Estamos chegando em mais um final
de semana, clima pesado com referência à política brasileira. Tivemos as mesas
diretoras, tanto da Câmara dos Deputados, quanto do Senado, ocupadas pelos
parlamentares de oposição que não aguentavam mais ouvir as promessas dos
presidentes das duas casas legislativas não ser cumpridas.
Depois das manifestações do dia 03, onde milhões de brasileiros foram às ruas das principais capitais brasileiras pedindo justiça e liberdade e o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes e votação do projeto de anistia para os presos do (08) de janeiro.
No dia seguinte o ministro Alexandre de Moraes, decreta a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, esses parlamentares, pressionados por suas bases eleitorais se viram sem saída e resolveram protestar ocupando a mesa diretora das respectivas casas obstruindo todos os trabalhos.
Foram ameaçados de suspensão de seus mandatos pelo presidente Hugo Motta, que ainda ameaçou de chamar a polícia legislativa para desocupação à força. Depois de muitas reuniões ficou acordado que ele vai pautar colocar em votação o projeto de "fim do foro privilegiado' na próxima terça-feira, 12 para apreciação do plenário.
Diante desse compromisso com as lideranças os parlamentares desocuparam a mesa diretora confiantes na palavra do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Fico com um pé atrás diante desse compromisso assumido porque esse senhor não é de confiança. Já ficou provado que outras vezes ele já deu a sua palavra e não foi cumprida.
Pelo visto o compromisso dele não é com o país, mas sim com ele mesmo é com a proteção de sua família que tem 'uma extensa ficha' nos arquivos do STF, prontas para ser desarquivadas a qualquer momento, caso ele pautar qualquer projeto que interfira nos poderes da côrte que hoje controla os demais poderes na figura de Alexandre de Moraes. Vamos aguardar! Espero estar errado de acordo com os meus cálculos.
Vamos aguardar até a próxima terça-feira.
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