. “A Bíblia ensina que quando Deus criou a raça humana, ‘Ele os criou, macho e fêmea, e os abençoou...’ (Gênesis 5: 2)”.

“A primeira família consistia em um marido e uma esposa, depois em seus filhos, que é como Deus define a unidade social mais básica da sociedade, a família. A Bíblia deixa claro que Deus desaprovava quando ‘as mulheres trocavam as relações naturais por outras contrárias à natureza; e os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e foram consumidos de paixão uns pelos outros...‘ (Romanos 1: 26-27)”, acrescentou.

O pastor ainda lembrou que ter um posicionamento bíblico sobre a questão não envolve intolerância e sim a expressão do amor de Deus, mas reafirmou que é preciso reconhecer o pecado para então enxergar a salvação.

“As Sagradas Escrituras são claras: o amor de Deus é totalmente inclusivo. Ele ama cada pessoa, sejam quais for as escolhas que tenhamos feito que sejam contrárias ao Seu padrão”, explicou.

“Todos pecaram …’ (Romanos 3:23) e isso inclui a mim. Mas as Boas Novas são que Jesus Cristo veio a essa terra para salvar os pecadores levando nossos pecados sobre Si mesmo até a cruz onde sangrou e morreu, foi sepultado, e Deus o ressuscitou ao terceiro dia.

Para que sejamos salvos, Deus requer que nos arrependamos de nossos pecados, o que significa que devemos nos afastar desses pecados, deixá-los para trás e colocar nossa fé e confiança em Seu Filho, Jesus Cristo, que pagou a penalidade pelo pecado”, acrescentou.

Graham continuou seu raciocínio, explicando qual é a gravidade de tentar normalizar a homossexualidade.

“Tentar normalizar a homossexualidade é dizer que as Sagradas Escrituras são falsas, que nossos pecados realmente não importam e que podemos continuar vivendo neles. Se isso fosse verdade, então a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo não teriam sido necessários. A cruz não teria sido em vão. Ninguém tem o direito ou a autoridade de banalizar o sacrifício de Cristo em nosso nome”, alertou.

“Sim, Deus deixa claro que nos ama e deseja que sejamos parte de sua família, mas também nos diz como isso pode acontecer. A Bíblia diz: ‘Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam apagados, para que venham tempos de refrigério da presença do Senhor’ (Atos 3:19)”, acrescentou.

Reação católica

Um arcebispo católico também respondeu às declarações de Francisco, destacando que as palavras do papa parecem revelar uma intenção separatista.

“Jorge Mario Bergoglio [Papa Francisco] está tentando forçar alguns cardeais e bispos a se separarem da comunhão com ele, obtendo como resultado não o seu próprio depoimento por heresia, mas a expulsão dos católicos que desejam permanecer fiéis ao perene Magistério da Igreja. Essa armadilha teria o propósito — nas supostas intenções de Bergoglio e seu “círculo mágico” — de consolidar seu próprio poder dentro de uma Igreja que seria apenas nominalmente ‘católica’, mas na realidade seria herética e cismática”, disse o arcebispo Carlo Maria Viganò.

Reprodução

“Esse engano conta com o apoio da elite globalista, da grande mídia e do lobby LGBT, para o qual muitos clérigos, bispos e cardeais não são estranhos”, acrescentou.

Viganò alertou também que os bispos que se pronunciassem contra o papa poderiam estar “se arriscando”, podendo sofrer ações judiciais ou perdendo seus cargos na igreja.

“Um pronunciamento dos bispos contra Bergoglio em uma questão como a homossexualidade poderia levar a autoridade civil a processá-los criminalmente, com a aprovação do Vaticano”, alertou".

Como podemos ver, estamos passando por tempos terríveis em que até mesmo, o papa quer ficar ao lado do politicamente correto que é o famoso 'estar na moda', mesmo que para isso precise 'rasgar’ as Escrituras Sagradas. Não vimos uma palavra do papa saindo em defesa da igreja quando prédios da instituição foram incendiados no Chile.

(a) J Araújo

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