Ontem o Brasil viveu um dia histórico com a ocupação das duas
casas legislativas, Câmara dos Deputados e Senado Federal, suas Mesas
Diretoras, foram ocupadas simultaneamente pela oposição.
A mesma exige que os presidentes de ambas as casas, Câmara
dos Deputados, Hugo Motta e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, coloquem em
votação projetos de leis que aguardam a apreciação do plenário de cada uma das
casas.
Segundo os líderes da oposição todas as tentativas de diálogo
com os respectivos presidentes foram infrutíferas até o momento e o último
recurso encontrado foi a ocupação das mesas Diretoras que somente serão
desocupadas depois que as reivindicações forem atendidas e entre as
reivindicações são:
• Anistia aos condenados do 08 de janeiro
• Fim do foro privilegiado
• Impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Os parlamentares que ocuparam a mesa diretora da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal e defendem o que chamam de "pacote da
paz" e, afirmam que somente assim o Brasil voltará à normalidade
democrática.
O país está constantemente no noticiário internacional,
principalmente, pelas atitudes do ministro Alexandre de Moraes, o único até o
momento sancionado pelo governo americano por meio da lei Magnitsky, os demais,
Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Carmem Lúcia, Flávio Dino e
Cristiano Zanin tiveram apenas seus vistos revogados.
Domingo dia 03 de agosto, milhares de pessoas tomaram as ruas
de várias capitais brasileiras para pedir por justiça. No dia seguinte,
segunda-feira (04), o ministro Alexandre de Moraes, em 'retaliação', decreta a
prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, que já tinha restrições e
está usando tornozeleira eletrônica.
Isso aconteceu no mesmo dia em que surgem novas denúncias com
vazamentos de mensagens de dentro do gabinete do próprio ministro que na época
presidia o TSE, (Tribunal Superior Eleitoral). Teve ainda a detenção do Senador
Marco Duval, no Aeroporto quando retornava de viagem com sua família de férias
vindo dos Estados Unidos, nele também foi colocada tornozeleira eletrônica.
Diante de todos esses acontecimentos Brasília está
fervilhando. Os presidentes da Câmara e do Senado vão fazer o que? Agora é hora
das perguntas.
• será que vão recorrer ao STF para que o Senado e a Câmara
sejam esvaziados?
• será vão chamar solicitar a polícia legislativa que retire
os parlamentares?
• ou vão negociar com as lideranças partidárias e ter coragem
de pautar os projetos de leis exigidos?
Em última análise. Pode ser também que se acovardem para
ficar de bem com o sistema que ambos aparentam servir.
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